Velha
Seja aquela velha tormenta, que quando levanta cedo e sai à rua, seus inimigos os veem e maldizem mais uma vez o motivo do seu sucesso, que a sua astúcia, benevolência, humildade e fé nunca falte perante os seus desafios... Se torne o invencível obstinado que todos querem ser, porém devido a inveja e a sua falta de brilho próprio, não os permitem chegar onde querem ou onde você está. O mundo é seu, pois filho do altíssimo tú és !!!
Estou me tornando uma velha covarde. Onde anda a fé que eu não preciso alardear que tenho, mas que sei que é forte e é o que mantem em pé. Estou covarde como um rato acuado no canto da parede, assustada e trêmula. Ao mesmo tempo que me sinto a menor das criaturas me imbuo no papel de Deus, pois sugiro a Ele que já estou pronta para ir embora...
Toda manhã ensaio ficar na cama até que durma o sono eterno, prometo que não vou mais olhar nenhum recado em qualquer rede social e não cumpro o que me proponho a fazer. Estou cansada de tanta violência, de tanta covardia, de tanta falta de amor...estou cansada de estima, abraço e beijos virtuais.
Sei lá se estou ficando velha ou sábia. Mas o fato é que metade das coisas que tinham importância para mim, hoje não tem mais. Não sinto vontade nem necessidade de mudar ninguém. Sinto um prazer inenarrável quando estou só. Não atendo celular, não recebo visitas, ignoro qualquer barulho que não seja o som da minha própria respiração...Desfruto de pequenos prazeres como se estivesse abrindo os olhos pela primeira vez. Tudo é tão igual e eu consigo ver diferença. Aceito as ocorrências da vida como testes para a minha paciência. E até nas vezes em que preciso descer das tamancas, mantenho o elã.
A idade nos tira muita coisa, mas nos dá outras infinitamente melhores.
Eu mergulho no meu eu interior
Guardo minhas mágoas em uma mala velha e vazia
Coloco um sorriso no rosto
Como se a ferida que deixe aberta dentro de mim fosse fechar,
desaparecer
Se não der certo amanhã, não tem problema
Eu tento de novo
Eu não desisto
Eu faço
Eu desfaço
E acima de tudo,
eu me refaço
As pessoas não perdem a velha mania de dizer coisas para prejudicar o próximo. Esquecem que suas palavras de maldição serão contra si mesmas, e que os outros serão sempre maiores que sua infâmia.
VELHA CASA
A velha casa na beira da estrada
hoje sem cor, parede derrubada
nada, sobrou do existir...
Mas ali, em época passada
vidas foram projetas
e suas passadas fizeram sorrir.
A velha casa, teve suas glorias
que hoje faz parte da historia
que ninguém pode destruir...
Ali, nasceu filhos e filhas
projetou-se pela vida seguida
e vivem lembranças por ai.
A velha casa na beira da estrada
ainda protege vidas desgarradas
que voam pelo seu existir...
Uma vez e outra, vida cansada
calada com poucas palavras
em repouso, passa a noite ali.
A velha casa na beira da estrada
hoje quieta sem burburinho
guarda momentos em seu existir...
A noite, te gela calada
o sol te aquece o abandono
só as estrelas, arriscam-lhe um sorrir.
Antonio Montes
Para não dizer que não falamos das flores, falemos dos catadores
Lá vai João.. .
Roupa velha, rasgada e suja , até cheirando mal;
João sempre quis ser alguém, nunca quis ser o tal;
Firme, decidido, vai ganhando seu pão;
às vezes saco nas costas, outras carrinho na mão;
lá vai ele levando tudo, sem prestar muita atenção.
Lá vai João...
dizem dele : vagabundo , drogado e até beberrão;
confundido, como louco, mendigo e ladrão;
ele não tem empregado, nem tão pouco patrão;
João, dá sua vida pra o mundo, é sua contribuição.
Lá vai João...
Leva pra casa o lixo: meu, teu e de todo bicho;
lixo de todo bicho homem,
que sai espalhando sujeira por todo lugar onde comem;
para não perder o freguês, leva tudo de uma vez;
leva o lixo e o reciclável; lá vai ele fazendo a política do amigável.
Lá vai João...
Homem de utilidade pública;
homem que seu ganha pão está ligado intimamente a sujeira, deixada pelo chão;
aquele lixo que iria pra o esgoto, pra mata ou ribeirão;
é bom aqui dizer com palavras mais amáveis, que João é catador,
mas é de recicláveis .
Lá vai João...
Esse moço não vai ao médico;
diz não ter tempo; finge não adoecer;
lá naquela UBS, nunca vai aparecer;
quando sente alguma coisa vai se virando com sua fé;
pede forças a DEUS, no outro dia está de pé.
Lá vai João...
Quando descobrem onde ele mora, de tudo tem que aceitar;
desde aquele sofá velho, até o televisor antigo, que não têm onde jogar;
depois esse mesmo povo poem-se a lhe denunciar.
Ai sim, vem a sanitária, o povo da zoonoses
e até a psicologa vai com ele conversar;
mas ninguém desse povo quer realmente ajudar.
Lá vem João...
João fora despejado até mesmo por sua gente,
agora só no meio do lixo é que feliz se sente;
Acabou o profissional, o colaborador;
aquele catador, virou um transgressor;
João agora é taxado como acumulador.
Pergunto agora a você que essa bobagem está lendo,
se continuará fingindo que os Joões não está vendo.
Já sei quanto é difícil, essa história mudar
mas o importante hoje, é começarmos a conversar
falando sobre a lida de joão, os joões podemos ajudar.
Se não gostou deste texto peço aqui seu perdão, porém
o mais importante é falar sobre João.
Jailton- 05/2015
Um belo dia acordamos para uma nova manhã e procuramos...
Onde está a velha ferida? A dor que críamos passar jamais?
Ficou perdida na noite e lá concluiu sua missão de sangrar e sangrar...inflamar e inflamar...até que finalmente virasse cicatriz
que o tempo desbotará cada vez mais...
E quando for uma tênue marca, servira para, vagamente,
lembrar-nos do que foi e para que nosso coração exulte
ante esse novo tempo de esquecimento e paz.
Cika Parolin
“A Humildade é a irmã mais velha da sabedoria. Pode até ser que você encontre um homem humilde que não seja sábio, porem você jamais encontrara um homem sábio que não seja humilde.”
"Sinto me como uma lança velha
Temido por alguns
Substimado por todos
Vivo assim ; sem a dor de ter vivido .
A ferrugem da Fadiga rouba minha virtù
As ferridas que causei já não me lembro
Talvez seja tristeza ou solidão
Vivo por ironia do destino.
Não rasgo , nem brilho
Sou apenas uma história de ficção
Um ser bélico já sem efeito.
Sou a lança de dois gumes sem palavras
A exemplificação do autrora já esquecido Um garato propaganda da velha prataria."
Sou daqueles caras simples que nos finais de tardes ando de calça e chinelo,camiseta velha e cabelo despentchado.
uns fones de ouvido com aquela música
que me faz lembrar você.
Um sorriso no rosto e uma satisfação enorme em saber que você faz parte da minha história
É, meu amor, eu já não entendia o que tínhamos e você complicou tudo quando veio com aquela velha história do ''não sou o suficiente pra você''.
Você complicou.
Jogou fora o que nunca tivemos,mas que poderíamos ter.
Empurrou pra de baixo do tapete aqueles textos de amor que te escrevia nas minhas noites de insônia.
Amassou meu coração e jogou da janela do decimo nono andar.
Perdeu um tempo enorme tentando me provar que me amava, só pra me sentir amada ao seu lado. O lado que, na verdade, não sentia nada.
Ah meu amor, se você soubesse o que eu poderia ter feito por nós, o que eu poderia ter sido a mais, ainda estaria aqui tentando me convencer que sua vida é sem graça demais sem mim.
Ano novo! Vida velha.
Todos os anos gosto de promover uma limpeza mental onde proponho o seguinte:
Renovar nossas praticas diárias com mudanças de atitude. Onde o principio de toda a mudança é adotar novo comportamento que julgo primordial numa evolução: Decidir a partir do agora não julgar nada no dia-a-dia. Livrar-se das velhas atitudes, Ao deitar-se ter como oração a limpeza da mente afirmando que oque foi feito de errado a partir daquele momento serão todas perdoadas. Ter a certeza de que somos esperiênciadores de tudo que há na vida e que somos eternos aprendizes.
Rasgar ainda que em pensamento, ou queimar tudo que está em excesso e ter o propósito de não acumular nada, nem sentimentos principalmente os medíocres.
Carregar como metas mentais só o Amor e a paz, deixando de lado a não aceitação de adjetivos preconceituosos ou depressivos. Nunca permitir que o outro seja nem coadjuvante nem mentor de qualquer coisa que possa perturbar nossa Paz.
Afirmarmos ainda, que somos o porteiro de nossas vidas e ter consciência de que só entra em minha vida alguém ou algo que EU decidir.
E o principal, manter como primeira atitude a dignidade, o Amor e a Paz. Onde nada será maior que tais propósitos.
A principal das principais é a doação. É o dando que se recebe, e amando o próximo igualmente a nós que seremos felizes, e não há no Universo lei de felicidade igual ou maior que esta.
Se bater saudades, me procure no velho banco da praça, ou até mesmo atrás da velha estação, se eu não estiver me procure naquele lugar que costumávamos sentar para pensar na vida. Mas se a tua saudade for maior, bata na minha porta sem hora ou qualquer desculpa planejada, apenas bata. Que por ti eu sempre estarei a espera.
Casinha velha
abandonada
na beira da estrada...
quantas histórias
tristes e alegres
ali foram vividas
talvez deixadas
até levadas
seguindo a vida...
mel - ((*_*))
Se não somos capazes de nos libertar de uma camiseta velha no fundo da gaveta, como podemos aspirar a liberdade interior?! Anote aí: hoje começa um novo tempo na minha vida!! Um tempo de liberdade interior e desapego.
O Jogo da velha
Era manhã ensolarada , a placa dizendo que o prêmio era de milhões acumulado piscava, e, o aglomerado de pessoas se formava na fila.
Olhei e lá estava uma velha senhora, não tinha quase nada, apenas uma bengala, uma sacola gasta pelo tempo, um óculos colado com fita isolante e um papel amassado com alguns números escritos; na certeza oitenta primaveras já tinha presenciado e da vida dizia que sabia apenas que a primavera passava bem rápido, mas que logo ela voltava com novas flores.
Dizia que sempre acreditou que podia ganhar a qualquer momento na loteria, desde que jogasse sempre , então assim o fazia todos os dias. Pensava que ganhando seria uma boa sensação, acreditava que as pessoas a respeitariam mais e que poderia ajudar a quem quisesse. Fazia a " fezinha" incansavelmente, se sentia segura e com sorte, assim cria que podia ser contemplada com o prêmio mesmo que não fosse possível aproveitá-lo por inteiro em seu restante de vida, mas, talvez o prêmio nunca viesse, mesmo assim ela apostava. Vi em seus olhos cansados rugas e um brilho de uma vontade enorme de ganhar aquele jogo.
A esperança era a aposta e a loteria era a vida e o jogo da velha estava feito, mesmo mudando os números a cada jogo, ela nunca deixou de acreditar.