Velha
Essa saudade que mora aqui dentro
Tão certa como o fim
Tão velha como o tempo
Saudade do lado de dentro
Que mora em mim
Intensa como a chuva
Tão forte como o vento
Velho sonho esburacado, velho filme acabado.
Velha dor de te perder, velho caso a acontecer.
É o desdenho de te querer, é a dor de envelhecer.
Não vejo no horizonte,
o sol se pôr.
Nem aquela estrela brilhante,
que você nomeou.
A velha nuvem não apareceu,
pra sombrear o que aconteceu,
foi apenas tinta guache,
que a água desmanchou.
Não tem mais cor,
não tem mais graça,
este amor.
Sabe aquela velha frase... Deixe ir, porque o que é seu
sempre acaba voltando mais cedo ou mais tarde?
Esqueça! Primeiro porque ninguém é propriedade de ninguém,
e se foi, é porque não houve amor o suficiente pra que ficasse, com o tempo aprendemos isso. Quem te ama fica ao seu lado, independente da situação, passa por cima de qualquer obstáculo, nessa horas se percebe quando o verdadeiro amor impera.
Traços e rabíscos deslizam numa pauta velha e sinistra, tentando encontrar uma razão pela qual te amo"
Conversando hoje com uma velha amiga, que já há algum tempo não via cheguei à seguinte conclusão sempre devemos esperar tudo de todos. Seja esse Todo a pessoa que for, sem exceção, pai, filho, mãe, colegas de profissão. TODOS sem exceções.
Não entendam isso como uma declaração de descrédito na humanidade, muito pelo contrário, é a simples constatação de que somos imperfeitos, bons e maus então não devemos deixar que fatos ou atitudes isoladas envenenem nossa alma, pois isso causaria mais mal a nós que aos outros.
Na hora da raiva é melhor o recolhimento, deixar as idéias se assentarem e deixar que o tempo retire os fatos desagradáveis do centro das atenções, pois esquecer, fala sério! Ninguém esquece. Nenhuma decisão tomada em momentos de cólera pode ser considerada válida e principalmente sábia.
Por isso há pessoas que se arrependem pelo resto da vida de atitudes que tomaram em segundos de raiva, mágoa, decepção, desamor, ciúmes. Não se pode jogar no lixo anos de uma relação boa, bons momentos, por uma situação ou fato que aconteceu ainda a pouco, não é justo. Crimes passionais, acontecem assim....
Exemplo. Você vive 20 anos com alguém e de repente (não tão de repente assim...) vem o divórcio. Então se diz que foi o pior da vida e coisas do tipo, esquecendo-se dos momentos felizes da paixão de inicio...
Porque levar pra esse lado? Porque o lado ruim deve prevalecer ao belo? Porque não admitir que fomos felizes enquanto deu e colocar na balança os dois lados?
Na minha opinião isso vale pra todas as relações. E tenho tentado não lembrar do que foi ruim por mais que depois de certo ponto seja melhor levarmos a vida em direção oposta, pra salvar o que resta de respeito, de amor ou de amizade.
Vale pensar no que foi bom, pelo menos enquanto durou...
Bem ao fundo
Uma noite que tudo se esvaeceu
E a velha dúvida sobre quem sou eu
Nessa dificuldade de me relacionar
Em fazer amigos ou em saber amar
Cobrado por coisas que não entendo
Sinto coisas que não estou vendo
É muito injusto ter que provar
O que sinto, eu não posso explicar
Imensa vontade de ir nisso ao fundo
Sair por aí com a minha vida e o mundo
E aprender tudo o que está na essência
E descansar em paz com minha consciência
Pensava que para as coisas acontecerem do jeito que eu sonhava, bastava só eu ficar mais velha. Mas, hoje, no meu futuro sonhado no passado, as coisas não são tão iguais. Percebi que meus sonhos são diferentes, não na sua essência, mas, no seu contexto. Quando o tempo passa e aprendemos que contos de fada não são como nas histórias, criamos perspectivas diferentes. Vamos moldando nossos desejos de acordo com o que vamos considerando realmente de valor. E hoje eu realmente desejo que eu nunca deixe de sonhar a cada vez que realizo uma parte dos meus sonhos.
Quanto mais observo o tráfego de Vila Velha mais tenho certeza que o capacete foi criado para proteger o antebraço e o cotovelo.
Estou mais velha. Estou mais chata. Sem tolerância, sem paciência - coisa que nunca tive -. Não ando suportando lugar apertado e musica alta, e olha que rotineiramente ia pra balada. Não bebo mais vinho vagabundo, e olha que já fiquei estirada pelas ruas bebendo drinques baratos. Não quero ter que ouvir reclamações de amigas que estão tristes porque não entram em um jeans 38, e olha que já chorei por não entrar em uma roupa. Não quero pés apertados, e olha que calçava um número á menos do tamanho dos meus pés. Há quem diga que estou moribunda. Mas quer saber? Nunca me senti tão livre!
Chega de viver aquela velha história. Passado é passado, chegou a hora de olhar para a frente e viver o presente.
Feliz,feliz e feliz. Porque depois de tanto tempo o gelo derreteu. A chave abriu aquela velha fechadura enferrujada. Porque depois de tanto tempo tudo esta de volta. Voltaram os sorrisos, aquela sede insaciavel de estar/ter/ver você comigo. Comparações de amores perdidos nesse mundo serão feitas por ai tentando resumir nossa historia de fogo e paixão. É, mas nada vai se adaptar a nossa historia de idas e vindas. E é por aqui que eu vou ficar mais uma vez, só que dessa vez será sem Adeus.
Folhas em branco
Hoje eu vesti aquela roupa velha de inspiração, peguei uma folha em branco e canetas coloridas. E estava disposta a desenhar uma história linda, cheia de cores e encantos. Sentei-me e comecei a escrever. Escrevi, escrevi e continuei escrevendo...e olhando para aquela folha em branco, que eu havia escrito, percebo que ela continuava lá, completamente em branco, sem nenhum rabisco, nem mesmo um risco se quer. Parei um pouco, troquei de lápis e de roupa também, e recomecei. Queria escrever tudo que eu havia vivido de bonito no amor, uma história cheia de cores, cheia de "eus e vocês". E continuei escrevendo, e no meio da história, eu havia percebido que a folha estava em branco, mesmo depois de trocar os lápis e as roupas velhas. Mais eu percebi, que não eram os lápis nem as roupas, e sim eu. Eu tentei escrever uma linda história de amor, num colorido cenário, e havia esquecido, que para se escrever uma história é preciso vivê-la primeiro. E, eu nunca tinha vivido uma linda história de amor. E continuo sem viver... e as folhas continuam em branco, mesmo eu colorindo-as todos os dias.
" É aquela velha sensação de encontro, de carinho de paz. Aquele negócio de acordar de manhã de querer ouvir uma música alta e gritar: vai "corinthians" sendo eu uma flamenguista de alma, acreditando no talento brasileiro em defender a bandeira verde/amarela no mundial de clubes, é brincar com o ozzy logo pela manhã e esquecer das várias havaianas comidas e do cocô na sala ( eca ), é a sensação de chegar ao trabalho cantando e sorrindo e está até agora atolada de serviço com fome e ainda sim super feliz, é... é a sensação de lembrar que ontem quando eu fui dormir, fui certa de que quando eu acordasse o dia mesmo que nublado estaria bonito, e que enquanto houver razões, eu jamais desistirei porque, essa luta é diária e infinita e ao fim só arco-íris o pote de ouro tá lá lindo pra mim" É, a sensação do dia que vai conhecer algo fora do normal foi essa, nessas hipóteses idiotas de 12/12/12.
Coragem, almejada coragem, virtudes de uns, mas não deixou de ser aquela velha e asquerosa pulguinha atrás orelha, o medo, medo das consequências impostas para cada atitude, para cada chance arriscada, que dirá desperdiçada. Medo? Às vezes me pergunto: Porque existe o medo? Será que é para nos prevenir de algo que venha a nos machucar? Ou será que ele existe para nos confundir, ou para não nos deixar tomar a atitude que nós desejamos? Medo, palavrinha pequena mas que desperta na gente um sentimento de repudia, um receio de não colocar em prática nossos planos, certo pé atrás de expressar nossos sentimentos de maneira que nada fique obscuro, de que seja dito tudo o que se tem pra se dizer, sem restrições ou enigmas.
Reconheço que mesmo que aquela velha amizade não tenha sido duradoura como esperá-vamos, foi com você que um dia sorrisos mais sinceros.