Velha
Lágrimas
As lágrimas que hoje caem dos meus olhos
São iguais as pétalas de uma velha rosa
Por mais murcha que ela esteja
Jamais quer deixar aquela rosa!
Luto para não deixar cair
E quando menos espero
Lá esta ela...
Caindo sobre minha face.
Pergunto a ela o porque que caiu?
E “ ela “responde:
Você meu senhor
Estava precisando apena de um carinho
Para voltar a Sorrir!
Velha maldita
Tudo o que é bom ou faz mal ou é pecado,
Seja adultério, bebedices, carnaval ou malícia.
Nesta vida ou você é do céu ou do inferno,
Deixa-me falar mal dessa velha maldita!
Como é bom junto aos amigos revoltados,
Desabafar! Falando das sacanagens sofridas.
A infeliz mulher descarrega seu mau humor,
Acusando-me de ser um simples vigarista.
Depois que a separação estava consumada,
Veio querendo impedir uma nova vida agora.
Alega que eu não dou a devida assistência,
Esse diabo perturbador se chama sogra!
Não se satisfez em provocar a separação,
Quer me destruir por completo, se puder!
Sou um pobre genro que buscar ter paz,
Mas não terei enquanto essa velha viver!
VELHA MUSICA
Velha musica...
Ritmo do meu tempo
traz até a mim, lembranças
outrora jogada aos ventos.
Recordo-me do seu acorde
que hoje me faz recordar
da minha infância vivida
cifras que atiça, meu sonhar.
No aconchego de jovem vida
seu compasso, foram passos
determinando minha partida
em momentos de abraços.
Quando te ouço me acho
no ritmo desse sentimento
seu fruto a mim foram cacho
que flutua meus momentos.
Antonio Montes
Você já não anda mais com aquela roupa que tanto gostava porque ela está velha. E quando sua mãe estiver velha, não vai andar mais com ela ?
O mundo é feito também de arquétipos. Não é uma velha que é feia e sim a representação do mal como a bruxa que oferece a maçã envenenada para alguém, como em alguns contos infantis. Tolice querer filosofar em cima do óbvio. O que aparece na figura é apenas uma entidade hipotética irrepresentável em si mesma e, evidente, somente através de suas manifestações. Então é simples, não vale a pena discutir o indiscutível a não ser como alimento do ego de quem discute.
Bodega
Às vezes, no rústico balcão
de velha tábua enegrecida
o tempo parava…
Às vezes, o vento passava
e o papel de embrulho acenava
convidando o cliente
a absorver o aroma
pungente de couro curtido
que se irradiava no ar…
Só a velha balança parada
com os pratos vazios
ponderava o que havia
de sabor no denso langor
de algo invisível a indicar
que a tarde se dissipava
pesarosa a chorar…
E quando vinha freguês
Antonio, Maria ou João
de caderneta na mão
fiava o açúcar, a farinha,
num embrulho feito com arte
com dedos magros da mão
de um bodegueiro artesão!
É aquela velha história:
o amor não tem limites,
não se marca hora.
Se vive,
ou se não vive, não se perdoa...
porque a saudade se faz companhia
porque as lembranças não se esquece !
UMA VISÃO, PESADELO
Ela era velha, simples e horrenda.
Unhas compridas, cabelos grisalhos,
Voz semi-rouca, veste em frangalhos.
Tinha um olhar temível e frio,
Da boca, gemidos qual foz de um rio,
Amedrontavam, distantes pássaros no ninho.
Sua cabana agreste e escura,
Coberta de palha, escorada por lenha,
Ao centro de uma sala, uma mesa jazia.
Por cima, um signo: a serpente da magia.
Ao lado, um quarto, um altar e esteira,
Onde suas preces não eram de uma freira.
Falou-me tudo, de tudo:
Do nascer, do morrer.
Do homem, a ignorância
Haveria de sofrer.
Meu presente e meu futuro,
Sim! Um pouco eu pude crer.
Falou-me, ainda, sua voz sempre rouca,
Das provas que eu um dia iria sofrer,
Das lágrimas que eu chorei por tudo,
De momentos que eu vivi por nada.
Meu futuro... prometeu
A felicidade que eu a conheceria.
Doze badaladas ouvi tocar;
Gargalhadas, gemidos, árvore a se agitar.
Já se foram os espíritos – disse;
Só resta um altar.
Nele uma velha que o mundo desconhece
Flertou comigo por um tempo
E fez o meu sonho despertar...
Ouça antes de opinar em qualquer assunto, traga sempre coisa novas serás velha escola.
Leia mais e questione menos, ninguém veio por este mundo em vão.
Disciplina é a chave do sucesso!
ETA VELHA MODERNA!
Bom dia! Seja bem vindo ao meu lar.
Entre e fique à vontade, mas, por favor, não repare a bagunça.
Puxa vida, como sou distraída, nem nos apresentamos.
Mas então me diga, quem é você? Aliás, nem precisa, isso não importa pra mim. Não importa quem ou o que seja, eu já gosto de você; e também estou bem acostumada a receber todo mundo em minha casa sem sequer saber seus nomes.
Pois então eu irei me apresentar...
Bem, mesmo que você não me conheça já deve ter ouvido falar de mim.
Eu nasci e vivo muito bem aqui em São Paulo. Fui criada com muito carinho por muita gente e todos me amam, quero dizer, quase todos.
No início da minha vida eu era muito pacata, mas tive uma infância inesquecível. Tempo bom aquele. Eu era simples, sem muitos amigos nem inimigos, sem preocupações nem tarefas. Mas daí o tempo foi passando, eu fui crescendo, o mundo foi me conhecendo e eu fui conhecendo o mundo. Quantas coisas já fizeram por mim, até tornaram-me famosa! E por essa razão, hoje eu ajudo muita gente, sem preconceito ou preferência.
Sabe, o tempo mudou muito e com ele eu mudei também. Pra ser sincera, não gosto muito desse tal tempo; ele insiste em dizer que eu ainda não cresci o suficiente.
Como você pode ver, eu sou grande. Pois meu coração é bem maior do que o meu tamanho. E você acredita que ainda tem gente que me maltrata? Ainda bem que eu tenho amigos como você que me proporcionam muitas festas. Nesse caso, posso dizer que sou feliz.
Durante o dia eu trabalho bastante e apesar de todo meu estresse e agitação, sempre arranjo tempo para receber e acomodar todos os tipos de pessoas. E todas as noites procuro descansar, acalmar e assim me recompor para o dia seguinte. Mas sabia que eu não durmo? Pois quanto mais a gente dorme mais tempo a gente perde. E confesso que adoro receber meus amigos da noite também; afinal, fico mais bonita e atraente nesses horários. Tem gente que me faz companhia até o nascer do sol.
Olha, não vou falar minha idade porque você não vai acreditar; não aparento ter a idade que tenho. Mas sou muito velha e continuo "inteirona", cada vez mais interessante. E se quer saber, minha saúde está ótima; nunca me cansei. Porém às vezes fico triste com algumas coisas que acontecem aqui no nosso Brasil, e nem sempre eu posso ajudar. Fico muito preocupada. Mas com o tempo passa. Alguma coisa de bom o tempo tem que fazer, não é mesmo?
Enfim, eu sou tudo isso e mais um pouco. Desculpe-me por não poder falar mais, já ficou tarde. Mas não se preocupe, com o tempo você vai me conhecendo, se acostumando e aprendendo a conviver comigo. E nunca se esqueça: estarei sempre aqui para o que der e vier.
Boa noite e volte sempre!
Ah, o meu nome?
Eu sou a Avenida Paulista, muito prazer.
não estava mais suportando gostar tanto...aquela velha história perdendo sono, dormindo pouco pensando em vc minha saúde não estava suportando o peso de te levar na cabeça todos os dias, sem concentração eu só queria 10 minutos de sua atenção bastaria, e quando eu gosto sou intenso tento mostrar de todas as formas eu sei q exagerei gritando sua atenção...mas acho q devido ao medo vc poderia está afim mas nunca acreditou ou me deu credito para o q eu tinha guardado para vc...preferiu acreditar mais na minha maldade ....te entendo pois no mundo em que vivemos quem nunca sofreu uma desilusão amorosa mais eu estava disposto a parga o preço...eu não suporto só olhar para uma simples foto no facebok ou watss eu queria mais, sua presença é o bastante...guardei muitas palavras bonitas para esse tão sonhado dia aquele 10 minutinhos q eu precisava de sua atenção isso pra mim seria o bastante, talvez vc ache q sou mais q atravessou seu caminho e te deixou um vazio eu queria e quero bem mais...so te desejar não basta, precisava desse contato beijo na boca, corpo no corpo ...eu precisava de vc para compartilhar segredos,alegrias e tristesas...realmente vc é intensa..mas precisava daquelas 10 minutinhos...Rafaelle.
BOM DIA MEUS AMIGOS!!!
Cá estamos nós!
Vejam a velha figueira
Cada vez mais altaneira
E sua sombra companheira...
Ainda sem energia
Sem internet
Mas com alegria...
mel
O início do Trajeto
A porta de velha enferrujada estava trancada há muitos anos. Tantos, que mal sei dizer, tu chegaste e pôs a porta abaixo, ali estava eu machucada e muito ferida, gota nenhuma de sangue encontraste pois eu estava tão fria que emoção eu já desconhecia.
Olhei em volta, não acreditava em mais nada, estava certa e absoluta que iria viver só, por castigo em ser alguém que não merecia uma armadura tão firme e brilhante.
Tu me tiraste do quarto escuro e imundo, estávamos em uma estrada espinhosa que ao cruzarmos a linha de chegada encontraríamos a tesoura que cortaria nossos laços, e então decidi retroceder e ir pelo caminho da razão, encontramos outras armaduras que complementam as nossas proteções e sem elas seríamos alvo fácil.
Continuamos a andar lentamente, até encontrarmos o primeiro pedregulho, passamos por cima dele, e quando nossos pés tocaram o solo te vi ser lançada a escuridão no qual um dia já me encontrei, corri, fui lhe resgatar, me deparei com dois cadeados enormes, um era brilhante o outro enferrujado, ali estavam teus medos mais profundos e amores mais intensos.
Não abati-me quando lembrei que destes tua espada a mim, destruí o cadeado enferrujado e o outro abriu-se, te encontrei calada e cheia de sangue, dei-te uma flor e um beijo.
Todas as cicatrizes fecharam-se, e a espada? – É o amor que sinto.
...e ai a gente acorda um ano mais velha!
A primeira coisa a fazer é correr pro espelho pra ver o que mudou, e surpresa: nada mudou! Graças à Deus... ou seria,ainda!
É que depois dos 40 nasce umas coisas esquisitas na gente, tipo uns risquinhos ao redor dos olhos , uma barriga que não nos pertence (pertence sim, iludida!), uma tal de gravidade que insiste em nos puxar pra baixo (recalcada!) , uns "crecs" nos joelhos e qualquer outra estrutura óssea do nosso corpo e mais uma lista de outras brincadeiras sem graça que a idade faz questão de juntar ( Idade, sua loka!).
A gente pensa que vai contar 1,2,3 e vai começar a doer.... Mas SURPRESA! Não dói! Nadinha!
A gente então guarda a desconfiança no bolso e puxa uma cadeira pra levar um papo sério com o Tempo. E vou contar uma coisa pra vocês: o cara é foda! É daqueles que sabe o que faz, e faz bem feito. Papo cabeça! Cabeção! Bota na gente uma coragem danada de correr atrás de tudo que a gente temia antes. Tudo bem que correr na nossa idade, não é exatamente "correr", mas no nosso ritmo a gente encontra disposição e vai. Vai ser feliz do jeito que for. A gente começa a ter preguiça de juntar falsas promessas e só promete o que pode cumprir. Nada mais de juntar tralhas que só vão pesar nas costas. Peso, só no coração: de sabedoria! Coleção de sabedorias! Todas as sabedorias do mundo! Exagerei, eu sei! É que passa a ser inevitável a gente achar que sabe de tudo... E sabecumé: a gente sabe mesmo! E bate o pé que estamos certos e ponto final, afinal, a vida já ensinou cada coisa pra gente, que até o Diabo duvida! E ai de quem duvidar! A gente sabe tudo e ponto final! Não corra o erro de querer nos questionar: somos inquestionáveis!
Ok... me empolguei nesta parte da história!
Mas que seja: querendo ou não a gente vai envelhecer. E aprender a lidar com isso de forma leve e divertida vai fazer toda a diferença entre ser uma velhinha ranzinza ou uma velhinha nem tão ranzinza assim (tentei tirar o ranzinza da frase, mas não vi saída!) .
E depois que a gente saca que envelhecer é um presente e não uma pegadinha, a gente relaxa, e comemora. Afinal, quanto mais velinhas no bolo, maior é o bolo, e isso só pode significar uma coisa: que a vida sempre há de ficar mais doce!
É chegada a hora de se lambuzar!
___ Mell Glitter, uma velhinha teen comemorando 47 anos e descobrindo que o Tempo é um adorável fanfarrão! 22/03/2016
A velha e sórdida politicagem brasileira, sai Dilma e entra o PMDB, só que o PMDB estava desde o princípio no poder, ou seja, 'tudo como dantes no quartel de Abrantes'.
O amanhã sempre trás coisas novas, mas não troque sua jóia velha por um diamante novo e nem esqueça de lançar fora aquilo que está estragado, para não contaminar o que permanece de bom.
Da cozinha da velha casa vinha um maravilhoso perfume de especiarias: cravo, canela, cardamomo, noz-moscada, coentro, anis... que invadia todos os cantos e enchia nossa alma de alegria.
Sim!!! Novamente o perfume do NATAL...
Mamãe novamente cumpria o ritual das bolachas
feitas de geração em geração, cuja receita
vem de um passado remoto. A nós crianças era permitido participar..desde que estivéssemos com as mãos rigorosamente limpas! Podíamos manusear a massa, cortá-la com formas de corações, botas, luas e estrelas... Depois de assadas
e decoradas, mamãe nos dava algumas para provar...
Ahhh, que sabor delicioso!!!
Assim que esfriassem e secassem ficávamos assistindo seu acondicionamento em latas hermeticamente fechadas para que
não perdessem a "crocância" e o perfume.
A partir daquele momento esperaríamos pelo café da manhã do
"Dia 25 de Dezembro", quando uma lata seria aberta
e as bolachas seriam a grande "Estrela do Natal"!
E assim seguiríamos, por quase um mês, comendo-as aos poucos, até que todas as latas estivessem vazias. Para os dias atuais isso pode parecer tão pouco mas, estejam certos... vivíamos o verdadeiro "Espírito do Natal" e éramos imensamente felizes.