Vaidade
Que a grandeza da capoeira sobreponha a a vaidade do capoeirista e o fundamento da roda seja preservado como tal.
Vaidade vai e vem
Da vaidade nada se tem.
Não se conquista o amor de ninguém, se na vaidade quer ser alguém.
Colecionando pérolas ao vento
Na vaidade de um tormento
No momento...
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021
Na Competição do prazer, da vaidade de conquistar até o que não se pode carregar...
Atropela os humildes com o prazer da maldade e o sorriso de debochar da sua dor.
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021
Da vaidade das vaidades de procurar, se perde em não se encontrar.
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.21
"Embora seja eu munido de certa vaidade pelo meu ceticismo para com o próximo, por vezes ainda me flagro afligido pela angústia causada pela ausência de destreza intelectual na conjuntura emocional... pasmo a ponto de gozar de uma fadiga física, e todas as frases me proporcionam textos de agonia, creio que eu esteja morrendo depressa demais.
E talvez não tenha ainda passado pela minha vida, alguém que fique para envelhecer.. "
A vaidade outrora um pecado. Agora é uma virtude. Postada, compartilhada, seguida, influenciada e viralizada endiabradamente.
A humildade é a única força capaz de quebrar as correntes da vaidade. É ela que tem o poder de ampliar horizontes e engrandecer mundos.
Vaidade…
Um vazio crescente cada vez que é falsamente suprido...
Uma busca incessante pelo prazer momentâneo e sufocante.
A imagem do que se é em contraposto com o que se vê.
Vaidade... É isso que vejo nos olhares tristes de quem acredita ser mais do que é.… vaidade... É isso que sinto nas atitudes desesperadas e egoístas por prazer.
Vaidade... É isso que ouço nos gritos abafados pelos discursos arrogantes...
Vaidade, vaidade e mais vaidade...
E é quando deixamos de lado a arrogância da vaidade e a ilusão da supremacia
Que descobrimos que a escuridão de tudo isso nós impede de ver a luz.
A vaidade destrói nossos talentos,nos iludindo com as aparências sendo ludibriador dos conteúdos. A carne é um veneno da evolução
Soneto da Vaidade
Não finjas dentre os espelhos alegria
Nem clame realce em seu andar,
Pois enxergo seu andarilhar e sua sina,
Então deixe-se verdadeiramente vagar.
Ou siga pelo real jeito andante,
Palpavel, pois não se prega a suas crenças,
Por isso espero que tais rimas alcance,
A quem rima o real e as diferenças.
Vaidade, eu, ego; nos alimentam,
Vaidade, eu, ego; diz que existo,
Talvez por viver daquilo que aparenta,
Vaidade se faz tudo que exprimo.
Por "ser" futuro, passado, eu, outrora;
Por vez deveria viver o agora.
O AMOR é tão simples !
Não precisa de mistério, de vaidade, de sacrifício, de esmola ,
de fantasia , de liturgia , de explicação...
O amor só precisa amar com o nude do coração .
Ser eterno abrigo d'alma .
O ensinar não pode ser apenas um momento dialético-egoico do educador, que mais alimenta sua vaidade do que as práticas dos seus educandos
A VERDADE DA MENINA FALECIDA
Era uma vez num desses bairros ignorados onde a vaidade falava mais alto que os planos ,
E tudo era empoeirado pelo os senhores de fama ,
E assim tudo se esquecia na moeda dos olhos orgulhosos,
Mas havia um detalhe neste feixe do escritor que de coração acanetava ao escuro morno da tinta que escorria no papel.
E bem lá no canto do abstracto havia um rosto molhado de lágrimas, era uma menina de poucas palavras mas com um silêncio turbulento,
Aproximei-me a beira do seu mar de lágrimas e enxuguei-a de esperanças,
Abriu seu coração nublado com escuridão foi difícil decifra-los em códigos lia seus lábios estranhamente avermelhados
Que no silêncio secava-se na sua própria solidão,
Mas era tão complicado compreende-la era preciso estende-la em marés de problemas,
E nem sempre era exacto pois não era tão matemático
Entre as sombras de um semblante mal-humorado
Caía gotas de lágrimas que coloria os seus lábios vermelhos perpétuo.
Ela contava suas angustias dizia que o inverno era um inferno
E por perto estava eu na dúvida da sua vida perdida num desses cemitérios.
Será que já existiu alguém além de Deus e Jesus Cristo, nesse mundo
que nunca amou a vaidade como o mais íntimo
desejo escondido em seu âmago?