Velha
Eu, na velha mania,
de sentar lá fora e repousar a visão no horizonte
Pincelando o pensamento, como um guache misturando entre a tela,
recitando passado e futuro no mesmo verso
Enquanto o presente, passa diante das horas,
sendo levada pelo vento
Voando entre as nuvens cinzentas de outono
Caindo sobre mim, as incertezas, como gotas de chuvas,
que caem sobre o telhado agora, cada vez, mais tensas!
Não é apenas uma casa velha.
É uma história construída no tempo.
Um pouco de tudo.
Um pouco de muitos.
Assim vejo nas antigas moradas,
Um livro sem letras
Que a vida escreveu.
Tire a figura humana das relações afetivas e conseguirás enxergar de verdade que aquela velha concepção que o homem foi feito para a mulher e vice-versa é simplesmente ilusória. Assim, compreenderás que, o amor verdadeiro, independe do gênero, e que esse foi criado apenas para que o ser transitasse entre as diferentes espécies e aprendesse a amar.
Tanta deseducação, tanta coisa pra mudar, e vem sempre os 'mesmos urubus' com a velha mentalidade desqualificada a tentar fazer a cabeça de pessoas já tão estragadas pela desinformação. Porém acredito na mudança!!!
Cada canção nesse disco tem uma história. Guardo todas - como uma velha guarda na penteadeira pó de arroz vencido, bibelôs de louça, fotos de amores antigos esmaecidos pelo tempo
Quero educar uma Criança, aguardar até que fique velha, para saber se minha maneira de pensar estava correta.
Parece mais com a velha culpa visceral
Que apesar da fina tese intelectual,
Só se cura mesmo com arrependimento.
Papo cabeça
Na calada da madrugada embriagada
subindo na lastima o morro da Velha Anastácia
apunhalada, envergonhada ela...
Discriminada não pensa em nada está na estafa na prerrogativa
da desenfreada caminhada, bota pra marcha, marcha...que a pegada
vai mais alem quando assim chegar em casa!
Na beira da vala faltam palavras, sobram escadas, escamas...
infiltradas, atrofiadas, doentias.Uma tonelada carregada nas costas de cá pra lá daqui pra cá em um simples cubículo chamada cabeça...consciência.
Curitiba não tem rima;
Porto Alegre tem aquela velha história que agente costumava se lembrar na beira daquele rio que parece um mar, aquele lugar... Era só tu e aquela guria que sabia que não queria voltar para aquela cidade cinza,,, que não tem rima...
Ela sonhava com a Redenção
Ventos
Que um dia sopre em meus ouvidos o murmurar da velha canção e que traga logo de volta toda essa sua alegria e acorde a minha fantasia que fará adormecer aquela nostalgia.Que um dia este mesmo vento leve pra bem longe as coisas ruins das quais me judia e que a velha canção faça todos caminhar na mesma direção em prol da fuga da desilusão
Vazio mal ocupado
Eu tenho essa sensibilidade de tinta velha.
Eu sempre tive isso aqui incorporando minhas veias em vez de sangue, e sempre que percebo que minha ave velha e triste inventa de sair pela garganta esmagando minhas tripas e sufocando meu ar, eu me seguro até encontrar um lugar vazio e escuro para engolir com uma dose forte de álcool a ave infeliz que tenta de alguma forma sair, demonstrando um outro eu que tão pouco existe, e sim ele existe.
Mas não, ele não ira sair,não é a hora de me desmanchar em lágrimas com plateia e falsos aplausos, num momento tão egoísta e tão meu.Tão seu, meu.
Agora sinto a garganta ardendo, invento uma gripe com a desculpa da inflamação, que joga fora uma grotesca dor de solidão, sim isso acontece quando se sufoca tudo dentro de si,sem arrependimentos ou reclamação volto pro meu quarto bebo um pouco de remédio querendo que cure a dor que machuca o meu coração, acendo um cigarro e paro por alguns segundos de sentir.
Já que em mim essa dor quase não para... e se para nem repara.
Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar contigo novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Entre o som do silêncio