Veias
As palavras boas precisam ser ditas.
encher o coração de folhas escritas,
lavando das veias o sangue venoso.
Exprimindo o mais belo sentimento e
formando um grande lago afetuoso.
Eu sinto, assim como sinto o passar suavemente do sangue em minhas veias, sem perceber. Eu sinto, como cada batida do meu coração que segue o ponteiro do relógio. Preciso do brilho, do concreto. Mesmo quando em um escuro total, enxergo a formosa forma que possui; a luz que é só tua e como te destacas no escuro, no horizonte. Às vezes, vai pra um lugar só teu e fica sem dar o ar de sua graça, mas eu sei que está lá, esperando para brilhar. Aparece calma no anoitecer, e vai desaparecendo visualmente quando começa o dia, mas nunca para de brilhar, pois aqui ou em qualquer lugar tens inúmeras pessoas que vivem na noite apenas para te apreciar e tentar entender o porque de tanta beleza.
Os caminhos da vida são iguais a veias do corpo humano. Umas levam para lugares onde sabemos o fim, outras não, e algumas nos dão dupla escolha, no qual essas podem ser as mais perigosas.
Até que a ultima gota de sangue corra em minhas veias eu lutarei, até que tudo que amo estiver ao meu lado, eu viverei.
As perversidades de mentes inocentes afogam minha alma num mar de sangue extraído das veias de nossas próprias criações , o ódio me consome como cães comendo minha juventude inutil
Em minhas veias corre um veneno, muito pior que todos os outros. Que faço eu? Se a minha única cura mora tão longe de mim. Só me resta esperar, e sonhar. Quem sabe um dia te tiro da ficção para a realidade.
Ao fechar os olhos posso imaginar como seria bom do teu lado estar. Como seria bom nos teus olhos olhar, na tua pele tocar e nos teus lábios beijar. Mas que faço eu? Sim me diga espaço se tu me pões tão longe, e tu tempo que te faz tão cruel ao passar, pois com ela vocês não me permitem estar.
Ao cair da noite vejo as estrelas brilharem intensamente, ah! se eu pudesse derrubaria uma delas para você notar que eu estou a pensar em ti. Mas sou apenas um homem, que faço eu? Se pelo menos eu pudesse te olhar por um minuto, sim apenas sessenta segundos, seriam eles os mais felizes de toda uma vida.
Enquanto escrevo lá fora a chuva cai, cada gota uma tristeza, pois simboliza a descrença no amor que é muito freqüente. Que faço eu? Que sou tão apaixonado e que amo me entregar ao amor, mas não tenho sorte nessa ária... Passo a vida a sonhar e a imaginar nós dois de mãos dadas correndo pela praia, quem sabe, ou simplesmente eu e você; motivo de muita alegria para um reles mortal.
Dizem por ai que um gesto vale mais que mil palavras... Que faço eu? Pois um gesto a ti não posso oferecer, se é essa a sentença farei então mil frases com três palavras: Eu te amo.
Já me faltam palavras, as frases poéticas foram-se para longe de mim... Mora longe de mim. Contudo resta-me uma duvida: Que faço eu?
Respire fundo
Nas minhas veias corre uma tinta
que imagina
ser sangue
De enxerida, instalou-se em meu coração
e lá dentro pinta e borda
Entre suas obras,
desabotoou meu coração
e aberto,
qualquer um pode ver:
ele transborda
Por mais que eu não queira
ou tente segurar,
tinta escorre pra todo lado
Meu coração, borrado
inventa de querer ver tudo colorido
Se esquece que tinta gruda
Lava,
esfrega:
não sai
Impregna, feito saudade
daquelas que não se consegue arrancar
nem com mil litros de água sanitária
Me faz respirar fundo
e aí
.
.
.
flutuo
.
.
.
mas depois caio
Coração bate forte
no chão
Faz tumtumtumtum
rápido rápido rápido rápido
tumtumtumtum
mal
tumtumtum
consigo
tumtum
falar
ou respirar
Bate:
saudade,
coração
Tinta pinta,
botão não fecha:
tudo de novo
(dessa vez começa colorido)
A felicidade invade todo o meu corpo, tentando encher minhas veias de ar puro e marcando-me o mais profundo que seja."
***Não sou santa, tenho um certo veneno correndo pelas veias. Mas também não sou uma peste total: ainda tenho certo doce neste – bombardeado – coração.***
Imaginei-me percorrendo as tuas veias, a navegar junto ao sangue do teu corpo e, aconcorando-me, com emoção, numa das ilhas do arquipélago da tua mente, desembarquei meus sentimentos no cais do teu porto-coração!
Se minha cabeça se agita ao te ver, meu corpo estremeçe para que eu te faça deslizar em minhas veias.
Hoje ao acordar pela manhã olhei Para o espelho
E vi o sofrimento correndo pelas minhas veias
O meu rosto mostrava um semblante totalmente despedaçado
Meu corpo já não era mais o mesmo
Percebi o tempo perdido
Meu coração já não agüentava tanta pancada
Sinto meu corpo mais leve
Como se o tempo tivesse mim encontrado;
Eis que to a porta e bato
A tristeza e a solidão mim convida
Para fazer parte do grupo dos desesperados
Não sei o que e carinho
Pois mim sinto tão sozinha
Não sei o que e amor
Eu sinto tanto rancor
Não sei o que e paixão
Sinto um dor no meu coração
Mim deu carinho mim deu tanto amor
E hoje sinto falta do que já se passou.
Senhor, confesso que nunca pensei em ser professora, pois nas minhas veias corria um sangue que me impulsionava para uma outra direção, onde a criação em diversas linguagens artísticas, satisfazia ao ego da minha imaginação. Ahh... quanta saudade das exposições de pinturas e desenhos no clube da minha cidade... das minhas brincadeirinhas de teatro... das minhas letras e melodias, das criações das minhas poesias, inspiradas pelo lindo por do sol do meu sertão, assim como pelas maravilhas naturais do ambiente que cercava a minha infância em meio a serras e morros, cactos e flores que nascem coloridas e vibrantes até mesmo entre as pedras... Mas como viver de arte nesse país, onde a sobrevivência fala mais alto? Senhor, hoje eu reconheço e te agradeço, pela missão a mim predestinada , por ter-me mostrado, confiado e levado-me em seus braços até as salas de aula, por ser portadora para milhares de seres pensantes, a direção do reconhecimento das suas capacidades criativas. Confesso meu Senhor, que aprendi a amar essa profissão, que a mim foi dado o crédito. Sei senhor, que merecemos muito mais, mas estamos distantes da dignidade de direito. Entendo que, como em qualquer outra profissão, existem os bons e os maus condutores em suas áreas. Mas enquanto profissional que leva o entendimento do saber, procuro dar o melhor de mim, no exercício árduo e ao mesmo tempo gratificante de fazer a diferença com responsabilidade, infelizmente não jus ao salário que tanto rogamos, mas por amor a quem tanto prometemos engatilhar e transformar pessoas capazes de construir uma vida mais humana.
Minha pele é negra, de sangue sofredor; Mas meu coração é vermelho, e minhas veias entupidas de Amor.''
Eu não amo meu país eu dedico cada gota de sangue de minhas veias para fazer um Brasil melhor.
Glauco Marques.
DESÁGUE, A MINHA ALMA
Para onde vai a minha alma
Enquanto eu desço a ladeira
Nas veias ferve o sangue
Perdido nos meus pensamentos
Alguém que desague em mim
E que me faça ver o mar
Rios onde as águas se encontram
Beijam-se, enrolam-se na areia branca
Onde agora só quero e pertenço ao mar
Preciso de colo
Preciso de alguém que me olhe nos olhos
E que os faça brilhar...
Como uma lua cheia de esperança
Quando cortamos as amarras que nos prendem
Sabemos que a vida é um voo livre
Muitas vezes há uma lança que nos trespassa o peito...
Depois da ferida curada, sarada
Descobrimos que a dor
Apesar de alucinante não foi nada...
Para onde vai a minha alma
Enquanto eu desço a ladeira
Eu só quero alguém que deságue em mim
E que me faça ver o mar!