Vai Querer Pular Fora
Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.
Não te alongues a contar as tuas façanhas, nem os perigos que terás passado; não podes querer que os outros tenham tanto prazer em escutar-te como tu em contá-los.
É preciso querer ser feliz e contribuir para isso. Se ficarmos na posição do espectador impassível, deixando para a felicidade apenas a entrada livre e as portas abertas, será a tristeza que entrará.
Meu Deus, se errarmos, faz-nos querer mudar; se tivermos razão, dá-nos força para vivermos com isso.
Age de tal forma que a máxima do teu querer possa valer em todo o tempo também como princípio de uma legislação geral.
Querer saber - o que parece tão difícil - se não é errado, entre tantos seres vivos que praticam a violência, ser o único ou um dos poucos não violentos, não é diferente de querer saber se seria possível ser sóbrio entre tantos embriagados, e se não seria melhor que todos começassem logo a beber.
É inútil querer discutir e tirar de alguém as suas ideias; as pessoas não querem deixar-se convencer; o melhor é deixá-las.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Nota: Trecho do texto "Relacionamentos" com autoria atribuída a Arnaldo Jabor.
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não querer-te chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero.
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
Nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor, a sangue e fogo.