Vazias
Pessoas vazias…
Que pena haver em nós falsa embalagem,
A por boa passar, por já não ter;
Aquele bom valer, tido na aragem;
De quem tem A Alma Viva, em seu morrer!
Que pena haver vazia, tanta gente;
Por de seu corpo, já ter fugido A Alma;
Que a todos nós cá punha, tão contente;
Por Seu lindo sentir, que a tudo acalma!
Pois serem despidos de sentimentos;
Só tidos, naquele servir do AMAR;
Nos seres, com bem viva Alma, encontrados…
São entre nós, mui mais burros, que os jumentos;
Por nada de bom terem pra nos dar;
Por em nós, não passarem; de uns coitados.
Com uma profunda pena, de tais;
O que deveria nos conectar, desconecta-nos.
O que deveria nos aproximar, nos distancia.
Egos elevados, pessoas fúteis e vazias fazem deste mundo
tecnológico cada dia pior para se viver. É um precipício sem precedentes,
onde as pessoas saltam de olhos abertos e crendo que são de fato alguém.
Mais “alguém” baseado em que?
Se os adjetivos mais belos que um ser humano poderia tê-los não os têm.
Princípios, caráter e valor deveriam nortear toda uma vida.
Vida! Que vida? Será que estão realmente vivendo ou apenas existindo e protagonizando um papel tão tolo nessa trama contemporânea.
Pessoas vazias estão cada dia preenchendo mais espaço nesse mundo da futilidade.
A língua faladora é a predominante em um mundo livre em expressões, pois expressões nos conta mais do que palavras vazias e repugnantes.
As igrejas estão vazias,
Talvez já estivessem antes de caírem as máscaras
Da nossa essencialidade.
Tão vazias quanto o caminho esquecido do seguimento,
Preterido às promessas certeiras
De santos sem biografia
Ou de clérigos iluminados - pela tela.
Ignora-se o Cristo, novamente desprezado
Pois, dizemos missa. Outros, assistem-na.
E nada mais acontece.
O monopólio, entretanto, ainda é igual
Há dois séculos atrás.
O Pão fracionado não nos arde o coração,
Este sim, vazio há tanto tempo
Que nem sei...
Kyrie eleison.
Eu te amo são palavras jogadas ao vento
Como é facil dizer eu te amo
Palavras banalizadas ao longo dos anos
Palavras tão fortes que nos serve como acalento
Eu te amo ainda é um segredo
Eu te amo é um para raios nas tempestades
Eu te amo é o nosso moledo.
Vasos Vazios
As pessoas às vezes insistem que você não foi, não é ou não será feliz. Então elas começam a um processo de desconstrução do outro, remontando imagens rebuscadas, despretensiosamente.
Inveja? não.
O vazio destas pessoas não permite que o outro seja ou busque ser. E mesmo que se diga que é, sem ser, assim mesmo é uma escolha, um ato bravo de alguém que acredita na palavra como força criadora.
Eu, particularmente, cansei desses vazios, ou melhor, belos vasos sem flores, subutilizados, descrentes da sua capacidade. Cansei de encontrá-los nas emboscadas das esquinas escuras da vida, no arredores das minhas óbvias falhas e sempre na mira do pouco que me resta de mais correto.
Pobres almas! Os seus sapatos bonitos não superam o trauma dos seus feios pés.
Se eles soubessem que é do bom coração que brota as mais belas flores não perderiam tempo e mudar os outros.
Seus olhos são lindos
Combina com sua voz bonita
Pena que suas palavras são vazias
E seu coração ama a mentira
Lição: O cimento pode baixar, o ferro pode baixar, os areeiros podem baixar, as pedreiras podem baixar o valor da compra, mas se a consciência juvenil continuar a mesma, de ninguém sabe qdo será o último dia, de estamos todos de passagem, de exaltar mais a ostentação e as aparência, a maioria não erguera nada além da desgraça e arrependimento, nada vale ter tanto material barato se as mentes são pobres e vazias. *RAJM* _Mestria_
Eu estou cansada desse fascismo social. De conversas vazias, em que posso falar de tudo, menos da coisa mais importante na minha vida.
Encho de rosas,
O enorme balde oco transborda aos olhos vendados de quem derrama,
Encho de rosas,
O enorme balde oco lotado tão vazio quanto poderia estar,
Continuo enchendo de rosas,
O enorme balde oco lotado e vazio, tão belas rosas vermelhas enchendo o profundo espaço de nada,
Continuo enchendo o enorme balde oco de rosas,
até parar e me dar conta de que ele não era tão oco assim...
Pequenas e pobres rosas,
desgastadas e esquecidas em um balde
pequeno demais para suportar
as pequenas flores
grandes demais para serem
guardadas em um pequeno
espaço de nada.
A dúvida quando compreendida para dar conhecimento e definir clarezas é uma forma segura de aprendizado, porém quando usada para confirmar uma certeza impossível de ser confirmada, neste caso é vaidade doentia. A dúvida que contamina a mente por razões incoerentes e delirantes, gera injustas desconfiança dos motivos alheios e volta-se contra si pelas fragilidades das próprias percepções de uma realidade ilusória. Uma simples dúvida irracional, por menor que seja, dissemina desavenças em corações propensos ao domínio ou à maldade, provocam suspeitas em pensamentos sempre declinados à sordidez e tem a facilidade de questionar o inquestionável, fortalecendo as mais sombrias e infundadas suspeitas, pois quem tem o mal dentro de si olha para os outros como se estivesse na frente de um espelho. Há quem dê ouvidos à sandices e mentiras, e pior, ainda acredite e se deixe levar por mentalidades que se esforçam para criar desentendimentos e distâncias, sob a falsa justificativa de fazer o bem, e perde um precioso tempo sempre tentando provar que o outro está errado, e nunca consegue porque se dedica demais em elaborar planos ardilosos para mostrar o que não existe. O princípio da desconfiança vazia é a não aceitação e este comportamento afrontoso produz a negação, e dificilmente quem alimenta e espalha suspeitas descabidas se propõe a dispor de algum instante para refletir sobre suas ações, pois tem a mais absoluta certeza que sua verdades são irrefutáveis e que todos têm que se submeter a elas. Questionar, duvidar, supor, discordar são algumas das variáveis da incerteza, porém precisam estar sustentadas por robustos motivos que possam saná-las, e assim obter os justos esclarecimentos para se ter a paz. Se houver apenas desconfianças vazias sem a menor evidência racional, que justifique tal pensamento, então se trata de querer desmerecer as verdades com a maldosa intenção de criar possibilidades impossíveis e realidades inexistentes, para convencer as pessoas de que o erro sempre está no outro. E se você, com suas atitudes ou seus silêncios, escolhe ajudar no plantio das sementes das discórdias, não é ingenuidade ou desconhecimento é porque no fundo você pensa da mesma forma.
John Pablo de La Mancha
Palavras vazias não constrói algo sólido, duradouro, pelo contrário, destrói esperanças, sonhos e propósitos.
Tão importante quanto dominar o que se diz é dominar o próprio silêncio. Às vezes espaços vazios chamam mais a atenção do que uma mobília desarrumada.
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