Velas
Oque escrevo é impossível descrever
À luz de velas é difícil se apagar
Até o infinito é mais fácil decifrar
Brancos no preto, tarda a acender
Noite estrelada ,tarda o amanhecer
Noite escura que se esqueceu de acabar
Raios da manhã se esqueceu de aparecer
Uma sombra teima a iluminar
A luz insiste em iludir
Uma vida inteira a acordar
Inúmeras noites sem dormir
Palavras mais sinceras com letras ilegíveis
Imagens abstratas com tintas invisíveis
Pretos no branco na margem da reflexão
Verdades expostas na mais clara escuridão
Extinto de menino ,sentimento em extinção
Há pessoas aparentemente reles, mas que se tornam deslumbrantes quando passamos a vê-las sem o uso dos olhos!
O TEU SILÊNCIO é uma embarcação com todas as velas pandas...
Brandas as brisas brincam nas flâmulas,teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio á as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...
Um Mundo sem livros seria como um corpo sem alma, um jantar sem velas, um prato sem gosto, ou como sonhos perdidos em trevas
Queres navegar em um mar negro estando em um barco sem velas, procurando um lugar que você sabe que nunca irá encontrar? queres sentir a felicidade tendo demonstrado pequenos gestos? você quer se sentir livre mas ao mesmo tempo prezo a um sentimento? você quer ser feliz mas ao mesmo tempo se desfrutar com o ódio e talvez com magouas que nunca poderão ser explicadas? você quer se sentir triste mas demonstrando que estar alegre? você quer ser quem você não é? só posso te dar umas resposta que contém 4 letras... Amor
Os ventos que sopram as velas de um barco, tanto podem levá-lo ao porto seguro como arremessá-lo contra os rochedos. Ou seja: sem controle, a energia pode ser um desastre.
Somos como barcos a velas navegando no tempo e, o que nos torna únicos são as brisas de experiências e conhecimentos que nos impulsionam e Deus que guia nosso destino sem nos tirar o privilégio de escolher o caminho.
Choros e velas são como as celas, bendita seja a seca dos olhos, o apagar das velas e a abertura das celas.
as vezes vemos coisas em certas pessoas, que nos fazem ve-las com unanimidade, não percebemos que cada pessoa tem seu valor e carater, e a cada dia estamos evoluindo, buscando a felicidade, mas nao sabemos as coisas primordiais, o meu grande defeito até hoje (08-07-2008), foi não estar preparado para a vida, ou pelomenos as coisas que eu buscava, as pessoas q eu conquistava, e eu conseguia conquistar garotas bonitas, mas eu mesmonao tinha me conquistado, nao sabia o que queria e o q iria fazer dali pra frente, achava que tudo ia ser perfeito e ao mesmo tempo arrumava defeitos para tudo, mas vendo as coisas com mais clareza, deixando a experiencia falar, você acaba percebendo pessoas que gostavam de você que te davam apoio, que te respeitava, eram aquelas que deveriamos dar a liberdade de ser feliz com elas, de buscar, se tratar com respeito, pos no momento certo você se sentiria bem, mas muitas vezes o ego fala mais alto, e lutamos, desistimos, recomeçamos, as vezes melhores, mas sempre frustados.
Içar velas!
E passa a tempestade, vem a calmaria, descanso e descaso.
Novos ventos!
Novas paisagens!
Içar velas! Singrar outros mares e amores!
Partir!
Nem cedo nem tarde!
Ter estrelas como guia!
Aventura como vida!
Deixo meu sorriso;
Preciso chegar do outro lado,
Onde danço na areia.
Com o vigor que deixei morrer.
Na espera de tantos desalinhos.
Jaak Bosmans 16-01-2008
Se preciso For.
Por que hoje me sinto como um barco sem velas
Navegando no escuro sem luz nem clarinetas
E quando o meu oceano se destilar dos sonhos alheios
Serei o último a viver este meu mórbido devaneio.
Por que hoje me sinto como um barco sem velas
E sem graça também, neste constante infinito altivo
Que de imenso és curto, sem vida, sem velas.
Não sei como hei de viver, nem mesmo sei se estou vivo.
Nesta loucura insana que inflam meu ego com ar
Já se passaram tantas vidas, tantos fomos nós
Que no crepúsculo do arpoador, aprendi o que é amar
E por aprender a nunca perder ao te ver, perdi a voz.
Mas se preciso for encontrar o farol deste imenso mar
Sei que serei capaz, e novamente seremos nós.
Rollf Fiore
Revelação
No corpo da noite
O silêncio é cicatriz
À luz de velas
Meus olhos velam tua ausência
Doem com os barcos
tristíssimas velas
No horizonte do meu quarto
"Levantar...
E a jornada da vida continuar.
Alçar...
As velas da alma e navegar.
Alcançar...
As chaves das correntes e se libertar.
Abraçar...
A si mesma e se amar."
(Ruth)
Abre-me a porta; porque eu voltei
e quero entrar em nós; o meu navio
pede velas de cruzeiro...
E o mar é nosso! o amor é lindo
todo por um amor da minha flor
Eu te amo bjs flor
Aos fazer suas preces e orações usar somente velas e materias
da Filosofia O Poder do Bem. Abençoada e Fluidas no ITROS ( recipiente de
madeira, barro e vidro).
DO BIG-BANG AO BANG-BANG (By Jeff Cruz)
O iluminismo das velas, terços e patuás.
Sinalizam a procissão se aproximando
Maquiagem natural de sofrimento no rosto
Vestígios de trabalho desenhados na mão
Mãos cravadas ao rosário
Acompanham o menino Jesus
Mãos firmes, no símbolo,
Carregam a cruz
Signos de morte na romaria
Existencial de vidas póstumas
Seguem em busca ritual
Da pós-fome, pós-sede, pós-carne, pós-alma.
Sagrada romaria de fé
Esse é o espírito tradicional
Enraizado no mundo materialístico
Onde o poder do homem robótico é mais holístico
Do big-bang ao bang-bang
Assistimos confortáveis no sofá
Homens compressos e miúdos
Em cenas esmiuçadas na TV
Guerreando por lucros entre as nações
Manifestando o luto nas emoções
E a luta de todos nós
Sobrevivendo à aventura lunática
Tomamos comprimidos
Para não regurgitar
Ingerimos toxinas de ganância e ódio
Injetamos venenos de prazer para no remediar
Respirar, voar, nos locomover...
São valores meramente convencionais
Estamos cada vez mais convencidos
Que a realidade de viver é consumir a vida
A propina empina o nariz e ensina
Que Deus é dinheiro no bolso
E muito dinheiro no bolso
É plástica no nariz
Assim, entramos numa cegueira coletiva.
Que nos impõem as imagens televisivas
Imaginem que ate mudo ficamos
Para não resmungar
Estamos regredindo ao tempo zero
Regularizando os parafusos industriais da cyberlogia
Se adaptando às condições
Da nova hipocondria social
Viva à antropofagia entre os homens cegos!
Viva ao homem entrando no pântano!
Viva as nossas prisões pessoais!
Viva cada vez mais aos carnavais!
Armaram um atentado para o amor
É o terrorismo entre os homens
Erguendo os muros altos de Berlim
E fazendo fronteiras pelas terras-do-sem-fim!
Solidificando-se...
Compressando-se...
Com pressa voltando à caverna
Escura e lodosa de Platão
Filas plantão nos hospitais
Para ver Madalenas apedrejadas
Para fotografar Joana D’Arc queimada
Rir do Judas condicionado à corda proposital
Estamos a um passo da cova
Covardes que somos,
Esquecemos Lutero
E pagamos indulgências pelo paraíso eterno
É que inventaram que existe
Imposto ate no céu
E o orçamento do purgatório
Parece estar em promoção
Que SUS-to! E vejo filas enormes
Parece o SUS!
Voltem depressa para a estrada
Certa e segura das romarias de JE-SUS!
Regozijem-se da herança prometida
Nas profecias de João
Porque o tempo... Ao contrario de Cazuza:
- O tempo pára!