Vazio
Solidão
Minha alma está triste
Passarinho sem alpiste
O vazio que nela brota
Eu escondo ninguém nota
Este âmago sonata
Este circo sem acrobata
Alma e coração latente
Choram a canção cadente
Qual a cura, o remédio
Que me livra deste tédio
Para eu dormir tranquilo
Qual abrigo, o asilo
Que aceita a minha dor
Para a fórmula do amor
Faço o seu coração ficar vazio, tempestades imensas acontecerem dentro dele, as suas noites ficarem frias e o medo prevalecer aliado a insegurança que vai te fazer sofrer. Depois que vou embora o sol clareia, chega o alivio e a leveza para te fazer voar e se sentir tão bem. Antes você achou que nunca ia passar, agora você acha que não vai mais voltar. Acha que já está pronto para outra e se joga, lamento informar, mas eu volto. Depois de se acostumar com tantas idas e vindas você vê, que sou boa em fazer sofrer, mas no final é bom pra aprender. Prazer, eu sou a dor.
Foi um vazio impreenchível que você deixou repleto de saudades dos teus abraços, com necessidade de ver teu sorriso e de desejos infinitos dos teus beijos, que eram as únicas coisas, que um dia me fizeram sonhar e acreditar que o amor realmente existia, mas que agora não se passam de cinzas de um passado, que se perdeu na nossa história sem final feliz.
Sinto um vazio, um grito de clamor querendo ser ouvido, uma desilusão que a cada dia que passa aumenta mais, a vida seguindo sem brilho por tanta decepção e desamor.
Por mais solidário que seja, se não souber perdoar, sempre terá a sensação de um vazio. Pois o perdão é sinônimo de amor.
Os olhos em preto e branco vazio e sem cor,a musica sem melodia,os acordes desentoados,a profunda marca que carrego no coração,a dor que me fás deitar no chão e chorar até adormecer num travesseiro de lágrimas.Uma companheira de anos que luto para me separar dela seu nome?Depressão.
Saudade da minha frieza, da indiferença.
Saudade de um tempo que um sentimento vazio
predominava e o calculismo era uma irônica coincidência.
Saudade do tempo que não volta, mas o mesmo não passa de uma
ilusão insensível e inalterável, que nos engana tornando
os momentos bons curtos e os piores momentos eternos.
Olha o espaço que ficou vazio depois que você se foi ainda é muito seu. Então se ainda quiser tentar de novo, se ainda houver esperança pro nosso “pra sempre juntos até o fim”. Vem que ainda espero por ti… Assim comecei a carta que tanto quis enviar-te a ti. Mais não pude… Não pude porque você parecia tão feliz ao lado dela, que seria muito egoísmo de minha parte dizer que ainda te espero quando entre nós não há mais nada. Lagrimas escorreram sobre a minha face quando li aquele “Eu te amo” que tu escreve-te a ela naquela rede social. Meu coração ficou tão pequeno e doído, inúmeros questionamentos passavam pela minha mente cansada. Como ele pode amar ela se alguns meses atrás esses mesmos sentimentos que o EU TE AMO carrega era direcionava a mim? Quis morrer por algumas horas, pois tamanho era o sofrimento em saber que não mais era eu o motivo dos teus sorrisos bobos. Eu te amo tanto e faço esforço gigante de entender que é hora deixar você ser feliz mesmo que pra minha tristeza não seja eu o motivo de tal felicidade. E todas as manhã acordo meio arrastada, abro as janelas e portas pra que novos ventos possam entrar e levar tudo que ainda me prende a você.
Há dias!!!
Eu sou um canto vazio!
Sou rouxinol resgatado!
Sem vida, cor ou entoação!
De cantar perdi o pio!
Rastejo desventurado!
Por conta de um desafio!
O de almejar tua paixão!
Vazio
Esta noite é fria.
Sinto falta de algo, do seu carinho.
Sinto falta de alguém, de você.
Me sinto só em plena multidão.
Vou me aninhar em meus edredons e sonhar com você.
Quem sabe assim serei feliz como nunca
cheguei a ser...
O tempo é soberano e o destino foi cruel.
A
morte te levou de mim
deixando um vazio ainda maior
que o oceano que nos separou.
Ainda vou ao seu encontro.
Te amo...
13/06/09
Me sinto tão perdida nesse vazio.Correndo em busca de algo que não sei.Tentando fugir da realidade que me consome,que rouba meus sonhos e toma os meus planos…Não sei para onde vou,onde irei chegar e se valerá a pena o final.Mas mesmo cansada,continuarei…quem sabe eu possa encontrar esse “algo indefinido”.Quem sabe eu possa me encontrar…
Nessa dança que se dança só, o parceiro é um vazio que se chama egoísmo, pois o abraçamos como se tudo fosse nada, do nada que tudo somos.
Na me assusta a solidão da minha noite e, tampouco, o vazio do meu copo....talvez possam doer a solidão de mim e a completude da saudade cheia da sua ausência.
Sabe aquele sentimento profundo e intenso de vazio;
Sabe aquela vontade indecifrável;
Sabe quando não tem explicação e em nenhum lugar você está bem;
É apenas uma situação pode resolver, é estar perto de você, te amo.
Eu andei só.
Andei com medo, no frio.
A garganta já dava um nó
E o coração, coitado, vazio.
Meus pés descalços sofriam
Minha boca, tão seca, rachava.
No meu pensamento, pessoas riam.
E eu ainda não sabia onde estava.
Restos humanos espalhavam-se pelo chão
Um sinal da quase unânime desistência.
E, em busca de evasão
Tentava ativar minha inteligência
Eu já não tinha mais controle
As pernas, esbanjavam teimosia
Tudo parecia desmoronar
Corpo e mente estavam fora de sintonia.
Perdi meus óculos, levados pelo vento
ESte que levou também parte da visão
E ali, ao relento,
procurava uma saída daquela imensidão
A lua brilhava com um ar sombrio
Era evidenciada no céu fechado
Refletia na nascente do rio,
Sujo, imprevisível, maltratado.
A fauna local era medonha
Pior que ela, só a flora.
De marcante, uma coruja tristonha
Encima de uma árvore senhora.
Eu continuava caminhando
A cada passo, menos esperança
A força ia, com rapidez, cessando
Na mente, sequer uma boa lembrança.
E eu, àquela altura,
Já não tinha família.
Andava só, numa realidade obscura
Sem pai, sem mãe, nem filha.
Após dois quilômetros, talvez três,
Encontrei uma caverna
E ali, encima de uma pedra
Havia uma pequena lanterna.
Era uma velha lamparina
bem resistente, por sinal.
Tudo parecia ser uma sina.
Uma sequência.
Início, meio e final.
Eu segui pela gruta
Quase para desistir.
Com o sentimento de luta
Mas, com o mundo a ruir.
De repente, algo inusitado.
Um espaço arejado abrigava um violão
Deixei minha lamparina de lado
E, com certa estranheza, sentei no chão.
Um acorde aqui, outro acolá
E eu me renovei
Senti que algo bom ia chegar.
Continuei...
Dali, uma voz me guiava
Uma voz rouca, marcante.
O sorriso, que se ausentava
Surgiu por um instante.
Eu já estava esgotado
As pernas destruídas
Imundo, pessimista, desolado.
O corpo cheio de feridas.
Até que, como mágica
Uma luz irradiou
Aquela história trágica
teve um fim, acabou.
Andei por mais uns cinco minutos
E cheguei a um parque natural
Era tudo muito lindo, perfeito.
Paraíso no meio de um arraial.
Tudo era cheio de vida
Do grão de areia à bela lagoa.
E a vida passada, já esquecida.
Foi trocada por uma sensação boa.
A felicidade finalmente apareceu
Como toda flor tende a brotar.
E todo aquele breu
Foi-se pra nunca mais voltar.
Eu consegui! Triunfei!
Estava risonho como uma criança
E tudo isso que conquistei
foi devido à fé e á esperança.
Pois, quem acredita, sempre alcança!