Velha
A escola de Olavo Bilac
Geneviéve estudava em uma escola
Que ficava numa velha cidade do interior,
Todo dia andava até ficar cansada,
E seus pés doíam como no dia anterior.
A escola tinha nome de poeta,
Também tinha pátio, também tinha professor,
Geneviéve só não gostava da inspetora,
e muito menos do diretor.
Todo dia tinha aula
E toda aula uma história,
E toda história tinha doutor, bandido
E até o poeta com o nome da escola.
De tardezinha Geneviéve voltava para casa,
No rosto, um sorriso que nunca se fechava,
Já esperando um novo dia,
Uma nova história,
A via láctea...
É uma coisa meio contraditória
é sempre a mesma velha historia
uma coisa de "eu te amo" com "vá embora".
Hoje sentir saudade, de pegar minha velha mala, e procurar algum destino para descansa-la, vontade de conhecer novos ares, vontade de que esta bagagem se perca em alguma estação, acho que vou tirar a poeira, e enche-la de novo sem receio de excesso e ir ao encontro de novos caminhos.
No fundo da velha cômoda...
encontrei o meu coração..
guardo as melhores recordações...
deitei fora as mágoas, tristezas.
ventos da incerteza, da inquietação..
tempestades de neve, da incompreensão..
palavras, súplicas, no fundo da gaveta ...
da velha cômoda encontrei o meu coração.!!
Talvez eu ande mais velha e mais chata. Não tolero mais coisas que tolerava antes. Hoje em dia conforto para mim é fundamental. Isso vale para tudo. Tenho que dormir em cama boa. E olha que já dormi em colchão de ar. Tenho que ter um banho bom. E olha que já tomei muito banho frio nessa vida. Tenho que beber vinho de qualidade. E olha que já bebi vinho barato no meio da rua. Tenho que sentir meus pés confortáveis. E olha que já usei muito scarpin de bico fino e salto 10cm. Hoje gosto de me sentir livre. De estar bem. E de não me sentir apertada dentro de mim.
Aquela velha máxima:
' quando não se sabe para onde ir, é melhor ficar onde está.'
Mentira!
Com tempo aprendi que, o grande barato da vida é o caminhar, e não, onde se quer chegar.
Quando você caminha, mesmo que não saiba para onde vai, você mexe a energia, chacoalha o coração e alimenta a mente.
Mesmo que se perca, o que eu acho relativo,se perdendo se acha até aquilo que não procurava. Vale a pena.
Nem sempre é penoso, pode ser prazeroso. Tudo vai depender de como você encara a vida.
A vida não é uma receita de bolo que, usando os ingredientes certos, dará o tipo de resultado esperado. Aliás, o esperado às vezes é esquecido e trocado pela surpresa do simples fato de caminhar, com a ideia de que, para se valer a pena viver, é preciso não ter medo de perder.
Como será rever o que ficou pra trás? Os destroços da velha casa onde morei, da cidade que deixei, os familiares e amigos que nunca mais encontrei e os que amo que nunca mais verei. Caminhar nas ruas de outrora e reviver momentos que jamais me esquecerei. Sinceramente eu não sei!
Eu prefiro ser aquela velha opinião formada sobre tudo e com base na Palavra de Deus, do que ser essa metamorfose ambulante sem rumo, sem paz e sem Cristo!
Eu vim da Velha Escola, sou adepto da Antiga Religião! Sou estrangeiro nesse mundo onde não se valoriza o sonhador e temo aqueles que não enxergam o que enxergam os sonhadores e os taxam de loucos Na minha visão das coisas é impossível o amor sem romantismo, sem o beijo suave nas mãos que acariciam, sem o beijo na testa em tributo a mulher amada, e nos momentos certos entre as paredes da intimidade, o beijo da volúpia que entontece e liberta as almas afins para o sonhado encontro na interpenetração dos corpos!
odair flores
"A velha história o tempo leva e trás, e o pensamento vai longe demais... o tempo para e eu já nem sei mais..."
“Por mim a gente pode brincar de esconde-esconde, jogo-da-velha, no seu playstation, até no seu quarto bagunçado. Mas não brinca de quem se ausenta mais. Porque a saudade… Ah, meu bem! A saudade gosta de brincar e quebrar.”
A velha amiga Morte
Não devemos ver a Morte como inimiga, pelo contrário, devemos vê-la como um velha amiga. Aquela que irá nos trazer a chave para o grande mistério da vida, que não cabe a nós conhecermos antes de sermos levados.
Devemos acolhê-lá sem questionar. Aceitar o fato de que a nossa vida terrena terminou.
A tecnologia avançada, tendo a capacidade de tornar nossas vidas um pouco mais prolongadas, mas nenhuma tecnologia impedirá a chegada da velha amiga.
Ela, muitas vezes, chega sem avisar e sem fazer barulho. Nos leva tranquilamente, como se estivéssemos com sono e fossemos dormir... Só que para sempre
Mais uma vez me vi na rua 26, sentada na velha cadeira, que de alguma forma já se adaptara a minha maneira, que fosse o hábito, ou talvez ela já tivesse presenciado tantos momentos meus que se fazia íntima de tal modo que muitas pessoas não puderam ser. Peguei o cardápio como de costume, havia um leque de opções, as quais nunca agradaram o meu paladar; olhei ao redor e percebi a necessidade que algumas pessoas tem de saborear algo que não lhe convém ou que não os preenche, possivelmente vaidade; sem pensar muito pedi o velho café, que quente e em silêncio se fez companhia, bem mais do que aquela gente vazia.
ANIVERSARIAR
Me peguei a pensar...
Onde está a velha animação em aniversariar?
Logo cheguei a conclusão: queria brincar, rever parentes que nem sempre podiam estar, amigos de todo dia, sorrir e gargalhar.
Todos que de alguma forma se encaixassem na minha forma de amar.
E o melhor, este reencontro tinha data certa, o dia de aniversariar!
Encontrei a justificativa. O tempo passou, os familiares e amigos se espalharam na história, uns continuam bem perto, outros fazem parte de encontros esporádicos, e outros deixaram apenas uma marca, a saudade!
Como me animar? Hoje, o melhor é viajar.
Porque sabemos que a Torah é do Espírito; quanto a mim, estou "PRESO" a velha natureza, "VENDIDO" ao pecado como "ESCRAVO". (Romanos 7)
Três palavras que demonstram a condição da humanidade após a Queda no jardim do Éden.
A pergunta é: Como um escravo pode resistir a vontade de seu senhor, estando em seu domínio?
Percorri caminhos , tantos que nem sei...às vezes eles surgem em minha mente, na velha sensação de deja vu, uma fugaz lembrança do que fui ou do que sou, por onde andei, não sei...Talvez sejam sonhos...Talvez sejam reais.Só sei que às vezes penso que nada sei.
Seat next to you
Uma longa e lenta viagem pela velha estrada empoeirada
Você põe a mão para fora da janela, ouvindo o rádio
É onde eu quero estar...
Em um velho banco de um parque em dezembro
Uma chuva fria cai, não consigo achar um abrigo
Eu não me importaria com isso...
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, eu quero que você me leve para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
Em uma mesa no canto de um bar da cidade
Com a sua cabeça em meu ombro
Fumando um charuto barato
Eu não me importaria com isso
Na fileira de trás de um cinema ou em um trem
Eu quero ouvir sua voz sussurrando o meu nome
É onde eu quero estar
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, diga que você me levará para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
A vida é como uma roda-gigante, sempre dando voltas
Quando você chega ao topo é difícil olhar para baixo
Agüente firme... nós conseguiremos
Me reserve... um lugar perto de você
Quando você chegar aos portões do paraíso
E os anjos cantarem
Vá para onde os sinos da igreja tocam
Você sabe que eu virei correndo
Correndo te encontrar
Querida, diga que você me levará para onde você for
Talvez eu queira que você me reserve
Um lugar perto de você
Quando uma pessoa, se sente na secessidade de crecser, refletindo em sua velha vida, vê que perdeo tempo demais com futilidades desta vida. Muitas vezes é prescionado como se fosse forçado a evoluir, quando chega a este ponto a situaçao esta critica.
É tempo de acordar, amadurecer, vamos empreender nossa vida, fazendo um bom investimento mesmo que haja prejuizos em seu começo mas isto trara lucros e feneficios futuramente, é so "ACREDITAR".
Eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei por que.
Nota: Trecho da música "Metamofose Ambulante" de Raul Seixas