Vale mais que uma Vida
"Ela é a noite que esperei com ou sem lua,
O principiar de um dia, seja com sol ou com chuva,
Onde mergulhamos nos nossos carinhos mútuos
Onde no silêncio de nossos olhares e libertos de qualquer culpa,
Habitamos no interior de cada um sem nos preocuparmos com o tempo"
A MINHA VIOLA
Das cordas da minha viola canto a vida,
canto a liberdade,
canto o amor,
canto a humildade.
Dos acordes da minha viola exalto minha origem,
exalto minha terra,
exalto meu lugar,
exalto minha gente.
Do som da minha viola canto a vida e exalto minha origem,
do som da minha viola canto a liberdade e exalto minha terra,
do som da minha viola canto o amor e exalto meu lugar,
do som da minha viola canto a humildade e exalto a minha gente.
Do som da minha viola canto e exalto o povo sofrido de minha terra, do meu lugar.
"Assim como das cordas do Violino saem melodias inaudíveis das mãos de um musicista, assim é seu corpo em minhas mãos... um instrumento musical de igual valor!"
Ser Mulher é ter em seu íntimo a força de uma guerreira, a delicadeza de um anjo, a sapiência de um mestre e a sensibilidade de uma flor.
Por te amar não desistiria desse amor, insistiria... Pois sei que valeria a pena. Mas por me amar mais que amar você desistiria... Pelo simples fato de não querer sofrer. Entretanto do amor nunca desisto, sempre insisto, pois ele é força motora da vida. Contudo, por este mesmo amor, desisto enquanto ele me causa dor e não alegria.
Anjo-Homem
Dentro de mim mora um anjo que não sabe voar, vive a caminhar pela rua da saudade em busca do seu amor;
Dentro de mim mora um anjo que dorme de dia e fica acordado à noite, está sempre a espreitar sob a luz do luar os casais apaixonados;
Dentro de mim mora um anjo que só quer amar, mas não sabe onde o encontrar, pois sua amada alçou voo e ele não sabe voar;
Dentro de mim existe um anjo que não quer ser mais anjo, simplesmente deseja ser Homem para poder amar.
Dentro de mim mora um Homem que deseja ser anjo para para poder voar e dos céus sua amada poder encontrar.
Mulheres vai e vão na nossa vida! cara tenho que larga essa tristeza de mim, não posso ficar dependendo dos outros pra ser feliz.
Outro dia fui ao cinema assistir ao filme da Malévola, que ao meu ver está muito a frente de nosso tempo. O filme fala mais do que realmente é retratado em cenas, é preciso ter sensibilidade para entender.
Os mocinhos não são quem pensamos, olhamos uma pessoa com sua aparência e imaginamos o quão bondoso ou generoso é, imaginamos como deve ser sua vida, como são suas atitudes quando ninguém está vendo e o quão incrível ela deva ser.
O filme quebra paradigmas, preconceitos e confronta boa parte do que aprendemos ao longo de nossas vidas. Jolie foi maravilhosa em sua atuação como mãe adotiva, aliás, se tem algo que ela entende muito bem é com amar.
Aprendemos que filhos são aqueles que o ventre abriga, mas no filme uma das relações mais lindas ao meu ver é justamente a relação de uma adoção. É lindo, audacioso e genuíno.
Também aprendemos que os vilões são monstros deformados ou diferentes dos padrões humanos, aprendemos que as trevas são habitáculos de maldade e desamor e se tem algo que aprendi bem assistindo ao filme é que nem sempre o monstro é o vilão, nem sempre as trevas simbolizam maldade e desamor, as vezes é fruto de alguma dor.
E por fim, aprendi no primeiro filme que nem sempre é o mocinho que salva a princesa, mesmo que ele tenha algum afeto ou amor, às vezes é a pessoa que menos imaginamos, a mais ferida, a mais magoada...
É gosto reaprender....
O BANCO DA PRAIA
Um banco solitário, triste olhando o mar
Querendo carinho…
Recordando abraços, beijos, sorrisos
Sussuros,algumas lágrimas
Saudades deixadas, guardando mil segredos
Nas fibras da sua madeira pintada.
O banco mudo e frio,cansado de esperar
Quer voltar a escutar... ali me encontro
Sentada, aconchegada, enternecida
Partilhando lembranças, passeios infinitos
Em dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na praia da minha infância ainda adormecida.
Procuráva-te sem saber bem onde e como te encontrar. Vieste no Verão, inadvertivamente, como frescura de Outono. Olhaste-me e sorriste.
Tudo mudou em mim quando chegáste. Deixámos escapar alguns segredos e houve encanto nas palavras : amáste-me para que eu pudesse renascer. Gosto do que és e do que me fazes ser através de ti.
O sentimento de perda se esconde na magia de cada encontro!
O LIVRO
Foi o livro na mão ou o ar enternecido ?
Pediste perdão e sem esperar resposta
Estavas sentado, no banco de jardim
Num ar decidido, olhando para mim.
Falavas como quem não espera resposta
De quem por dentro se ilumina
Com entusiasmo e paixão, e eu
Embevecida,vi que era um livro de poesia.
Fico em silêncio a ouvir, cativada
Untas-me a alma, o corpo se arrepia
Estranho aquele casual momento
Uma estrêla filante caída no meu firmamento.
Amo tanto o teu rosto inclinado para o meu
Expressivo, ousado, seduzindo com palavras lidas
Afago-o jà com mãos invisíveis, decido ler-te
Mostrar que a tua poesia não é o livro - sou eu !
SAMBA SEM VAIDADE
Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu
Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente
Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades