Veias
Respiro Amor
Eu posso inspirar o ar e sentir o amor correndo em minhas veias
Razões de versos e canções na alma dos amores que cantam
Posso amar outra vez
Transpirar no meu suor o amor em meu corpo
Sinto no peito o que não tem explicação, são motivos e saudades verdades a dizer
Amo cada conquista que o amor pode conquistar
Posso te amar do seu jeito ou vou te amar até o céu eu chegar.
Como te amar é meu viver
Simples amor o meu
Mais verdadeiro entre mil amores capazes de dizer eu te amo.
Se o sangue escorre pelas veias
O amor escorre intensamente no coração...
Zelando pelos olhares penetrantes
Cultivados pelo corte profundo no peito...
O corpo Verbaliza
(A musica)
A musica quando sentida
circula pelas veias
e logo chega ao coração
meche com o inconsciente
que logo se conscientiza
de forma tão nostálgica
que sinto sensação de vida
os olhos marejam
pois o corpo verbaliza
uma vida mal resolvida
ou intensamente vivida
me sinto um completo idiota
quando a me emocionar
com musicas de outra historia
historias de outras pessoas
pois eu não estive lá...
Saber é uma coisa e entender é outra... Pela teoria, sabemos que o sangue corre em nossas veias entretanto, só entendemos na pratica essa verdade quando nos ferimos, quando nos cortamos. Sabemos que temos vida, mas só á entendemos quando ela se esvai por entre os dedos da morte que se anuncia. Sabemos também que temos um coração e só entendemos isso, quando perdemos um grande amor. Duas coisas para mim agora são certas; Se sofro hoje, é por que não busquei entender sobre as coisas que sei, e que o verdadeiro sábio não é àquele que sabe em sim, àquele que põe na prática todo entendimento do que por ventura venha saber.
Nas minhas veias não corre mais meu sangue, mas sim palavras, idéias , pensamentos, conjecturas,criatividade,emoção e muito amor e, coincidência ou não, ...All this in red !
O Veneno está se espalhando vagarosamente pelas minhas veias roubando a única dignidade que há em mim.
Um dia estas mãos vão cair, e o sangue que pulsava nestas veias vai parar, e o ar que um dia respirei não irá mais voltar, mas querida, não chore. Sempre que o céu se encher de escuridão, e teu peito transbordar de tristeza, eu estarei aqui para você.
Oh dor!
Até quando tú me consumirás?
Até quando te sentirei correr nas minhas veias?
Diariamente sou atormentado por ti
Te sinto ao meu redor como um leão voraz!
Não te esqueçerás de mim?
Vai-te embora! Que os ventos te levem...
Para bem longe...
Para o abismo, para as profundesas.
O que te fiz para merecer tal desgraça?!
INDULGÊNCIA! INDULGÊNCIA!
Oh! Até quando, até quando...
MERCEDES: GRACIAS A LA VIDA!
Morreu Mercedes Sosa, a voz das veias abertas da América morena.
Cantora que fez os corpos de tantos amedrontados se mobilizarem para resistência.
Nos pesados anos de chumbo, os que optaram pela força do fuzil entenderam, e com razão, que suas músicas lhes eram mais perigosas que a luta armada. Por isso, trataram de prendê-la , e deportá-la.
Erraram ao perceber que ela se tornaria ícone de “una Hermana mas hermosa que se chama liberdade”
Erraram também ao não imaginarem que quanto mais as botas pesadas lhe espezinhasse, tanto mais forte ela deixava sair de sua voz e de seu bumbo-engajado, os versos e a alma do poeta :
“Os poderosos podem matar uma, duas ou três flores, mas não podem impedir a chega da primavera”.
Assisti “ la Negra” no teatro Guaíra, quando ela voltava de seu exílio em Paris e Madri. Período de redemocratização do Brasil. Período que estavam voltando as flores. O teatro veio abaixo quando ela cantou
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
En el valle en la montaña
En la pampa y en el mar
Cada cual con sus trabajos
Con sus sueños cada cual
Con la esperanza delante
Con los recuerdos detrás
Yo tengo tantos hermanos
Que no los puedo contar
Morreu Mercedes Sosa nessa primavera. Sua voz está mais florida que nunca!
Algumas de suas utopias se concretizaram. Outras ainda nascerão de suas canções pois estas não podem morrer jamais.
Eu que um dia a vi esta guerreira ao vivo, continuo ouvindo-a quando empunho meu violão para cantar a canção que traduz o nome de Mercedes: “Gracias a la vida que me há dado tanto...”!
Meu eu contemporâneo saindo dos corredores do dia dos meus olhos
Correndo vias e veias
modernizando minhas alamedas
rasgando chão...
O século passado nascendo como pólvora, expandindo vontades
trazendo elevação da temperatura
Costurando imagens
bordando lembranças...
Novo gênero de mim, relendo antiga poesia...
Canto docemente o que está escrito com o sublime amor me acordando
sacudindo meus pés
Nos apontando para as estrelas que cintilam com cores úmidas e alegres...
A inspiração dos ventos faz colheita da minh’alma
Deixando INFINITOS raios
marcando caminhos, temporal do meu FINITO
Onde foi decorado pelo arco-íris do coração...
Guardador de nossos destinos!
O sangue não é vermelho
Muito menos azul
Suas veias tem a cor da literatura
Tem que existir alguma paixão
Mas por enquanto nada sabe
Se a culpa ela que inventou
Ou foi apenas eventual
Ao encostar meus lábios aos seus, o veneno atingirá o ponto mais fraco, percorrerá as veias, chegará ao ponto principal e sugará seu sangue, até ele ir até a minha boca e se transformar em uma ferida, na qual gerará uma cicatriz incurável e nos tornará um corpo só, no qual nossos corações baterão juntos, eternamente.
NÃO PRECISO DE VOCÊ
Saltam as veias de seu coração amargurado
Latejando compulsivamente espalhando seu ódio
Seus olhos vermelhos pela raiva me acusam numa ira fulminante
Foi você quem quis, não me deram o direito de escolha
Mas... você sim podia escolher entre me amar ou me jogar fora
Até que você tentou se livrar de mim o destino traiçoeiro
Devolveu-me a você como se eu fosse uma mercadoria indesejável
Amor será que sabe o que significa?
Sentiu isso de verdade por alguém?
Não... não pode saber! Não dever nunca ter amado de verdade.
Veja a felicidade bateu em sua porta muitas vezes
E abriu somente para mandar ela embora.
Não pode impedir que eu seja feliz, não quero terminar os meu dias como você
Sem amor, sem felicidade e sem ninguém.
O que me importa você! Não me diz nada
Esta infeliz não é culpa minha.
E sim desse seu coração vazio e maldoso
Não me importa se esta sofrendo nunca se importou
Com o que eu sentia
Nunca esteve presente nos momentos que mais precisei do seu carinho
Uma palavra amiga, para segurar minhas mãos como apoio.
Se estava sofrendo não era importante para você,
Há tive você sim para me condenar, julgar, me humilhar.
Pelos meus erros e meus fracassos e isso te deixava bastante feliz
Agora estas ai no seu mundinho sem graça medíocre
Vivendo apenas por viver, seu único amigo é seu passado negro
Não pode acusar ninguém por isso culpe-se a ti mesmo
O caminho que seguiu e escolheu foi o mais fácil não fazia parte
Dessa sua caminhada Não preciso de você, não quero nada de você.
E não merece nada de mim apenas quero que me deixe viver
Tela-la como a um espelho não podia
Por isso com toda a minha fúria lancei-o contra a parede
Onde seus exemplos se espatifaram em pedacinhos para o chão
Puro sangue a
correr nas veias,
pelos descampados
de essência verde
Sede de identificação
da alma,
na mais pura
intimidade com o vento,
profundamente selvagem
Seu ser que aprendeu
a surgir das sombras,
onde não existi
pressão, tão
considerada normal
mas tão ilegítima e
imoral...
à profundeza animal
Deixe que a
confiança surja,
para acreditar na
liberdade e
poder criar
familiaridade
com a sua natureza...
Éu já invadi sua vida
entrei em suas ondas cerebrais
causando refluxo em suas veias
embriagando seu sangue
com vinho e aguardente.
Transportei-me para as células
de seu telefone
misturando DNA e informações
transformando seus sentimentos
atrvés da música que toca
em seu aparelho de som.
Sua alma se modifica.
eu sei
você relembra cenas em que eu não existo,
mas sou seu instrumento.
Estou no seu quarto
via satélite
entre sons, imagens, sentimentos,
e êxtase.
E agora
onde mais estarei?
A arte está no meu sangue e percorre as minhas veias de forma tão intensa, que sinto uma plenitude constate invadir o meu ser. É difícil explicar essa sensação com palavras, mas é como se só o ar que respiro não fosse o suficiente para me manter vivo.
Ainda que seja
um grão no deserto
o poema é meu lugar
onde tudo arrisco.
Irriga minhas veias
como a chuva à terra
em suas mil línguas.
Antigo, bem antigo,
me anuncia no vale,
me consuma real,
viajante cativo
da solidão solidária.
Sem esse jeito
de ser flor e vento,
sonho e música,
uma coisa só amor,
não há o espanto,
a lágrima, o beijo,
o riso, o epitáfio,
não há o sentido.
[Cyro de Mattos]