Vai Ficar na Memoria

Cerca de 19247 frases e pensamentos: Vai Ficar na Memoria

A memória ficará
Como um livro manuscrito
Que não tem espaço no chão

Inserida por fernando_r_luis

"Enquanto você tiver na minha memória, não hà quem tire você do meu coração. "

Inserida por MagalhaesAlefe

Eu gosto de guardar lembranças
Guardo lembranças na memória
Guardo lembranças no coração
Guardo
Lembranças eu guardo
Coração sente e não chora
Lembranças eu coleciono
Miudagens
Papéis de bombom
Rosas desidratadas
Emails (cartas modernas)
Discos
CDs
Tudo eu guardo
O meu tudo é selecionado
O meu tudo é o melhor a ser lembrado
Mas, eu guardo

Inserida por MARTAPACHECO

Só adquira na memória, lembranças boas de quem te fazem sorrir!

Inserida por ClarinhaSilva

A memória, através das lembranças, se transformou na mensageira do passado que trabalha arduamente no presente e que já tem o seu ofício garantido no futuro.

Inserida por Gracaleal

Ingratidão tem memória curta e em alguns casos, até amnésia.

Inserida por swamipaatrashankara

Retalhos da Memória
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(O CONTRASTE DO GARI MAIS POLITIZADO DA PARAÍBA)

Por: Anna Paula Oliveira. jornalista



No dia 11 de janeiro de 1972, num barraco da maior favela da cidade, a Cachoeira, nascia José Martins de Paiva, O Gari . Sentindo-se um pré destinado à miséria, com ar de tristeza e desolamento, contou-me sua história, definindo suas lembranças de criança como “infância do pesadelo”.

A fome, maior bandida de sua vida, o devorava e enfraquecia. Sua refeição diária era um prato preparado com um bocado de farinha, cebolas cortadas em pequenos pedaços e uma pitada de sal o banquete descia goela abaixo acompanhado por 3 ou 4 copos de água. Em dias que nada tinha para preencher os buracos do estômago espetado pela dor que roncava, o menino dormia anestesiando a fome que atormentava , e que apunhalando forte, por vezes o fez desmaiar.

As lágrimas presas no semblante escurecido ficaram nítidas, ao falar sobre o sonho de criança: ir à escola.Mas, seu desejo foi roubado pelos ratos que além de morde-lo durante à noite, roeram seu registro de nascimento , documento que na época custava caro e era imprescindível para matricula na escola. Angustiado , lembrou-se ainda do diálogo com a mãe:
_ Mãe, me bote na escola!
Que aos tapas lhe respondia:
_ Pra que que tu quer estudar miserável? Caderno de pobre é o roçado e a caneta a enxada. Vai trabalhar vagabundo!

Já que filho de pobre não ia à escola, sua rotina se alternava entre as esmolas que pedia nas ruas e as víceras de galinha procuradas entre as penas nas sarjetas das granjas.Entre as lembranças remoídas , falou com olhos distantes sobre a história da galinha preta, morta, abandonada em um córrego sujo.Obrigado a descer à margem, a mãe o apedrejou, por ele não ter forças de trazer o jantar do dia para cima. Um engenheiro que trabalhava em uma obra observou a cena e chocado,e aos prantos o ajudou a subir. Passando as mãos carinhosamente pelos cabelos do menino que chorava disse:

_ Minha senhora, não faça isso com seu filho...Tome esse dinheiro e joga isso fora, que isso não é comida de gente. Agradecidos, mãe e filho se despediram do homem generoso, e enfim, quando já não havia mais ninguém à vista, voltaram ao córrego, apanharam a galinha e comeram.

Crescendo dentro da favela, recebeu os beijos de rejeito e viu-se em um dilema: a revolta ou a conformação. Entre lutar para crescer ou roubar par viver, trilhou os dois caminhos _mas não sem medo. Afinal sua mãe o repreendia com palavras duras, ditas sempre com um facão em punho:
_ Olha desgraçado, no dia que você roubar, eu meto essa faca no teu bucho e corto seu pescoço, seu infeliz miserável.

As palavras secas e cruas ecoaram por muito tempo em sua cabeça perturbada pelo destino difícil. Quando adolescente, apesar das ameaças da mãe, passou a viver como menino de rua. Sem trabalho e oportunidade de estudar, acompanhado por uma tropa de meninos, quebrou vidros de carros, pegou morcego em ônibus e derrubou muitos tambores de lixo, onde o proibiam de catar os restos.

Aos 15 anos, mesmo sem registro de nascimento, começou a freqüentar clandestinamente a escola. Porém a hostil bagagem das ruas o tornou agressivo ao ponto de em uma briga na escola, furar com um lapiz um colega de classe. Mais uma vez o sonho de aprender, escapou de suas mãos.

Com o tempo, muitos amigos morreram tragados pela criminalidade das ruas ou assassinados pela polícia_ polícia essa que na favela da Cachoeira, entrava batendo nos “ciladrões”, porque ali todos eram culpados até que provassem o contrário.

Aos poucos com ajuda de amigos, aprendeu a ler e aos 18 anos, passou no concurso para gari, onde foi batizado com nome que o tornou conhecido, Gari da Cachoeira. Durante as coletas do lixo, os livros que para uns não tinham mais utilidade, eram levados para casa como peças valiosas. As obras eram lidas entre os intervalos do trabalho e as folgas no fim de semana. Ao longo dos anos tornou-se sindicalista atuante na categoria. Através de programas sociais de alfabetização de adultos concluiu o ensino fundamental e posteriormente o ensino médio por meio de supletivo.

Sua participação na luta por condições dignas de moradia aos moradores da favela da Cachoeira, foi determinante nas ações sociais que foram aplicadas na habitação e saneamento básico da comunidade.

Hoje a favela já não existe mais, A Cachoeira virou bairro da Glória, e embora as paredes sejam de concreto e não de taipa, o desemprego, a fome e o sofrimento causado pelas diversas faltas, permanecem ainda ali impregnados nas pessoas que continuam sem efetivas oportunidades de mudança.

O Gari da Cachoeira, casado, pai de 4 filhos, sindicalista, político atuante, candidato por duas vezes a cargos públicos, estudante de Direito, continua engajado em ações sociais que contribuam para mudanças no quadro infeliz de miséria sentido na pele, onde carrega ainda muitas cicatrizes.


Burrice do Saber
"Nada muda na vidaDe quem não quer mudar,Nascer burro e morrer cavaloÉ mera utopia,Pois a pior fantasiaÉ não querer aprender.”

José Martins de P, gari da cachoeira

Inserida por martins_gari_poetapb

Na memoria da minha existência, tu moraras eternamente.

Inserida por TiagoAmaral

E assim foi dito e eternizado na memória:
"Pensar em você é pensar em transar."

Inserida por barbbaratenorio

Tributo ao meu pai
Ontem na igreja, fiz menção à sua memória, meu pai, Domingos da Penha Freire. Lembrei-me do seu amor pela minha mãe Noêmia, de seu compromisso para com Deus e a igreja, de sua luta para criar 12 filhos e, de quando vinha pra casa, ao nosso encontro todos dias depois do exaustivo e dedicado labor da carpintaria, que o premiou como Operário padrão.
Meu pai tinha o costume provedor de passar na mercearia todos os dias e se preocupava em trazer consigo uns 15 pães para o café da tarde e suprimentos para o jantar. Tempos bons que não voltam mais! Aprendi muita coisa com este olhar de esperança, olhar cor de mel, que variava sempre, de acordo com as emoções do momento. Das muitas coisas que herdei, trago com orgulho estes olhos castanho/ amarelados, que se confundem nas cores âmbar/ocre/mel. Mas além de doce como o mel. o olhar do meu pai era bem misterioso. Exprimia sentimentos que falava sem palavras, que corrigia sem bater, que transmitia segurança, certeza e firmeza, muitas vezes entrava pela janela da alma e enxergava o subconsciente como se estivesse lendo a vida da gente ou mesmo se tornando parte da gente. Assim ele nos ensinava. O verdadeiro ensino é quando se deixa um legado uma parte de si nos outros! Isso ele deixou.
Hoje passei o dia assim, meio pra baixo, com uma inexplicável tristeza lá no fundo do coração, sentindo uma carência própria de quem ama, e sente saudade, quase sem entender o que se passava comigo. Mais tarde, recebi uma ligação de minha mãe e me dei conta do dia foi hoje; 13 de março. O dia em que o tempo, o labor e a vida do meu pai se encerraram na terra. O ciclo de vida dele é igual ao de todos nós. O tempo passa, e passa rápido, e a gente não aproveita. Pensamos que matamos o tempo, mas depois o próprio tempo nos enterra. Hoje, exatamente hoje, completaram-se oito anos que ele passou para a eternidade. Entendi, pois, a minha tristeza. A saudade é tão forte quanto nos primeiros anos. Por fim, reafirmo aqui as palavras que a muitos consolei naquele fatídico dia: “Ninguém morre enquanto permanece vivo no coração de quem o ama”.

Inserida por Joelnfreire

Assim foi o fim...
(Nilo Ribeiro)

Tenho uma história,
não é ficcional,
guardo na memória,
mas conto o final

"então ela disse adeus,
nada eu pude fazer,
acabaram os sonhos meus,
de por ela eu viver"...

Inserida por NILOCRIBEIRO

Foi algo precioso e compensador, ter vivido mais de meio século na memória desta cidade de Campos Belos – GO; como uma pessoa do bem.
Tanto os que me querem bem, como os que bem não me querem, prestam um bom serviço a mim: provando com tal gesto, que não há um personagem perfeito (09.05.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A memória é um desfiladeiro
Por onde correm as águas
Na ausência das chuvas

Inserida por fernando_r_luis

O passado não retorna, o saudosismo seleciona só pequenas partes
da memória e o futuro precisa ser entendido como o que nos resta, já que a humanidade escolheu viver uns anos a mais, cada vez com dignidade de menos.

Inserida por marinhoguzman

A gratidão e a memoria do coração.

Com fé jamais andarei á deriva, pois sempre terei forças para prosseguir no caminho que escolhi.

Quando fecho meus olhos sempre posso sentir os seus olhos e seus lábios sorrindo para mim.

Inserida por Srasarah007

Pensando na vida entendi que não podemos nos prender ao que já passou, nem trazer à memória momentos tristes e deprimentes, a vida é curta demais para sermos escravos do passado.
Acredito no amor, no perdão e que a vida é frágil, não sabemos se daqui alguns minutos estaremos vivos, então enquanto houver fôlego, viva! Supere e siga em frente, a rosa não deixa de ser bela apesar dos espinhos, que sua vida seja bela apesar dos obstáculos e lutas, vale a pena sorrir e sonhar...

Inserida por jenefer_ofemester

Conte uma doce história quero dormir ouvindo, talvez fique na memória ou eu eu possa acordar sorrindo.

Inserida por Moapoesias

Viajar é guardar na memória, recordações que nos fazem felizes!

Inserida por YkaOliver

Nem vi
Desculpem minha falta de memória
Repito os velhos versos
Como a canção antiga
Que cantei na infância.

Desculpem minhas frágeis lembranças,
Vividas desde dos tempos de crianças
Que não querem se apagar.

Desculpem – me
Nem vi a vida passar.

Inserida por Moapoesias

Há dez anos atrás
ainda reflete na memoria
um som, ser capaz
de chegar a gloria.

Inserida por bandayuhu