Vazio Existencial
Vida. Sempre me abraça quando tendo olhar pra fora.
Mas quanto mais eu tento mais eu fico sem razões.
Sempre que você me abraça eu sinto que o propósito se perdeu
Ou nem sequer existiu.
Mas mesmo que isso já fosse óbvio eu ainda me pergunto o por que
de tanta crueldade.
Os céus ficam escuros quando eu tento fugir dessa vida de mentirinha.
Só me pergunto quando comecei a brincar com a vida.
Irmãos a vida toda, mas mal conseguimos nos olhar nos olhos.
Sempre que tentamos acabamos com raiva por ter começado.
sozinho, me pergunto se valeu a pena
Viver tudo isso para no final descobrir que você nunca quis,
Porque sempre foi a minha vontade te usar para cobrir
Essa ignorância que nem eu mesmo sei quando aceitei.
Sinto saudade da pureza do ar,
Da pureza pela pureza.
Sem cliques.
Do canto despretensioso dos pássaros.
Do toado das crianças que brincam
Sem pretensão de culpa,
Com presunção de inocência.
Do verde dos bosques rutilantes.
Do azul do céu só pelo azul
E nada mais.
Sinto saudade de quem eu era
Antes de escalar o monte dos pensamentos
E ser condicionado a ser o que sou.
Sinto saudade de mim.
estou navegando pelas aguas desse vasto oceano, somos apenas um bando de almas perdidas... procurando e procurando por algo.
Um homem só deve perturbar uma mulher, se for para abrandar sua ira, acalmar seu furor, preencher seus vazios e, depois, deixá-la dormir.
Antes que o mundo se reconheça no limiar de um grande abismo tecnocêntrico, as relações interpessoais mergulharão num irreversível vazio.
Saiu e procurou.
Não é que encontrou dentro de si?
As respostas das perguntas que fazia.
As dúvidas preenchidas pelo vazio do nada.
Na tentativa de me ver
Vejo o outro em mim
Se tenho todos dentro de mim
Sou um pouco de tudo
De tudo... um pouco.
Por convenção existe o doce e por convenção o amargo, por convenção o quente, por convenção o frio, por convenção a cor; na realidade, porém, átomos e vazio...
Nós somos o que somos e nossa luta pela liberdade necessariamente deveria passar pela dinâmica da lucidez mental.
Questões ao horizonte.
E mais uma vez estou com a mesma sensação, a mesma vontade.
Sinto falta da época em que eu era feliz, em que a vida tinha cor.
Sei que sou só mais uma adolescente
reclamando da vida. E Uau, que novidade em.
É, Eu sou só mais uma, uma em milhões de outras. Sou apenas uma pequena insignificância em um monte de insignificantes.
E mais uma vez estou olhando ao horizonte em busca de respostas, me questionando, de coisas sem soluções.
Como isso me assusta.
Eu sou a grande vilã da minha vida ?
Quem eu sou?
Eu tenho salvação?
A Oniomania traz consigo questões subjacentes de cunho psicológico que são deflagradores preditivos de comportamentos de adicção os quais se configuram como mecanismos de defesa para lidar com a carência afetivo-emocional, a baixa autoestima, a necessidade de autoaceitação, de inclusão social e do vazio existencial que norteiam nossa atual sociedade hedonista, descartável e imediatista.
Às vezes, eu me pergunto se é mesmo o amor que o Homem procura ou se é algo muito maior para preencher o seu vazio existencial.
À medida que nos afastamos de Deus, parece que a vida perde sua vitalidade, desbotando-se em tons de cinza e perdendo sua essência. O vazio se instala e o sentido se dissipa. Por outro lado, ao nos aproximarmos Dele, uma nova energia floresce em nosso ser, impulsionando-nos a seguir em frente com mais vigor e determinação.
Quando a fé vacila e a descrença prevalece, a existência se torna repleta de complexidades, carregada de tensões e dificuldades. Por outro lado, a crença nos oferece uma espécie de âncora, uma força interior que nos dá a resiliência necessária para enfrentar os desafios. Ela equilibra nossas emoções e faz brotar a esperança em nossa jornada, nos inspirando a nunca desistir, mesmo diante das adversidades.
Percebemos que mesmo tendo todas as coisas materiais à nossa disposição, há sempre um vazio existencial persistente, um espaço que parece não ser preenchido. É nesse espaço que somente Deus pode habitar, como um elo perdido que só Ele pode restaurar. Ele é o criador que completa e dá sentido a tudo o que existe.
Assim, a busca por Deus não é apenas uma jornada espiritual, mas uma busca pela essência da plenitude, pelo preenchimento do vazio interior que só Ele pode ocupar. É uma caminhada em direção à realização verdadeira, à esperança renovada e à força que nos impulsiona a perseverar, mesmo diante das incertezas que a vida nos reserva.
Quando você acredita durante toda a vida em alguma coisa e de repente descobre que tudo isto não é nada, você se pergunta porque viveu sua vida.
Quando não fazemos esforços para nos conectar com o código moral de leis desenvolvendo as virtudes do Ser Essencial que somos, entramos em um vazio existencial muito grande, primeiro nível da ausência de sentido existencial.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência