Vaidade
É vaidade imaginar que se pode introduzir uma nova filosofia ao
refutar um ou outro autor. Primeiro, é necessário ensinar a reforma do espírito humano, e torná-lo capaz de distinguir a verdade da falsidade...o que só Deus pode fazer!
Qual garota nunca comeu uma barra de chocolate por ansiedade. Uma alface por vaidade... E um beijo em um canalha por saudades!
A futilidade é a alma gêmea da ignorância. A arrogância é a alma gêmea da incompetência. A vaidade é a mãe delas.
Que vaidade imaginar que posso lhe dar tudo, o amor e a felicidade, itinerários, música, joguinhos. A verdade é assim: meu tudo eu te dou, é verdade, mas tudo que eu tenho não é suficiente como para mim não é suficiente que me des tudo seu. Por isso nunca seremos o casal perfeito, o cartão postal, se não formos capazes de aceitar
que apenas na aritmética o dois nasce de um mais um. Por aí um papelzinho que só diz: Você sempre foi meu espelho, que dizer que para me ver tinha que olharte.
RECEITA DA ARROGÂNCIA
Junte uma porção de vaidade
Com um pacote de orgulho
Ferva com ganância
e aspirações de poder
Adicione oportunidade
e uma plateia
Tempere com egocentrismo
e com indiferença
Deixe resfriar nos ares da superioridade
e decore com estupidez
Está pronta a arrogância!
A primeira tarefa do filósofo é derramar a vaidade, pois é impossível ao homem aprender quando julga saber tudo.
Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.
Contra o nosso parecer nunca achamos dúvida bastante, contra o dos outros sim. A vaidade é engenhosa em glorificar tudo que vem de nós, e em reprovar tudo que vem dos outros.
Quando as almas de despem da vaidade excessiva, resplandece a sua grande luz espiritual.
“O pecado de elogiar é o de causar maior vaidade a aqueles que já não enxergam acima da lama que afundam”.