Vampiros e a Solidão
No meio do oceano, na escuridão e absoluta solidão, não um farol ou holofote, mas a centelha e ignição de simples palito de fósforo no longínquo horizonte, será um raio de luz de incomensurável esperança, de vida e nova vida. Portanto, é momento de ficar atento, pois chegada do novo ano sempre trás, um abençoado palito de fósforo.
Das Sombras à Graça Divina
Nas sombras da alma, a solidão se instalou,
A ansiedade teceu uma teia de agonia,
Mas no horizonte da fé uma luz brilhou,
Cristo, a esperança, trazendo melodia.
A dor insuportável da alma ferida,
A ansiedade como tempestade a assolar,
Mas Cristo, com amor, a dor desvanecida,
E da escuridão, uma nova aurora a despertar.
Do abismo da solidão, surgiu a mão divina,
A graça de Deus, como bálsamo a curar,
A ansiedade, enfim, perdeu sua sina,
Na fé em Cristo, a alma se pôs a caminhar.
Encontro de Alma e Graça
Na escuridão da solidão, o coração chorou,
A ansiedade como uma névoa densa,
Mas a graça de Cristo, como um sol, brilhou,
A alma encontrou paz, ganhou nova crença.
A ansiedade, como tempestade avassaladora,
Cedeu ao poder da fé e do amor divino,
Cristo, a esperança eterna e redentora,
Trouxe libertação, fez-se o caminho.
Das profundezas da solidão, surgiu um louvor,
A ansiedade, em Cristo, se dissolveu,
Na graça e no amor, a alma encontrou valor,
E em Cristo, a paz eterna, alegremente floresceu.
Nas madrugadas frias, o silêncio me abraça,
E a solidão, como amiga, sempre me enlaça.
No escuro, reflexões ganham vida, a brilhar,
Na quietude, segredos do coração a desvendar.
Sob o manto da noite, encontro meu refúgio,
O tempo se esvai, e eu sigo o meu percurso.
Na solitude da madrugada, o mundo é meu comparsa,
E as estrelas cintilam, guiando minha caminhada.
Me apoiei ao entardecer
Mas tropecei na solidão
Caí na escuridão
O que estou com medo
de perder?
Quase me perco
Em meus pensamentos
Me sinto infinita
E ao mesmo tempo perdida
A noite, um manto fúnebre que me envolve,
Onde a escuridão me sufoca, e a solidão me consome.
As estrelas, frias e distantes, como os teus olhos,
Que me olham de longe, mas não podem me sentir, não podem me amar.
Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.
Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.
Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.
Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.
Solidão
Solidão é como você ficar preso em um mundo obscuro que só tem
Tristeza. Ficar preso em um quarto com a chuva mais forte possível!
Sentir que está sendo observado mesmo sabendo que ninguém está
Com você.
Cheiro de mofo em todos os cantos da casa, sempre agir como se você
Fosse transparente, por que se você não fosse, você seria transparente
Pra assistir outras pessoas.
Chorar em todos os lugares do mundo, por que seria ignorado do mesmo
jeito!
Esse é meu lado obscuro, onde ninguém se importa, por que sempre gostariam
Algo em troca!
No silêncio da noite, ecoa a solidão, Um coração partido, perdido na escuridão. Memórias desbotadas, como sombras no chão, Cada suspiro um lamento, uma canção.
Desilusões tecidas em fios de dor, Como folhas secas ao vento, sem calor. O eco dos passos que já não voltam mais, Ecos de promessas que se desfazem, tais quais.
No eco do vazio, a alma vagueia, Em um labirinto de tristeza, sem ideia. Lágrimas salgadas, o rio da saudade, A cada batida do coração, a eterna verdade.
A esperança se esvai, como água entre os dedos, E o mundo parece desabar, sem segredos. Um poema triste, onde a melancolia se entrelaça, Na teia da existência, uma triste graça.
Assim é a vida, uma canção em menor
Enquanto a cidade dorme sob o manto escuro da noite, a lua melancólica brilha na solidão da noite estrelada.
Nas ondas do amor, Encalhei na solidão Aquilo que parecia ser luiz, na verdade era escuridão
Um dia me vi sobre as montanhas, e no outro metros abaixo do chão.
Como o sol e a lua, que sempre vem e vão..
De reencontro a solidão
Começo ouvir o pulsar do meu coração
Que em meio a toda escuridão
Despedaçado pela paixão
Moído pelas emoções
Das péssimas decisões
Ainda pulsa, fraco e abatido.
Agora sem lanterna, busco pelos cacos perdidos.
Desse coração partido.
Segurei um volante por muitas horas e compartilhei com a solidão.
Adentrei na escuridão da noite e vi o romper da luz do novo dia.
Tinha o compromisso a ser cumprido e por fim na saudade, sabendo o valor do amor em família.
Sou Viajante Solitário e como tal amante da lua e amigo da solidão.
Nofrinho Motorista
"O ECO DA SOLIDÃO."
Em um mundo de sombras e melancolia,
Sou um eco perdido na vastidão fria.
Meu ser é um vazio sem fim,
Um labirinto onde me perco em mim.
No palco da existência, sou apenas um ator,
Representando um papel sem amor.
As máscaras caem, revelando a solidão,
A dor que atravessa meu coração.
Desvendando os mistérios da vida sem cor,
Busco respostas no silêncio do meu torpor.
Sou um enigma sem solução,
Uma tristeza sem melodia ou canção.
Navegando nos mares da alma perdida,
Em busca de uma luz, de uma saída.
Mas o horizonte é sombrio, sem esperança,
E o peso da existência, uma cruel dança.
Assim sigo, pelo caminho incerto e sombrio,
Em busca do sentido que perdi em meu desafio.
Um poeta sem versos, um navegante sem rumo,
Afogado em um mar de tristeza e de prumo.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
Aqui na escuridão
Vejo tudo embotado
Procuro uma saida
Solidão é o meu fardo
Penso no passado
Onde tinha perspectiva
Pois sentia esperança
Não o peso dessa vida
O que posso fazer?
Já gastei as minhas fichas
Minha conta estourou
Ja não tenho mais saída
Faz tempo que vejo o fim
Que para alguns é um começo
Vou me despedir das dores
Eu não ganho, mas não perco...
Minha Amarga e Solitária Solidão
No silêncio profundo, onde ecoa a dor,
Caminho por sombras, perdido em meu clamor.
Minha amarga solidão, um manto que me abraça,
Em cada passo dado, a tristeza se entrelaça.
As horas se arrastam, como nuvens de aço,
E o peso da ausência é um fardo que não canso.
Busco por vozes que não vão me encontrar,
E a vida, tão cheia, parece se esvaziar.
Nos sonhos, tu vens, com o brilho do passado,
Mas ao acordar, sinto o frio do lado.
Corações que se afastam, promessas que se vão,
E em meio ao vazio, ressoa a solidão.
As lembranças dançam, como folhas no vento,
Revivo os momentos com um triste sentimento.
Nos risos que ecoaram, nas juras de amor,
A saudade é uma faca, cortando a dor.
Oh, solidão amarga, que me ensina a esperar,
Tu és a companheira que não posso deixar.
Mas em meio ao sofrimento, procuro a luz,
Um fio de esperança que ainda me seduz.
E mesmo que as noites sejam longas e frias,
Busco nas estrelas as minhas fantasias.
Quem sabe um dia, em um novo amanhecer,
A solidão se transforme em algo para viver.
Assim, sigo adiante, com o peso do coração,
Aprendendo a dançar com minha solidão.
Pois mesmo em sua amargura, há lições a se dar,
E em cada lágrima, um caminho a trilhar.