Vai Ficar na Memoria
Baixinha linda
São seus olhos que anima
E seu jeito de ser menina
Fica na memória de quem um dia dizia
Não acredito em fantasias
Tão realista o quanto era da quela baixinha
O quanto vale um pôr do Sol?
Um nascer da Lua ?
Uma memória ou lembrança?
Viva, observe a beleza do dia,
mesmo ele estando nublado.
"Memória Fotográfica"
Não lembrarei bem em 50 anos
Como hoje estava o céu ao fim do dia,
Ou dos cães e estranhos
Que encontrei na rua quando entardecia.
Muito do que vi não será bem recordado,
Por isso guardei fotografias
Da memória que possa ter falhado,
Aprendi bem tarde o porquê das fotos…
Os humanos aprenderam a guardar
O que, pelo medo de perder, são absortos.
Sempre buscam fotografar.
Mas meus olhos estão cansados,
Minha visão não mais me ajuda,
Tornou-se cada vez mais turva,
E os momentos em meu álbum colados…
Depois de mim, terão significância quase nula.
Tento esquecer o medo,
E cá estou eu, sorrindo esgotado
Relembrando as marcas do meu enredo
Em meu coração, para sempre, fotografado.
Astuto.
Na minha memória...
Sou a história...
O meu tempo....
São meus momentos ...
Sou poema....
Sou astuto....
Sou eu....
Faço rascunhos...
Escrevo....
E descrevo....
Sou o vento....
No acalento.....
Sou melodia...
Sou o dia....
Sou o verso....
Dos reversos....
Sou o palco....
Sou o espectáculo.....
Sou a vida....
Essa que vivo....
La no fundo.....
Sou do mundo....
Esse universo....
É do criador.....
Não sei bem....
Quem eu sou.....
Talvez um pouco de
Tudo......
Mas na vida atual....
Sou eu.....
O principal.....
Meu papel.....
Viver a vida.....
Sou homem....
Sou Rei....
Sou poeta....
Sou rimador....
Tenho temor....
E me atrevo....
Louvar o Criador.....
Assim......
Sinto o amor.....
Me transformo.....
Num trovador.....
Então.....
Com minha fé....
Posso ser tudo.....
Estando com Deus.....
Tenho tudo.......
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Sonhos.
Na alma...
Uma dor...
Ela chora e clama.
Em busca da de um sonho...
Na memória...
Apenas manchas que clamam...
Vou em busca da cura...
Mas não encontro...
E assim...
Viajo pintando....
Tentando escrever para não morrer...
O quadro que vou borrando...
Não existe cores...
Apenas borrões....
E mesmo manchado...
Vou insistindo...
Atrevido na minha arte....
Tento trazer os sonhos...
Pelo menos em partes..
As lágrimas descem...
Quem sabe um dia...
Posso eu...
Desenhar tudo que sonhei...
Mas por enquanto...
Apenas tintas que escorrem....
Misturadas com as cores...
Dos meus prantos...
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Escrevemos as nossas vitórias na memória dos que ficam, mas, partem conosco, as alegrias de uma dor não partilhada com o mundo que nos julga e que nos condena sem contraditório.
Vergarmos-nos perante a memória dos mártires desta terra que hoje conhecemos, como descolonizada e independente, configura um dever patriótico de todos os angolanos.
640K [de memória RAM] deveria ser suficiente para todo mundo.
Quero apenas 2 minutos
Para poder te olhar nos olhos
E guardar seu sorriso na memória
Também mais alguns minutos
Para me distrair ao ver você falando
Das coisas que mais gosta.
E talvez o tempo de uma canção
Para poder pegar em sua mão
E em uma dança suave
Sentir meus pés pisando em nuvens.
Quanto tempo ja foi? Eu nao contei
Porquê eu não quero que passe
Quero apenas que você me abrace
Antes que a música acabe..
E eu quero uma vida
Para desvendar o segredo
Dos seus olhos...
Quero observar teu sorriso singelo
Que corresponde as batidas
do teu coração...
Que por um breve e mágico momento
Pulsa junto ao meu...
Quero que tua voz cante no meu ouvido...
A nossa canção que traduz nossa paixão...
Nesse breve momento
Onde o sonho se confunde com a realidade...
O tempo parou
Para a gente se amar...
20/01 - Em memória do porquinho da índia chamado Yin 💗🐹
"...Faleceu ontem ao meu lado mordendo o resguardo. Como chovia decidi deixa-lo na marquise na esperança que ele acordasse.
Hoje, quando chegou a hora deparei-me com o buraco cheio de água. Já nem havia buraco. Não podia adiar mais. Coloquei os phones e fiquei a ouvir o mantra kodoish que dura 32:13m .
Nem força tinha para pegar na pá quanto mais para cavar. Nem a chuva, nem a água, nem a lama, nem as raízes me fizeram desistir. Chorei mas nunca desisti. Nada me ia deter. Estava enterrado no final da música. Acabei molhada, enlamaçada, com as mãos e a cara suja. Olhei-me ao espelho. Estava uma lástima, mas orgulhei-me de me ter focado num objectivo e não de ter desviado um milímetro. " - Ana Sofia
a gente se apega aos bons momentos porque eles nunca mudam em nossa memória. o contrário das pessoas.