Vaidade
Só os humildes e puro de coração respondem a vida sem indignação...
A vaidade do dinheiro nunca trouxe paz e paixão...
Traz apenas a arrogância de que o poder é bom, o dinheiro é a solução...
Mais não a recuperação de uma vida sem paixão...
Pois nunca vai levar nada jundo alem de um belo caixão ...
Ser poeta é ser sincero de que a vida é linda e bela, mais pode ser triste ao se acender as velas...
Velas da tristeza onde a principal certeza que se pode esperar é que todos vamos usar...
Na hora que Deus determinar...
Assim seremos julgados da forma que precisar uns pode até voltar e outros já mais iram...
Pois levaram no caixão o erro da emoção...
Agindo com ingratidão deixando pra traz a paz e o coração e também a certeza de que o mundo é uma grande ilusão.
Somos filho do mesmo homem isso eu posso provar...
Oque muda é as escolhas de como vamos nos comportar...
pra dessa vida não levar nenhum centavo na mão.
VAIDADE
Vaidade das vaidades
Dizia o pregador
Se tudo é vaidade
Só aumenta nossa dor
Nós nos sacrificamos
Por imensas ilusões
Sempre nos entregamos
A viver nossas paixões
Construímos castelos
Vamos ao fundo do mar
Adeus gestos singelos
Sentir, amar e chorar
A vida vai passando
Esquecemos de viver
Tumores, se criando
Preenchendo nosso ser
E quem escolheu viver
Sem seguir a boiada
Noutros olhos pode ver
A crítica velada
Vaidade das vaidades
Dizia o pregador
Se tudo é vaidade
Esse é o seu valor?
VAIDADE
Como posso dizer-te dos desejos,
Se em mim são loucos também!
Como posso falar-te dos ensejos,
Se me são iguais os que você tem?!
Anseios! Que nos faz enlouquecer,
Perder a razão, completamente!
Demências! Que nos faz sofrer,
Se não às tivermos dentre a gente!
Loucuras! Que dizer-te não podia,
Já que me são também em euforia...
Dentro d’alma, é dor e sofrimento!
Mas, falar-te de amor ao coração,
Talvez eu possa, dizer-te de paixão,
Já que me é igual por sentimento!
A vaidade é o que torna qualquer experiência comunitária impossível de ser concretizada. É ela quem gera outros filhos monstruosos da espécie humana como o egoísmo e a cobiça. E as crenças religiosas são apenas a maquiagem que disfarça as vaidades.
A pessoa que cega por vaidade, esconde verdades nas mentiras e deixa exposta a sua maior ferida: seu ego.
Ela anda pela floresta
E abandona a cidade
O tempo é tudo que lhe resta
Não existe mais vaidade
Mas um dia chega o medo
Que chega como uma ave
Chega bem mais cedo
E é difícil que se salve
Mas ela quer provar
Que o medo é ilusão
Talvez de para salvar
O seu puro coração
Mas isso tudo um dia acaba
Até o que ela sentiu
E mesmo que ninguém saiba
Tudo isso já existiu
O pior do orgulho e da vaidade é não se dar conta do quanto é ridículo se considerar superior aos outros.