Vaidade
A vaidade obsessiva, vida vivida para os outros, refém da busca incessante por validação externa e da encenação, resultando no esquecimento de si.
A vaidade compassiva, valorização de si, sem negligenciar relações genuínas, promovendo o bem-estar, o equilíbrio na vida.
Comparações
Na vida, somos envolvidos em comparações. Pela vaidade, menosprezamos os menos afortunados. Pela inveja, repugnamos os mais privilegiados, num ciclo eterno de insatisfações e contradições.
Narcisistas, julgamos sem permissões, rotulando os outros com todo desatino. Ambicioso é quem nunca se satisfaz, acomodado é quem com pouco faz.
Cegos nos afetos, esquecemos as razões, que, para além das comparações, encontra-se a verdadeira paz.
Na contemporaneidade gradualmente, a vaidade emerge como uma virtude, uma vez que a exposição constante de aspectos triviais da vida cotidiana nas redes sociais é celebrada como um símbolo de orgulho.
A propagação de detalhes efêmeros, como a rotina matinal ou as aquisições pessoais, é promovida como demonstração de autoconfiança e autoimportância.
Essa tendência sugere uma mudança na percepção coletiva, na qual a humanidade passa a atribuir significância a eventos triviais, reforçando a ideia de que a mera existência é suficiente para afirmar a própria relevância.
A constante necessidade de aprovação alheia também deriva da vaidade e das idealizações exageradas acerca da vida.
No entanto, assim como não temos a obrigação de corresponder às expectativas dos outros, eles também não têm a obrigação de corresponder às nossas.
Ademais, ninguém é capaz de suprir as demandas infinitas da insatisfação humana.
Muitos problemas decorrem do egoísmo e da ilusão de que os outros nos devem algo, como uma espécie de aprovação eterna e amor incondicional, que talvez ninguém possa oferecer por completo, pois todos nós temos limitações, dilemas e mistérios em nosso inconsciente.
Vaidade que nasce do zelo pela excelência enobrece; a que vem da soberba, ao menosprezar o outro, empobrece.
Na contemporaneidade, a vaidade se torna uma virtude, com a exposição de detalhes triviais nas redes sociais sendo celebrada como símbolo de autoconfiança e relevância.
”Durante a sua apresentação no teatro da vaidade, você ouvirá um som reproduzido pela sincronia do encontro das mãos, que durará em média 30 segundos, como forma de agradecimento aos seus esforços. Depois de ter renunciado uma vida inteira e se encantado com as mesquinharias que lhe venderam como doce enconto, essa é a recompensa do artista. Somente ele sabe o que lhe espera após o pagar das luzes e o silenciar das ridículas palmas, que se encantará aos idiotas. Esse tempo também vai passar.”
A futilidade e a vaidade levam o (a) protagonista a esquecer que sem a plateia o seu espetáculo não teria sentido.
Por vaidade, só pra dizer que tem, muita gente compra além da necessidade. Porém, não tem a hombridade de colocar em seu carrinho, um pouquinho de carinho e doar pra aliviar o sofrimento humanidade.
Não entre em discussão por vaidade,você pode estar se sentindo com toda razão, e estar fora da realidade.
A língua maldizente, é cheia de vaidade, ela prejudica muita gente, com o veneno da maldade. Para ela, o lado bom da pessoa não interessa, não vale. Gosta de falar e adora boato, vive a julgar o fato, sem conhecer os detalhes.
Siga adiante, vá deixando pra trás a vaidade e a morte, não seja arrogante alegando personalidade forte, peça perdão quando chegar a sua vez, inflexibilidade no coração é estupidez.
Você pode ser bonito ou feio, ter o guarda roupa cheio, com vaidade e pompa, mas a felicidade não se compra.
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada.