Vai Passar
Quando você não esperar vai doer. E eu sei como vai doer e vai passar, como passou por mim e fazer com que se sinta assim: Como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de cantar. Eu sei que vai ouvir. Eu sei que vai lembrar e vai rezar pra esquecer! Vai PEDIR pra esquecer! Mas eu não vou deixar. Eu NÃO vou deixar!
“Vai passar” não me consola. “Eu te amo” não me prova nada. “Conte comigo” não quer dizer que é meu amigo. “Estou confuso” não é motivo para dar um tempo. ”Estarei com você” não me acalma. Por favor, pare de falar. Faça!
Cada um com seu destino,
Lutando por seu valor se caminhar na trilha da paz
Nunca vai passar terror.
Enquanto isso...
Fique em constante oração, não deixe que a dúvida abale sua fé. Se você orou, acredite na sua oração! Eu sei que não deve está sendo fácil, mas reclamar não vai mudar nada. Às vezes, perdemos as bênçãos por não confiar em Deus; Jesus disse: "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo." João 16:33. Ter bom ânimo é acreditar que por mais difícil que seja, há um Deus no controle de tudo, e por você Ele trabalha; essa luta vai passar, e o milagre vai acontecer. Creia!
Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas.
Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de “uma ausência”. E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- Mastiga a ameixa frouxa. Mastiga, mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca.
Vai passar…
É estranho, mas sem você não reconheço alguns lugares.
Parece que certas pessoas perderam a identidade.
Eu não me encontro, pior, eu nem me acho.
Sinto o peso das horas que não passam,
do tempo que não traz contentamento.
Há um enorme vazio,
vivo sem o meu próprio consentimento.
Estranho “sentir” de não sentir nada além da sua ausência.
É uma dor produnda, que parece ter peso e medida,
apesar de ser tão volátil, tão distante.
Mas, como a dor da gente ainda não sai no jornal,
nem vira matéria nas revistas, eu passo muito mal.
Sigo só, andando pelos cantos escuros da minha vida,
com sorrisos forçados, meio amarelados.
Andando meio de lado, como para evitar pessoas.
Aquelas mesmas que perguntam de você.
Viu?
Não sou só eu que estranho a sua ausência…
Vai passar!
É o que eu me repito, é o que eu acredito.
Pelo menos tento buscar algum alento.
Tento sair da rua escura e esquecida da minha desilusão,
para buscar a luz do sol do amor que não desiste,
que insiste em fazer parte das nossas vidas.
Vai passar!
Mas enquanto não passa, eu me despedaço,
em pequenos cacos de solidão,
na insistência de pensar em você.
Obra do meu coração,
esse lugar em que eu não moro,
mas que você habita!
Com sua saída, ficou apenas um rastro da mala no chão empoeirado,
lembrança que insiste em permanecer em mim, que me sinto esvaziado.
Cheio de sonhos, cheio de sensações pelo corpo,
que ainda se arrepia só de pensar em você.
Vai passar…
Enquanto não passa, penso em você.
Tô esperando o dia que isso vai passar. (...) Esperando alguém que ocupe, distraia, desacorrente, solte, substitua, torne nada demais.
A água flui, vai para a frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um não. Desta vez, eu tinha tanta certeza.
Olhe, não fique assim, não vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. [..] A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Eu choro e ouço todos dizendo passa, que vai passar. Mas esse é o problema, não quero que passe. Quero ser tua, quero que você seja meu. Quero poder sempre te amar e ouvir o quanto sou amada, quero poder acordar com você me enchendo de beijo ou simplesmente acordar pra ver o quanto é lindo você dormindo. Mas do meu lado, eu quero você do meu lado. Será que ninguém entende? Tudo bem, tem até uns carinhas legais me procurando por aí, mas nenhum deles sequer tem a capacidade de se parecer um pouquinho com você. Nenhum deles lembra seu jeito doce de encarar a vida e de me acalmar. Nenhum deles me faz rir como você faz. Agora vocês me entendem? Agora sabem porque eu choro? Porque não quero que passe.