Valente
Sertão
Meu sertão é lugar de um povo valente
De chuva escassa
e de uma terra muito quente
Oxente, saí do sertão
Em busca de uma razão e solução
Só quem mora no sertão
Sabe o que eu digo
É a terra do rei do baião
Da arte, da cultura e do Cordel
E das festas de São João
e também do forró e da poesia
Sou caboclo que saiu do sertão
fugindo da miséria em busca de uma solução
Parece que o meu sertão
na visão de muitos
É uma terra que não tem salvação
Ledo engano
No meu sertão
tem cheiro de terra molhada
Nas chuvas de verão
tem verde na plantação
e tem comida na mesa.
Também tem riqueza e natureza
O problema do nosso sertão é a corrupção
de uma Elite mesquinha e sem noção
Iluminada
É uma moça valente
Desafia qualquer padrão
Sem medo de ser diferente
Acendeu o sol no coração
Já minguou para ser aceita
Cresceu depois de podar
Quando cheia de incertezas
Se encontrou nova no mar
Depois de cada invergada
Fez as pazes com o vento
Hoje ninguém segura
É dona da rima e do remo
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 24/02/2022 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
O lutador que sabe que precisa se defender, mas não se defende, mostra que é valente e resistente; sabe que precisa atacar, mas não ataca, para não ferir o adversário, pode até vencer algumas lutas e agradar o público, porém se não convencer os juízes da luta, jamais será campeão!
Tu és uma mulher valente,
intensa e carinhosa,
consideras o teu hoje
como um presente,
principalmente, depois das desventuras de outrora
e assim segues o teu caminho
com fé em Deus e foco no agora.
No espelho
A menina valente
Que hoje eu vi
Tem esperança no peito
É uma pequena aprendiz
Tem olhos calmos
Tem sorriso florido
Só está meio distante
Com seu coração ferido
Tão cheia quanto a lua
É atrevida essa menina
Quando se vê no escuro
Dança como bailarina
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 31/01/2022 às 23:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
#rimas #poesiabrasileira
** Valente Luísa_
Vou escrever até ter forças
Amo a vida demais para ficar parada
Levanto as mãos ao céu e agradeço
Elevo meu amor ao Pai plenamente
Num sopro de palavras escritas
Tento assim saciar minha alma
Erguendo a bandeira para o mundo
Luzes iluminam teu caminhar
Uma vitória seguindo contigo
Infinito é o AMOR
Sacia-o quando chegar a hora
Ama a vida porque Ela é bela!
A vida da rainha órfã
O feitiço segura a sua valente letargia.
Este condenado, lança-te uma sombra escrava.
A consciência humana está morta; na orgia,
Ela se ajoelhou; no cadáver que lhe deprava;
Por vezes sinto falta do meu pai
Sempre valente e determinado
Um dia, também eu serei lembrado
O saudosismo vem e depois vai
As folhas platinadas vão caindo
Na gélida manhã do terno outono
Que me arrefece a alma e dá sono
E as minhas memórias vou sentindo
NOSSA LUTA!
Não vem aqui pra saber
o que é um povo valente
repete o que ouviu dizer
desrespeitando o Oxente
não queira desmerecer
nem fale sem conhecer
como é a luta da gente.
Seja valente de educação e gratidão;
Seja forte de idéias e conceitos;
Seja poderoso de solidariedade e amor ao próximo.
Acredite! A força está no bem e na luz que você emite.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
LENDA DA CASTANHEIRA
Existia na tribo dos Tefés
Uma guerreira muito valente
A bela índia chamada Caboré
Que saiu para caçar para aldeia, sua gente
Caboré entrou na mata ainda de manhã
Já estava anoitecendo e não retornava
Todos ficaram preocupados com a bela cunhã
Que na aldeia era muito respeitada
Havia um guerreiro valente Apiá
Que era apaixonado por ela
Saiu à procura sem nada encontrar
O que teria acontecido com sua donzela?
Cansado, resolveu sentar
Na beira de um igarapé
Tupã, onde posso encontrar
A minha índia Caboré?
E Tupã respondeu:
Guerreiro valente
Conheço a sua dor
Olha para as águas
E verás a tua amada
Caboré, as terras dos Juruparis, invadiu
E os espíritos invejosos causaram a sua morte
Tupã, ao ver tanta tristeza de Apiá, decidiu
Transformá-la em uma arvora imponente e forte
Daí nasceu a Lenda da Castanheira
Uma das mais belas árvores da Amazônia
Que alimenta seu povo, com seu fruto o ano inteiro
Centenária, Lendária e Indômita
José Gomes Paes
Poeta, escritor e compositor amazonense de Urucará
Direitos reservados ao autor
O nordestino é tão valente, mas tão valente...
que encara o preconceito, trava uma luta contra a seca, supera as pancadas do destino e ainda enfrenta a dor, a fome e o abandono.
Moça:
Moça valente
sempre diz que nada sente;
quantas dores guarda no bolso;
só pra não perder
o sorriso do rosto?!
Não que ela mente;
é só um jeito diferente
de mostrar pro coração;
que mesmo que ele esteja
em meio a um turbilhão;
o sorriso vai e vence
em qualquer situação.
Que mesmo
entre meio confusões;
ela transborda esperanças
e vai seguindo seu trajeto;
com seu coração;
cheio de afetos.
Moça valente
sem dizer o que ela sente;
vai seguindo pela vida
abraçando as conquistas.
Moça que sonha;
que ri e encanta.
Às vezes sozinha;
mas sempre agradecida.
Com tanta intensidade
vai regando sua alma;
seu coração vai florescendo;
em cada canto que ela passa.
Poema: #autora #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 15/12/2018 às 21:00