Vai Ficar na Memoria

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Memória fantástica é a minha, que nunca lembrou de te esquecer e nunca esqueceu de te lembrar.

A memória é o escriba da alma... Aristóteles

Não há dúvida que a memória é como o ventre da alma. A alegria, porém, e a tristeza são o seu alimento, doce ou amargo.

Então, te digo que ser diferente, faz a diferença. Marca profundamente. Na memória, no coração e às vezes, na alma de quem vir a te conhecer.
Termino te deixando toda sorte do mundo, e muito amor. Porque amor nunca é demais. Amor é vida, é renascimento. Ame demais.

Tudo que passamos na vida, de bom ou ruim serve como lição. O ruim se guarda na memória e o bom no coração.

Esta é a regra fundamental desse computador que vive no corpo humano: só vai para a memória aquilo que e objeto do desejo. A tarefa primordial do professor: seduzir o aluno
para que ele deseje e, desejando, aprenda.

A memória é para ser vivida.

Sei que nada trará você de volta, mas tudo que puder fazer para manter sua memória viva, eu vou fazer. Pois você foi uma pessoa maravilhosa e seu jeito tão especial tocou muitos corações.

Crescer é algo muito rápido. Um dia você usa fraldas e no outro você vai embora. Mas as memórias da infância permanecem com você. Lembro-me de um lugar, uma cidade, uma casa como várias outras casas, um quintal como vários outros quintais, em uma rua como várias outras ruas. E o fato é que, após todos estes anos, eu ainda olho para trás e penso: "foram anos incríveis".

Sua memória para sempre viverá em mim; suas lembranças para sempre me aquecerão o coração. Mas a sua perda eu jamais superarei, e eternamente chorarei sua partida.

Os nostálgicos que me perdoem (ou não), mas a minha memória é tão pequena quanto a vontade de olhar pra trás.

A tinta más pobre de cor vale más que a melhor memória.

A memória nos dá momento de mortalidade, mas o esquecimento proporciona momentos saudáveis

Memória da Casa (Fernando de Oliveira e Walmir Palma)

Não está no portão
a memória da casa,
nem está no porão,
onde tudo se guarda.

Se talvez no jardim
mora alguma lembrança,
erram doces ausências:
borboletas, crianças.

A memória da casa
jaz além da estrutura,
das paredes caiadas,
assoalho, nervuras.

Vejo outrora na alcova
afogada em cortinas
o rubor de uma rosa
e uma linda menina.

Onde foi essa alcova,
em que tempo se deu,
como entrou nessa história,
em que vão se perdeu?

Essa casa são muitas,
uma só todas elas;
o morar é a casa
com varandas, janelas.

As memórias são tantas,
tantos são os lugares
onde pousam lembranças
nesse lar, nesses lares...

Ministério da Saúde adverte:
Mulher bonita quando passa
causa perda de memória!

...remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos.

Se a memória simula esquecer os mortos, o amor, albergado no coração e sempre à espreita, a qualquer sinal açoita quem sobrevive às lembranças.

As mães que já partiram vivem eternamente na saudade e na memória dos seus filhos. Te amo, mãe.

Grava a minha essência como um selo sobre o teu coraçao. Que minha memória ressoe através do cerne do teu ser. Deixa-me brilhar e erguer-me através do centro da tua paixão, através das margens da tua ação, através de cada parte de ti que se torna viajante e deixa o lar. Grava-me como um monograma que alerte todo mundo: Eis o sinal da integridade, eis o sinal do amor. A força dos cosmos se oculta sob sua superficie.

Fisicamente,
habitamos um espaço,
mas, sentimentalmente,
somos habitados por
uma memória. Memória
que é a de um espaço e
de um tempo, memória
no interior da qual
vivemos, como uma ilha
entre dois mares: um que
dizemos passado, outro
que dizemos futuro.
Podemos navegar no
mar do passado próximo
graças à memória
pessoal que conservou
a lembrança das suas
rotas, mas para navegar
no mar do passado
remoto teremos de
usar as memórias que
o tempo acumulou, as
memórias de um espaço
continuamente
transformado, tão fugidio
como o próprio tempo.

José Saramago
O Caderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.