Vaidade
Eu ainda não conheci nem um ser humano
nesse mundo, que não ame a sua vaidade
muito mais que seu âmago profundo...
ANTÔNIMO
O consumo exagerado é estimulado por o que temos de pior, que é a nossa vaidade, e essa só aparece quando alimentamos nossa individualidade, que por sua vez é reflexo de nossa educação. Porém pelo mesmo caminho podemos mudar isso, trocando essas palavras por seus antônimos: individualidade-coletividade, vaidade-humildade, consumo-economia, que chegaremos a um convívio melhor.
Construir os sonhos em silêncio é sinal de amor próprio e não de vaidade. No mundo em que a maioria das pessoas estão mais curiosas do que interessadas em saber da sua vida.
O ser humano é movido a ganância,luxúria e vaidade,mesmo sabendo que depois de fenecido,tornara-se o mesmo pó.
A sociedade atual, a vaidade e a falta de crescimento do ser humano, e no caso as Mulheres, faz com que acreditemos que temos um prazo pra pifar, temos data de validade, uma vez que atingimos uma certa idade ou circunstância não seriamos mais boas para ninguém. Se temos estrias, flacidez, cabelos brancos, menopausa já seríamos descartaveís. Temos sim isso tudo, mas crescemos, aprendemos a nos amar e amar o Outro, não temos medo do trabalho, de dormir sozinha, temos experiência, não somos mais fúteis,
sonhadoras ou mimadas, temos independência financeira, caráter, maturidade, o brilho de ser quem o tempo nos tornou. Não somos intolerantes, mas não engulimos mais sapo de ninguém, ninguém se impõe sobre nós, e só fica o que soma, o que faz bem. Somos mães, avós, amantes, esposas, Amigas. Enfim...... nosso prazo de validade esta longe de vencer.
E O MUNDO CONTRAPÕE
I
Da natureza deste mundo de vaidade
nada resta além do que é triste e banal,
ser Cristão é assumir uma Verdade,
ser Bem-Aventurado, não ser igual!
Felizes dos que são pobres em Espirito!
E o mundo contrapõe: Felizes os poderosos,
aqueles que dominam, os que dando um grito
dizem, coitados desses tolos generosos ...
Felizes são os mansos de coração!
E o mundo contrapõe: Felizes são aqueles
que estando em solidão geram violência e solidão...
Felizes daqueles que choram p’lo caminho!
E o mundo contrapõe: Felizes daqueles
que tendo tudo sentem que mandam no destino ...
II
Felizes dos que querem a Vontade de Deus!
E o mundo contrapõe: Feliz és tu se fores livre
de um Deus ultrapassado que diz que vais p’ro Céu
se sofreres em silêncio e o seguires ...
Felizes dos que tratam os outros com Misericórdia!
E o mundo contrapõe: Não se impressionem
com a miséria nem a fome, elas são próprias
da natureza humana, não se emocionem ...
Felizes são os sinceros de coração!
E o mundo contrapõe: Felizes dos que mentem
porque a mentira alimenta a elevação ...
Felizes os que constroem a paz entre todos!
E o mundo contrapõe: Felizes dos que não sentem
medo de viver em guerra dominando os outros ...
III
Felizes os que são perseguidos em nome de Deus!
E o mundo contrapõe: Felizes os que sobem na vida
sem pensar nem olhar a quem sofreu
gerando em seu torno dor e dúvida...
Eis a diferença entre dois reinos tão duais!
O Reino de Deus não é o reino dos Homens!
O Céu e a Terra são realidades desiguais
onde alimentos tão diferentes se consomem ...
E continua a ecoar no mais dentro de nós:
“Sede hospitaleiros com os outros!”
Façam-no sem murmurar! Guardai a voz ...
Acolhei os Peregrinos, dai as mãos,
vede, todos os cuidados serão poucos
porque Cristo está no olhar de cada Irmão!
Inspirado no discurso do Sr Reitor Manuel Maria Madureira da Silva, Cónego da Sé de Évora e Prior de Santo Antão em noite de Novena à Senhora da Conceição na Catedral de Évora.
Évora 5 de Dezembro de 2017
"buscar a aprovação de outros não passa de um ato de vaidade e tal pressão pode paralisa lo de sua própria vida.existe algo mais vazio que isso? Alguns chamam de autojustificação, mas não consigo ir contra minha natureza.sou dono de mim,ao ponto de traições não me afligirem.tudo que preciso é de meus fiéis companheiros,mesmo que isso signifique uma vida indigna
Por onde a vaidade transita, a humildade, a modéstia e a serenidade se despedem. Perdemos nossa identidade, esquecemos propositadamente quem somos e de onde viemos.
A vaidade do homem tem origem na vergonha! Ao comparar-se com os seus deuses, ele busca a ilusão para o reconforto do ego tristonho...