Vai Ficar na Memoria
As vozes sombrias do arrependimento ecoam nas margens da minha memória como sombras que se recusam a desaparecer.
Memórias e mais memória, para que te quero tanto?
Lá se foi mais um lindo dia
Com o meu som preferido
Elevando a poesia
E você ao meu lado
Querendo colar a sua boca na minha
Lá se foi o meu pior dia
Quando tudo parecia neblina
Com o som desligado
E você já não estava ao meu lado
Nem bocas coladas, nem abraços apertados
E talvez a memória esteja compadecendo comigo
Estou lembrando dos lindos dias
Que tudo fora tão estrelado
Dos beijos infinitos, dos abraços simétricos,
Do meu olhar ao teu, e o seu ao meu
Essas memórias sim
Que devem ser intermináveis.
As lembranças são como vinho de uma boa safra guardadas na garrafa da memória. Vez ou outra, por mero descuido ou propósito a abrimos e nos embriagamos de saudades.
E se, neste país, um dia decidirem
à minha memória erguer um monumento,
eu concordarei com essa honraria,
desde que não me façam essa estátua
nem à beira do mar, onde nasci –
meus últimos laços com o mar já se romperam –,
nem no jardim do Tsar, junto ao tronco consagrado,
onde uma sombra inconsolável ainda procura por mim,
mas aqui, onde fiquei de pé trezentas horas
sem que os portões para mim se destrancassem.
passam meus dias em suspenso, a memória estagnada, sinto que além do que sou e do que penso, que a vida parou, trago a alma angustiada...estou entre o ser e não ser nada!
Eu poderia passar mil anos tentando bloquear aquele momento da memória, e ele ainda arderia em minha mente.
ECOAR
Do meu silêncio,
Ecoa uma voz
Que grita
Contra o memoricídio.
Temos histórias.
Temos memórias.
Corrosão dos pensamentos. Part.1
Minha memória já não é mais a mesma,
Olhos dela eram pretos
Ou castanhos?
Já não lembro quando foi a última vez,
Que os vi refletir o céu estrelado da noite
E do teu brilho com a luz da manhã.
Os labios dela tinham um doce sabor
Ou eram amargos?
Droga não consigo lembrar,
Mas eles eram vermelhos como o sol.
Já faz muito tempo desde 21 de setembro,
O dia em que a vi pela primeira vez
Ou foi 21 de dezembro?
Já não lembro nem mas o nome dela,
Mas sei que começava com M ou era K?
Ela usava aparelho e tinha um sorriso que sempre me fez suspirar,
Disso nunca vou me esquecer.
Ela gostava de usar batom vermelho
E quando sorria nossa... confesso que o meu mundo abalava.
É 15 de janeiro e hoje foi última vez que vi ela
Ou é pelo menos o que eu consigo lembrar.
Estava chovendo muito e não sei ao certo
Se aquilo era por causa da chuva ou se eram lagrimas...
Mas lembro que ela sorria para mim.
Lembro o que eu pensei: " Vamos, sorria mais vezes, não quero vê-la chorando outra vez. "
A ultima coisa na qual me lembro
Ela tentava me dizer algo,
Mas não consigo ouvir a sua voz
Seus lábios mexem e não produzem som algum.
Droga!!! quero lembrar de mais detalhes dela
Quantos anos já se passaram?!
Nem isso eu consigo LEMBRAR!!!
Hoje é 1 de janeiro e faço 89 anos,
Um feliz ano novo pra você que ler
É mais uma manhã nublada em 30 anos
Ou nublado mesmo estão os mes pensamento?!
Escrito por
Luan C.
@Recite_ou_excite
#recite_ou_excite
Todas as pesquisas com regressão de memória a existências passadas demonstram que a evolução espiritual acontece por meio de várias existências sucessivas, nas quais somos convidados a aprender o que não conseguimos nas anteriores. Portanto, o grande objetivo de estarmos mais uma vez encarnados em uma personalidade transitória é o de evoluirmos, aprendendo com as várias experiências que a vida no corpo nos faculta.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Deslumbrando uma poesia.
Visual sem memória...
Com alguns sentidos em falhas...
Procurei os vôos mais coloridos...
Restituindo na penumbra...
As luas que passei...
Assisti ao vivo....
Por vezes um eclipse lunar...
O Sol ainda distante....
Percebi eu....
Oh Glória é essa....
A lua e seus vizinhos...
Terra e Sol...
E ela no meio....
O quê há mesmo por trás disso tudo hein....
A alma se deturpa....
Os olhos se marejam....
Passo horas e horas...
No canto á me aquecer em uma lareira...
Janela semi aberta...
Oh natureza perfeita....
Você e eu....
Olhos claros em tudo que vemos...
Sabe...
Um dia eu fui...
Hoje estou indo...
Amanhã espero eu continuar...
Esse imenso amor...
Essa imensa dor...
Quantas almas se foram...
Sem isso deslumbrar....
Pois é....
Podemos ver e saborear tudo nessa terra...
Menos sabotar...
Em sentir o prazer...
Do doce encanto...
Dessa vida que nos encanta...
Sim...
Eu posso...
Tu e ele pode...
Aliás...
Todos nós podemos....
Só vejo paz...
Eu sinto a paz...
Estou assim....
Com ou sem alma....
Aguçando meus sentidos...
Nessa atmosfera....
Posso eu e a chuva cair...
Ela sim é pura...
E eu nela me lavar....
Algum tempo atrás...
A chuva caia...
Eu via terremotos...
E via a lama se prosperar....
Decidi então...
Com a chuva dançar...
Ela bate no solo...
Ela bate nos olhos...
E nosso rosto lavar...
Assim...
Me permito novos vôos levantar....
Olho para o céu...
Olho para o infinito...
Sozinho as vezes...
Sinto que eu posso tudo...
Ver as galáxias...
Ver as estrelas cadentes a reluzentes.....
Detalhando dentro dw mim...
Através de meu inspirar....
Resta-me....
Continuar olhando....
Sem mágoas...
Sem rastros...
Sem receios...
Sem medo algum...
E sempre me lembrar....
Que...
Aqui...
Ou do outro lado do luar...
Sempre existirá uma luz...
E essa....
Está aqui....
Dentro de cada palavra escrita...
Escrita por almas antigas....
Que se foram....
E por ordem do criador....
Nunca mais...
Se apagou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Lapsos na memória se fez, na dor extrema daquele vôo sem volta. Todavia o coração capturou a ventania daquele amor na câmera vasta sem leis, sem escolhas.
Evaporado naquele vendaval...
Suspiros coloridos, ficaram.
É antiga a estratégia política de esperar que o tempo apague na memória do eleitor os "erros crassos", e os absurdos cometidos pelo agente político durante o mandato.
Quando uma história é contada, não é esquecida. Ela se torna outra coisa, a memória de quem éramos; a esperança de quem podemos nos tornar.
..."Uma pessoa com memória seletiva é igualmente cruel quanto uma com falta de memória." ... Ricardo Fischer