Vaidades
Almas em desespero,
trancadas no quarto do mundo...
Vaidades, luxúrias...
Doses doces, de mentiras de alegrias...
Toda fome insaciável.
Carnificina!
O que é amor?
Devorar bocas...
Devorar cabeças...
Ventos frios, resfriam o fogo do inferno...
A fogueira das vaidades, em todos os âmbitos, na qual vivemos, era para ser um dos aprendizados durante essa pandemia. Dessa lição, muitos mataram a aula. Parecia uma queda de braço, mas era para ser uma parceira em torno de um bem comum. Virou uma disputa de egos, da qual não há vencedores.
O que será de nós?
Se andarmos de maos dadas, tivermos coração bom e retidão de caráter, sim, teremos salvação.
O segredo é não sermos um Narciso.
Ambições
Vontades compulsivas
Sonhos irreais e vaidades,
Não constroem muros,
Fazem-se no descontrole,
Das sensações incontidas
A maior de todas as prisões,
Nossas Ambições desmedidas
Nascemos livres de vaidades e vícios, puros em essência até certo ponto. No entanto, ao longo do tempo, a cultura do mundo nos transforma e o inimigo nos contamina. Ele tenta incutir em nossas mentes que a igreja não nos aceita como somos, mas na verdade, como estamos. Isso é como alguém propositalmente sujar uma criança e depois acusar sua mãe de não permitir que ela se deite em uma cama de lençol branco e limpo. A verdade é que bastava a criança tomar um banho, e a mãe dela estava certa. O objetivo da pessoa era apenas usar essa situação contra a mãe da criança.
PORCELANA CONTRABANDEADA
(Bartolomeu Assis Souza)
Vaso quebrado
Cerâmica de vaidades
Tornaram-se meus sonhos
Cacos de ilusão
Pobre poeta, tolo sonhador
Tolice as juras de amor
A vida é frágil demais
Vaso que se gasta e quebra
Porcelana contrabandeada
Vasos cozidos, moldados e pintados
Vaidade, presunção, orgulho
A vida é passageira
Quero deixar meus sonhos e ilusões
Nesses últimos versos que a vida compor
Um verso de ilusão deixar
Quando o horizonte findar
Na fogueira das vaidades temos de atuar como bombeiros, sob pena de sermos consumidos pelas chamas.
Tenha menos e seja mais; lembre-se, vaidades se vão com o tempo, mas o carácter é para a vida inteira
A hipocrisia e as tolas vaidades da falsa personalidade, fazem de nós pessoas inertes, retardatárias, reacionárias e incapazes de ver o novo.
Nas sombras
Entre vaidades, o narcisismo,
Entre prazeres tão passageiros quanto o trem bala, o futuro sem chão,
de fato a o vazio e a existência apagada.
Não se coloca ego acima das virtudes e a compaixão sob as vaidades! Isso, seria carecer de coragem consigo mesmo.
O tempo passa, e com ele passam as vaidades da vida, as alegrias, ou sofrimentos, os amores e desamores dessa vida a cada momento. E nesse tempo, vemos que a cada momento, ou nos vivemos intensamente ou nos morreremos a cada momento.