Vai Ficar na Memoria

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⁠LOUCO E LÚCIDO

Há um Brasil que está vivo no imaginário popular. Uma única cena na memória que representa integração e relação amistosa dos povos diversos oriundos de várias partes do mundo, convivendo em todo território nacional. A cena traz consigo beleza, enriquecimento cultural e inteligência emocional.
Por isso, esse Brasil que vos apresento é complexo, e de tão belo, é também colérico, fleumático, melancólico, sanguíneo, ingênuo, esperto, rico e pobre. Onde já se viu um país tão louco e tão lúcido assim?
Conosco, convivem o diametralmente oposto, o paradoxal, e o ortodoxo é fã do irreverente.
Ah Brasil, como defini-lo-ei, como não amar-te-ei?

Inserida por SergioJunior79

⁠Num país onde o cinismo é a ideologia nacional, a memória é a oposição.

Inserida por Jeno

⁠Estou preocupado com a memória da minha mulher.
Ela está esquecendo de me lembrar onde deixei as chaves do carro.

Inserida por GutoMaiaBaptista

⁠No silêncio dos séculos, onde o tempo se tece em fios dourados de memória, ecoam os suspiros dos antigos, sussurros que dançam entre as estrelas, entrelaçando-se com o brilho dos amores nunca esquecidos. É nesse etéreo palco que se desenrola a sinfonia dos sentimentos, uma melodia eterna que se espraia pelos horizontes da alma inquieta, ansiosa por paixões clandestinas que hão de surgir.
Caminhando sobre cacos pontiagudos da existência, os passos reverberam como poesia, uma dança efêmera entre a luz e a sombra, entre o suspiro da brisa e o rugido do mar. Cada momento é uma tela em branco, esperando ser colorida pelo artista que persevera, com os tons da paixão e os matizes da esperança.
No coração da natureza, onde as árvores sussurram segredos ancestrais e os riachos murmuram melodias antigas, encontro a essência da vida. É como se as nuas folhas que dançam ao vento, em cada gota de chuva que beija a terra, carregam consigo os sonhos de todas os povos, os desejos mais profundos das almas desafortunadas.
E nas asas do tempo, voamos além das fronteiras da realidade, rumo ao reino da imaginação. Lá, os pássaros tecem ninhos de sonhos entre as nuvens, as flores desabrocham em cores inéditas aos deuses, e os rios fluem com as histórias dos tempos imemoriais.
É nesse mundo estranho, onde a luz e a sombra se afincam em prazer eterno, que encontro a justa poesia. Cada palavra é uma estrela cadente, caindo do céu noturno para iluminar os corações perdidos na escuridão. Cada verso é um sopro de vida, um eco da eternidade, uma canção que ressoa através dos séculos, uma segunda chance aos amores que se vão.
Assim, entre as linhas do destino e os versos do infinito, desdobro-me em poesia, uma alma viajante em busca da beleza que habita em cada cantinho deste vasto universo. E quando finalmente me perder nas brumas do tempo, que minhas palavras permaneçam como faróis de luz, guiando os navegantes perdidos de volta ao porto seguro da prosa.

Inserida por RafaelZafalon

⁠A memória pessoal, associada à memória coletiva inscrita na historicidade do espaço social em que cada indivíduo emerge, marca não apenas a identidade particular do sujeito agente, mas também a coletividade identitária em que cada um se encontra e que cada um quer assumir, modificar, transformar e mesmo rejeitar.

Inserida por barbara_jessica

⁠A rotina refresca a memória, o caos desatina.

Inserida por I004145959

⁠Que memória é essa que não sossega até mostrar o contraditório presente no falatório?

Inserida por I004145959

⁠MEMÓRIA

Uma xícara de chocolate quente,
No frio do inverno gelado
Ao lado dessa lareira,
Aquece meu coração solitário.
Lembranças surgem em segundos
E o cãozinho ao meu lado me faz companhia,
Enquanto volto ao passado...
Mãos trêmulas, já não posso mais escrever
Saudade daquele vigor que havia em meu ser,
Aproveite a vida, ela é pra se viver!
Hoje, das minhas memórias,
o tempo ainda não se tornou ladrão.
Mas chegará o momento, que não mais existirão!
Ficará apenas saudade, de um período
Por mim já desconhecido.
Contudo, minhas ações sendo boas,
Serão a inspiração, recordação,
De muitas e para as outras pessoas...

Inserida por LillianeAraujo

⁠Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.

Quero voltar a ser criança.

Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.

É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.

Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.

Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.

Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.

E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.

Inserida por Andreiacss

⁠"Na Sombra do Silêncio"

Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.

O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.

Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.

Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.

Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.

O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.

⁠Na trama sutil da solidão que tece,
Num fio de ausência e memória perdida,
Cadê você? Sozinho, ecoa a prece
De quem na vida não quer ser só partida.

Esquecera de mim? Nas horas tardias,
Teu nome toco em cada acorde baixo,
Sinfonias de amor, melancolias,
Na beleza pura que ao prazer faço laço.

Só penso em ti, na vastidão do dia,
Minha alma, em seu deserto, te busca inteira,
Sentindo falta da tua companhia,
No coração só, tua presença é ceifeira.

No caminho, um encontro, simples faísca,
Transforma o ar em júbilo, a solidão em festa,
Não desejo te possuir, apenas a mística
De um carinho que no amor sempre resta.

Lindo ser que sabe viver, é verdade,
Teu sorriso me desarma, me faz rei,
E nessa canção que em mim invade,
Canto o que foi e o que ainda não sei.

Por onde andei? Te procurando sem ver,
Na ignorância de um coração que tarda,
Mas agora sei, tudo que preciso é você,
A peça que faltava, que a tudo aguarda.

Eu protegi o teu nome, Beija-Flor,
Codinome de amores, escondido e sentido,
Nos lábios meus, o gosto do que é amor,
Atrasado chego, arrependido e remido.

Ainda é tempo, o ontem é tarde demais,
Hoje as horas estendem as mãos,
Para amar, para viver, para a paz,
Para aumentar o mundo, sem vãos.

Amar, desejar ser amado, verdadeiro elo,
Dar-se pelo outro, o ato mais generoso,
Na partilha do sentir, no doce apelo,
De viver o hoje, no amor, formoso.

Inserida por matheushruiz

⁠Guardar a memória não significa necessariamente voltar pelo mesmo caminho, mas se assim for preciso, você já sabe onde não pisar.

Inserida por DEPAULAPARAENSE

⁠"É melhor ter a memória de um amor que deu errado a ter a decepção de um amor não vivido"

Inserida por Kaiser_Raysson

⁠O palácio da memória, antiga técnica grega de memorização, tem como essência a narração.

Inserida por paulodgt

⁠Como podem ser inesquecíveis tempos que aos poucos se vão perdendo na memória, soprados por novos e eternos minuanos? Lembrar é uma necessidade. No fundo, lembrar está aquém e além da razão.

Inserida por PensamentosRS

⁠Coração
Dilacerado ele chora, a dor silenciosa;
Derretido ele implora, o alívio da memória;

Machucado ele anda, o caminho do perdido;
Mal-curado ele senti, o vazio do esquecido;

Sangrando ele bate, com a vontade de parar;
Surrado ele desperta, com o desejo de voltar;

Ferido ele sorri, na intenção de se curar;
Feliz ele retorna, num coração de se pulsar.
(28/04/24)

Inserida por Oseias2012

Nietzsche cometeu um equívoco, pois a desvantagem de ter péssima memória é sofrer muitas vezes com as mesmas coisas ruins como se fosse a primeira vez.

Inserida por LicinioFM

CASABLANCA (1942)
.⁠
O filme mais romântico
Que não sai da nossa memória
Combinava melodrama
Humor, romance e história.
.
Ingrid Bergman e Humphrey Bogart
Fazem o casal apaixonado.

Inserida por AirtonSoares1952

⁠Tudo em meu corpo e fora de mim é transitório. Permanente é a memória, até a transitoriedade me devorar.

Inserida por joaquimcesario

⁠Não reconhecer o valor de um Artista é o mesmo que destruir a memória de um povo.

Inserida por PoetaFernandoMatos