Velha
Estou cansada demais para construir castelos de areia.
E velha o suficiente para saber que castelos de concreto só existem apenas nas ilusões transtornadas.
FOTOGRAFIA VELHA !
Click: esse foi o barulho da minha máquina velha,
registrando mais uma fotografia,que se eternizará no meu álbum, e que, daqui à muitos anos se tornará uma fotografia velha.
Eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor, sobre o que eu nem sei por que.
Nota: Trecho da música "Metamofose Ambulante" de Raul Seixas
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
BÂTON ROUGE
Sobre a velha cômoda,
já sem lustro e descascada,
solitário,
o velho e gasto bastão vermelho espera,
paciente,
a última boca a pintar.
Todas elas,
as velhas prostitutas,
o têm usado
para mascarar a face
precocemente desgastada pela vida.
E ele, coitado,
se doou, aos poucos,
a todas elas,
as velhas prostitutas
de apenas trinta anos.
Já tem pouco a dar.
Mas vai, agora,
uma vez mais,
emoldurar o sorriso quase sem dentes
da mais idosa
e fazê-la parecer linda e feliz,
como nos velhos tempos.
E, na concessão dos últimos beijos
daqueles lábios ressequidos,
que ainda tentam demonstrar paixão,
pouco a pouco
desaparece o velho batom
escarlate.
E assim, com ele, vai também
um pedaço da vida e das lembranças
delas todas,
as velhas prostitutas,
já mais velhas
e, agora,
de sorriso mais sem graça...
Quando uma pessoa, se sente na secessidade de crecser, refletindo em sua velha vida, vê que perdeo tempo demais com futilidades desta vida. Muitas vezes é prescionado como se fosse forçado a evoluir, quando chega a este ponto a situaçao esta critica.
É tempo de acordar, amadurecer, vamos empreender nossa vida, fazendo um bom investimento mesmo que haja prejuizos em seu começo mas isto trara lucros e feneficios futuramente, é so "ACREDITAR".
Percorri caminhos , tantos que nem sei...às vezes eles surgem em minha mente, na velha sensação de deja vu, uma fugaz lembrança do que fui ou do que sou, por onde andei, não sei...Talvez sejam sonhos...Talvez sejam reais.Só sei que às vezes penso que nada sei.
Renove os seus sorrisos, tire-os da gaveta,
Troque a roupa velha deles.
Ponha no sol os seus olhares com brilho,
Tire o mofo dos seus planos astronômicos,
E trate de mudar o perfume do seu coração.
Leve ele pra fazer as unhas, depilação.
Presenteie seu sorriso com um batom novo.
Inale três vezes por dia aquelas cores que já desbotaram
Não, não se contenha diante do mar...
Pule as ondas necessárias
Pra recomeçar seu ano a qualquer hora, qualquer mês.
E pra que aquela paixão que está querendo entrar,
Mude a mobília, faça um jantar, pinte as paredes...
Deixe que ela entre, e não tenha medo de tentar!
Diva Brito
A pequena mistura do clássico ao moderno , do preto no branco ,
da velha escola californiana envolta ao estilo do novo mundo.
Mescla da esperança de dias melhores envolvida a realidade momentanea ,
mas com a certeza de que um destino ainda desconhecido seja a a grande surpresa
de um tempo que ainda nos causa ansiedade !
Sou a sombra e o impacto de um sonho distinto ,
algo ...que poderia definir como chocolate amargo !
Ainda vejo o mundo com os mesmo olhos voltados a aquilo que desejo ,
poderia eu sim, me perguntar , mais isso só em si já não é o suficiente ?
Realmente não acho que um dia irei me confomar com o comodismo tal qual
insiste em adoecer aqueles que pelos caminhos escolidos decidiram se
estabelecer com algo .. posso eu sim ser um pouco egoísta mas afinal nada é eterno
e sejamos francos melhor deixar algo bom na lembrança que seja sincero , do que apenas deixar
fotografias apagadas
de algo que quemou de forma abstrata .
Poderia sim encontrar algo a sombra ofuscada de pele morta , envolvida em cores desbotadas ,
que nos mostra cicatrizes de um tempo passado de um momento vivido ,
tranformando tinta colorida em eternidade .
Eu ainda aguardo desacomodado ,
encontrar um brilho no fundo dos meus olhos acinzentados , assim como encontro nas minhas memórias ,
algo sutil , tranformando , algo fraco simples, em exemlos como benjamins , cajueiros ,
Algo encontrado como num velho carvalho plantado em um jardim centenario de algum antigo reinado ...
faço parte da antiga escola , e ao mesmo tempo pertenço ao grande centro formado
pela imensidão cinza , pela força conjunta de algo que não vivi .
Não preciso das suas falsas mentiras nem de seu censo de humor ,
alias tenha calma , não tente me forçar a nada, tudo deve ser devidamente ajustado ,
o suave e o forte , nada esagerado alias , tudo vem ao seu tempo não tente comprar aquilo
que não cabe a você decidir afinal , somos livres por nossas escolhas e apesar de
momentaneamente nos sertimos bem junto aquilo que desejamos a nós ,
o melhor momento ainda é definitivamente
quando estamos a sós e nos encontramos tranparentes como a
camisa amarelada de uma antiga memória...
Mas não espere encontrar em mim as suas respostas , cada um abraça seu caminho ,
estamos sósinhos correndo atras de algo que fortaleça a nossa escensia ,
para ser feliz . basta querer encontrar-se em si mesmo , o verdadeiro caminho ,
seeja este o caminho triste , alegre ,culto , ou apenas simples , por que como um grande homen ja dizia ,
não vale a pena se ter raiva o tempo todo .
Seat next to you
Uma longa e lenta viagem pela velha estrada empoeirada
Você põe a mão para fora da janela, ouvindo o rádio
É onde eu quero estar...
Em um velho banco de um parque em dezembro
Uma chuva fria cai, não consigo achar um abrigo
Eu não me importaria com isso...
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, eu quero que você me leve para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
Em uma mesa no canto de um bar da cidade
Com a sua cabeça em meu ombro
Fumando um charuto barato
Eu não me importaria com isso
Na fileira de trás de um cinema ou em um trem
Eu quero ouvir sua voz sussurrando o meu nome
É onde eu quero estar
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, diga que você me levará para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
A vida é como uma roda-gigante, sempre dando voltas
Quando você chega ao topo é difícil olhar para baixo
Agüente firme... nós conseguiremos
Me reserve... um lugar perto de você
Quando você chegar aos portões do paraíso
E os anjos cantarem
Vá para onde os sinos da igreja tocam
Você sabe que eu virei correndo
Correndo te encontrar
Querida, diga que você me levará para onde você for
Talvez eu queira que você me reserve
Um lugar perto de você
“No pátio abandonado onde a velha árvore fazia sombra estava ele sempre a brincar correndo de um lado para o outro desejando encontrar sua infância perdida a árvore foi a única coisa que ficou de pé depois da triste guerra que atingiu grande parte de seu pai. A chuva caia o fazia recordar os bons momentos que passará ao lado de sua família a qual o destino se incumbiu de separar a guerra haverá matado um a um de seus parentes a vida lhe deixou só... Ele passou muito tempo nessa guerra sem vitoriosos quando voltou não encontrou nada do que havia deixado para trás nenhum de seus pais, irmãos, primos, tios, amigos nem ao menos seu cavalo Kaires. A árvore onde ele brincava foi a única a prevalecer forte naquele local quase sem vida e foi naquela mesma árvore que ele decidiu acabar com sua vida. E a chuva continuou caindo”
Posso amar uma única mulher por toda vida, tanto quanto pode frutificar a velha árvore ainda enraizada no mesmo solo que lhe semeou!
E por trás daquele olhar vazio e daquele sorriso bobo, aquela velha senhora se lembrava das sua longa estrada.
Essa minha alma sempre muito velha se renova cada vez que contemplo um dia ensolarado pela janela e penso: sou velho, mas até o sol é velho e continua brilhando como sempre e com força.
Olhar no espelho do futuro e ver um velha psicótica, efusiva, acalmada com remédios ou outras drogas. Seus vizinhos ficarão com pena, tão velha, tão só. Há de amedrontar as crianças da rua. Sozinha ela assistirá a vida passar sentada num banco de seu jardim, que vai ser a única coisa que ela há de se importar, suas belas margaridas. Se pegará recordando de sua adolescência e de algumas tentativas fracassadas de ser feliz. No final do dia ela se verá como no começo, só, sem amor, sem rancor.
A verdade é filha do tempo, a paciência é sua mãe, a sabedoria é a sua irmã mais velha e a eternidade é a sua casa.
Ninguém usa um retalho de pano novo
para remendar uma roupa velha;
pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha,
aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos.
Se alguém fizer isso,
os odres rebentam,
o vinho se perde,
e os odres ficam estragados.
Por isso,
o vinho novo é posto em odres novos.
Marcos 2.21-22 (leia 2.13-22) – BLH
Esta passagem representa conflitos milenares: o velho contra o novo, a tradição contra a inovação. É fácil confundir novo com novidades e inovação com modismos populares. O novo e a inovação não têm valores em si. O velho e a tradição não são necessariamente descartáveis.
Jesus representava o novo e a inovação, mas estava longe de simplesmente introduzir novidades e modismos. O pano novo não deixou de ser pano, nem o vinho novo, vinho. Jesus era judeu, e não deixou de o ser. Não veio para estabelecer uma nova forma de judaísmo ou uma nova religião. Não revogou a lei. O “novo” era a retomada da essência da lei, o amor.
O amor é o juiz final de todas as pessoas e todos os sistemas institucionais, sejam “seculares” ou “sagrados”. Jesus simplesmente vivia criativamente o amor dentro dos sistemas da sua época. A mensagem que as duas figuras, pano velho e odres velhos, transmitem é profética: qualquer sistema institucional incapaz de enquadrar o amor é condenado.
O velho não tem nada a ver com a passagem do tempo. Tem tudo a ver com a perda de flexibilidade. Há pessoas jovens, já na velhice com a cabeça feita e a mente fechada. Há pessoas de muitos anos de vivência com a abertura para o crescimento e a ampliação de horizontes.
Falando de pano novo, roupa velha, vinho novo e velho e de odres velhos e novos, Jesus está falando de nós. São aspectos da nossa espiritualidade. Podemos nos tornar fechados e inflexíveis, defendendo uma ideologia rígida e exclusivista. Ser roupa velha ou pano velho depende da nossa mentalidade, não da nossa idade cronológica. Ter uma fé intolerante, restrita ao templo, com conjunto de normas inflexíveis e exclusivistas é sinal de velhice, independente da faixa etária.
Para desfrutarmos do pano novo e recebermos o vinho novo é preciso, também, nos tornarmos novos! É o caso de “receber o Reino como uma criança”. O espírito jovem nos possibilita nos integrarmos no Reino que Jesus proclamou.
Uma das marcas deste século é a radicalização religiosa. O amor é deixado de lado a favor da defesa dos “ismos”: cristianismo, islamismo, judaísmo, fundamentalismo, sectarismo, etc. Como resultado da rejeição do novo pano e vinho de amor, as roupas e os odres velhos estão rasgando e quebrando. A roupa velha não consegue ser remendada e os odres não conseguem conter o novo vinho.
Jesus é o nosso exemplo de pano, vinho e odres novos. Sua fé era festiva, convite ao casamento. Nada de práticas religiosas rígidas. A sua presença inspirava alegria. Ele proclamava e vivia uma qualidade de vida ao alcance de todos.
Ao vivermos o amor de maneira criativa, somos pano, vinho e odres novos pela graça divina. O “viver o amor” está ao alcance de todos. É o Reino de Deus entre nós.
Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
A velha sabedoria romana está cheia de belas verdades. O pensamento de Sêneca foi tão simples no seu modo dizer. Suas poucas palavras contem as mais puras e cristalinas realidades. Quem deixa de ser amigo uma vez, não foi em vez alguma. A verdadeira amizade não se quebra. Não escolhe manhãs radiantes nem noites tempestuosas. Pois em todas as circunstâncias da vida a verdadeira amizade é sempre a mesma.Ela não maltrata, não despreza não menospreza o sentimento do amigo por mais que o amigo tenha falhado, pois ele também esta sujeito errar. Já diz o famoso ditado com muita sinceridade, que se conhece o amigo certo nas horas incertas. Daí a razão porque Sêneca sentencia: “Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
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