Vamos Tentar
Vamos andar? Pra quais lados nos indicam andar? São tantas decisões e coisas e tal, que me perco dentro de tanta opinião, questionamentos, artigos e informações.
Outro dia desses, peguei minha bolsa minha sandália, e sai pela cidade, fui fazer o tal do TOUR, me deparei com miséria, dificuldade, mentiras, gritos, susurros, era tanta coisa feia, que parei numa praça que antigamente era da Sé, hoje é da probreza, e refleti que tour é esse, que saio da minha casa onde me desencontro, pra me encontrar diante de tanta desigualdade? Logo, desci de uma avenida a milhão e parei quase que em contramão.
Aqui não pode parar.
Então Vamos andar.
Descobri que nem sempre faz diferença saber de onde viemos ou para onde vamos.
Pois o destino não foi é selado nas origens.
Sempre estaremos sozinhos na estrada, nesses escolhas.
As vezes encontramos pessoas, dividindo as alegrias e frustrações.
Sabendo, mas tentando não acreditar que será por curto período de tempo.
Tal como um sorriso ou um suspiro que se perde no ar
Acho que se resume a isso:
Seguir em frente ou se deixar passar...
Não temos a certeza que o amanhã chegará, mas vamos acreditar que ele vai chegar, e com ele a cura se instalar.
(Mensagem para as pessoas com cancêr)
Vem, vamos fugir. É mais fácil pra você assim... Sair porta a fora quando o problema chegar e correr pra algum lugar. Então, vem, estou aqui esperando, se for necessário, minhas malas estão prontas assim que as suas aparecerem aqui.
Terremotos, tsunamis, palcas de gelos se soltando, temperaturas elevadas. E vamos continuar esperando q as próximas gerações façam algo?
Nossa verdadeira função é viver,e não apenas existir,vamos aproveitar ao máximo cada dia,fazer o melhor em qualquer atividade que nos envolva,fazer um estilo de vida tranqüilo, sem se estressar com o que não tem que se estressar.
Nunca vamos alcançar o estado democrático se mantivermos nossas mentes e corações, cheios da nossa própria razão.
Qto mais nós, adultos, nos reconciliarmos com a nossa essência, mais vamos gostar dessa combinação que nos impulsiona a fazer diferença, quebrar paradigmas, cultivar em lugares áridos, achar vida onde só havia morte e vislumbrar a esperança onde em nada mais se cria...
Noites frias e solitárias: -Apague a luz, vamos!
Noite após noite, insônias invadiam-me o organismo, o mesmo processo se repetia todas as noites, tornando-se uma rotina em si -ligar o celular, enterrar-me sob as cobertas e ler, apenas por ler (A menina que roubava livros -Markus Suzak). Era sempre o mesmo horário 02:00h quando o silêncio habitava ali, a concentração adestrava minha mente. Não ser descoberta era o objetivo principal -Toda noite, ao mesmo horário, mamãe levantava, talvez não notasse o clarão debaixo das cobertas, invejo-a bastante, com tantos problemas na mente, por não ser mais uma criança, consegue dormir levemente, enquanto eu, fraca e indefesa, perco meu único refúgio que já fora sincero.
Quando eu terminava a leitura, levantava-me devagar e me dirigia a geladeira, um copo de água era o suficiente. Algumas vezes, o peso do meu próprio corpo arrancava-me a opção de ficar acordada e me fazia dormir obrigada, quando isso acontecia, ao perceber que tentar seria em vão, simplesmente recuava e declarava derrota.
Ouvir,refletir,falar. Não vamos nivelar pelo meio. Cabeças pensantes não se acomodam, estão em crescimento constante.
Vida curta e imprecisa.
Vamos continuar a desperdiçá-la com a mediocridade do ontem e a incerteza do amanhã?
Cadê os valentes
que darão a sua vida pelo amor
e a cara a tapa para ganhar a felicidade?
Preferimos uma realidade infeliz a uma felicidade incerta. Acreditamos que se está ruim, pior não pode ficar. Essa é mediocridade dos dias atuais, se acostumar com o quase: "está quase bom...", "é quase uma namorada(o) perfeita(o)", "melhor mal acompanhado do que só", "não é o trabalho que queria, mas dá pra sobreviver".
Aceitar o que vem por medo de ser melhor é a desgraça da humanidade. Comparar-se ao "húmus" por medo de alcançar o "theos".
"Humanos" não mais!
Onde vamos parar? Qual será nosso fim? "O homem é o lobo do homem." já dizia Thomas Hobbes. Não sei se é tristeza,revolta
ou medo, que sentimos ao saber que estamos convivendo com "animais" racionais. "Humanos" não mais!
A sociedade contemporânea me embrulha o estômago, se tornaram "lixo", são capazes de fazer qualquer coisa por dinheiro...
matar, roubar, sequestrar, não existe mais limite. Vivemos angustiados, desconfiamos de tudo e de todos.
Somos obrigados a viver "trancados"... em condomínios com muros enormes, segurança 24hs. Carros blindados. Quando paramos
em um farol, a primeira reação nossa é travar as portas, pois não sabemos se a pessoa que se aproxima do carro vai pedir a-
penas dinheiro, ou vai nos roubar.
Hobbes pertenceu ao período filosófico de "Contractualismo", onde acreditava que para o homem evoluir seria preciso um
contrato coletivo. Podemos citar como exemplo a Constituição. Resolveu alguma coisa? não! Pois quem está no comando não
faz praticamente nada, são verdadeiros "parasitas". Por certo não era isso que Hobbes imaginava.