Valsa
A vida é como dançar valsa, tem começo e fim, e dançamos lentamente para que não acabe tão cedo a suave dança.
Você é a valsa que eu queria ter dançado. Meu vestido não saiu do croqui,ficou opaco de tanta tristeza .
Na valsa de minha vida,no compaço da minha tristeza sigo dançando com a morte bailando como o meu desespero com o choro como professor e a depressão como participação especial.
Saudade eu desejo, em segredo, em segredo
Então peço que fique um pouco mais
Te chamo pra valsa e você nega
Mas se é pra ciranda pede e me espera
Que eu já vou
Pequena valsa
Simples obra do acaso
Tudo parece tão fora do comum
Intrigante obra do destino
Torna o acaso tão complicado em lidar.
Irônica mania do acaso
Trata de atar nós encarcerando desejos
Cômica mania do destino
Tem a audácia de remoer sem se expressar.
Remanescente vestígio do acaso
Manuseia incertezas para mantê-las incertas
Inocente vestígio do destino
A certeza encontra o real para se tornar pueril.
Desinteressante acaso.
Perde-se tudo, chão, teto, paredes e o correto alvo
Intrigante destino
Tece um fio de esperança para dar seqüência aos dias.
Reviravolta da mudança do acaso
A normalidade inicial ressurge abrupta
Tráfego inconstante do destino
Aproxima, distancia, torna única e plurifica.
Mas aquela pitada verde nunca some ou desencanta. Dessa maneira, a dança do acaso com o destino se rompe em sentimentos antagônicos e maestrais. Não sentidos ou sem sentido por serem exibidos com eufemismo grave.
VALSA
No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.
Para que improviso se a vida já é uma valsa sem ritmo? Uma dança sem passos? Para que só manter o velho , se é o novo que nos conquista? Usa-te para uma dança marcante, única, gaste teus sapatos com algo inovador, não copie, modifique, não disfarça, arrasa... Seja única no palco da vida. Por que buscamos o novo, se nem o velho conquistamos? Por que jogamos a toalha, sem saber se realmente é o fim? O fim já era existente ou você que criou seu fim? Quem fala jamais estará sentindo, e quem sente fica sem saber o que falar... A busca da felicidade é tão falada que ninguém mais quer buscar, o impossível se tornou tão impossível, que já deixaram de querer ao menos tentar... Mas o que de fato fazemos neste mundo? Amar se tornou proibido e/ou difícil de alcançar, paixão já se confundiu com prazer e amizade já nem se sabe a tradução. A mente pensa algo que o corpo não traduz, mas o corpo faz algo que a mente se confunde...
As palavras flutuam livremente..
Deixe-se voar com a essência da alma
Dance uma valsa, um tango no céu estrelado
Deixe sempre a porta entreaberta para o sol sorrir.!!
Vamos dançar aquela valsa que nunca terminamos. Daquela vez que rodopiávamos na sala, eu com a sua camisa e você com o meu coração. Vamos! E quando terminar, me diga que vai apertar o repeat, vai mudar de música e estaremos ainda sim dançando no mesmo ritmo. Seja o meu par esta noite, seja meu par para a viva toda e guie os meus passos. Mata a minha sede. Desafoga a tristeza do meu peito e abre um caminho entre as costelas até o meu coração. Fica por lá. Constrói uma cabana, junto de uma história nova, e vamos contar as estrelas do céu do meu peito. Não me larga e me gira mais algumas vezes. Deixa eu desmaiar nos teus braços e aceita a condição de que eu more entre eles também. Esquece tua camisa no chão do quarto de propósito, deixa eu dormir com ela e te imaginar em mim. Vem, vem pro meu mundo de nuvens cor de rosa! Causa um alvoroço nos meus nervos, me deixa dormente, me traga, me corrompe. Me faz de refém, me sequestra, me prende. Sacia essa crise, essa guerra que levo na mente. Me alimenta de esperança e vamos ferver. Venha! Faça o verão comigo, querido! Deixe os teus rastros na cozinha, na sacada, deixe esse teu cheiro sinuoso de problemas sobre os meus lençóis. A chuva começou a cair, não vá! Tem um mundo tão cruel lá fora. Fica! Assopra hálito doce no meu pescoço, descobre os meus pés, descobre as arestas do meu corpo e me usa pro teu bem. Ou pro nosso. Espetáculo majestoso, atraente. As gotículas de chuva tocando as janelas lembraram-me os teus traços. Ecoavam uma sinfonia desajustada, como se induzissem a mais uma valsa. A chuva tinha o seu próprio brilho, seu próprio show. Você dormia, tão inofensivo. Ouvia as tuas pulsações, o teu corpo falando por ti. Juntei as orquestras. As lágrimas silenciosas da chuva em harmonia com a tua respiração ritmada. Aquilo com certeza era mais uma música. A última música. A última valsa. Não se sabe. Não tinha a menor noção do tempo que demoraria para a chuva cessar e você partir. Eu tinha que aproveitar ao máximo esse barulho tão silencioso. A chuva permitiu ser amada. E por um momento eu também te amei.”
Se os pés vivem em sintonia... É que o amor ainda valsa em nossos corações. São os pés que definem os melhores passos na dança do amor!
Se toda beleza durasse eternamente, o nosso mundo seria uma valsa de egoismo, Onde ninguém dançaria acompanhado.
Verdade de você.
Eu quero a luz do teu olhar,
O encantar de seu sorriso,
Quero ser valsa em seus pés,
Vou te levar ao paraíso.
Quero sua boca faminta e sedenta,
A me morder para saciar seu desejo,
Os seus suspiros e lagrimas de prazer,
Suas palavras ousadas em meus ouvidos.
Deixe que eu guie seus passos,
Neste mundo falso e perigoso,
Sou se anjo protetor,
Pro seu choro, sou seu ombro.
Quero o corpo perfeito do espelho,
Que refleti o que vejo e sinto,
Nesta cama onde deito o deleite,
Enquanto provo à você que não minto.
Seu amigo, amante e amor,
Tudo em um só pro seu sonho realizar,
O que espera sua voz ao ouvido,
O que fecha os olhos ao te imaginar.
Obrigado sonho que nem sonhei,
Amor que nunca encontrei,
Desejo que nunca desejei,
Deusa que minha vida eu dei.
VALSA
Abraçar a vida, como se abraça a razão
Fazer tocar a valsa do coração
A vida, a vida... é uma grande emoção
E tudo vale a pena,
Mesmo com a alma pequena
A liberdade de um pássaro, a felicidade na mão
Tempo/Certo
Todos tem seu tempo
Nem todos bebem o vinho no mesmo tempo
E a valsa é de acordo com cada coração
A música é música se for seu ritmo
Todos tem seu tempo...
O homem mesmo adulto se torna criança no colo de seu amor
E um guerreiro de outras eras nos braços dela fazendo um elo
E indo em direção da vitória...
Toda planta tem seu tempo de flor
Tem seu tempo de perfume
Tem seu tempo de beleza (botão)
Todos tem seu tempo
Tempo certo de borbulha de amor...
Mas coisas temporamente também tem seu valor
Mas ainda gosto de surpresas...
O sol se poem!
A lua nasce!
Já é meu tempo
Espero que seja o seu...
Estou no céu...