Vai Ficar na Memoria
Nem o tempo nem a ausência, é suficiente para
apagar da nossa memória e extinguir de nosso
coração a lembrança e a saudade de alguém que
se foi...mas deixou marcas.
Eu jurei..
Jurei n te escrever mais..por isso, apaguei todos teus e-mails da minha memoria eletronica..
jurei n te ligar mais..por isso, exclui teus contatos tb..
jurei n lembrar mais de ti..por isso, apaguei a fotos..as lembranças..e tudo mais q me lembrasse vc..
e assim tento seguir desde entaum..mas de fato..tenho experimentado essa sensação amarga de ter q esquecer alguem.Isso nunca tinha me ocorrido antes..amar alguem q sequer lembra da minha existência!
As musicas...todas elas...lembram vc..as coisas q juntos passamos..e planejamos..e sonhamos..nos dias que eu ainda achava q tinha encontrado alguem com a alma pura como a minha.
Sim..eu confesso..sinto sua falta...e como alguem q quer prender a respiração, eu tento camuflar todo sentimento dentro de mim..
e a vida?...a vida segue,dias passam e ja faz dias q n o vejo..na vdd..te vi..passando reto na porta do meu trabalho ao sair do dentista..eu gosto daquela camiseta preta..e seus passos q caminham rapido sem saber pq...o teu carro parado la na esquina..JJF...impossivel n saber.
Sinto sua falta,sinto mtoo e sinto tanto por n te-lo cmg..
a vida era p estar perfeita..se n fosse todo esse ocorrido, e td vai bem, até q chega a hora de dormir..e n durmo..encolho-me p ver se passa a saudade...e o frio q faz mesmo debaixo do cobertor...
penso no qto tempo perdemos por ser assim..em qto a vida já é dificil por si só e nós insistimos em deixar td pior..
E eu n qria ser assim...ter esse coração bobo...ter a essa coisa..essa mania de ser feliz...essa vontade de ver um arco iris no ceu todos os dias...eu qro ser feliz..preciso ser feliz..de vdd..nada dessa coisa superficial q as pessoas estao acostumadas!Eu qro tanto mais..e qria ve-lo bantendo na porta..e finalmente as coisas mudarem p nós..
apenas qria brincar com meu coração?..n sei...talvez...quem vai saber...mas amar..ninguem pode me impedir...ao menos isso...esse sentimento belo..unico..forte...incrivel...q tantos demoram uma vida p encontrar!!
"perder o ser amado não significa deixar de tê-lo ao nosso lado.Graças à memória, ele pode permanescer conosco.Fazer o luto é entender isso.Implica tempo e um trabalho subjetivo que leva à consolação"
Se memória fraca é parte da felicidade, o que acontece se esquecermos quem somos e perdermos a personalidade? O passado ajuda a sermos melhores, não cometendo os mesmos erros.
Como adestrar a memória teimosa que insiste em associar o cheiro do perfume com o dele? Não é possível. As peculiaridades de cada um são únicas, são eternas. Não se pode esquecer. Não se pode lutar contra a vontade de resgatar o amor perdido, a ilusão da felicidade sem fim. Não se pode brecar o riso que invade os olhos úmidos quando falamos daquele que um dia prometeu felicidade e lealdade utopicamente eternas. É preciso aprender a conviver com as mãos soltas, com o olhar ausente, com a cadeira vazia, com o unitário. O amor não é eterno, só as saudades, só a assombração das lembranças. Isso permanece, até o fim, até o último dia, até o último suspiro. Convenhamos – vai-se o amado, fica-se o coração partido.
Deixem-me rebobinar a memória já suja e gasta pelo tempo, que me trai e que luta contra todo meu amor, que agora tem uns pontinhos brancos de mofo. Vou colocá-lo na geladeira – quem sabe não dura mais um pouco? Se eu ficar em silêncio posso tentar ressuscitar as lembranças quase apagadas e te ver assim, um pouquinho, desde o dia que te conheci até o dia que você me mandou embora. É você me mandou ser feliz, se lembra? Pois eu me recordo. Recordo quase que diariamente o dia do fim.
O livro engrandece o pensamento e fustiga a memória primitiva do ser. O livro enlouquece e entontece as nossas agruras…e serve-nos em bandejas de papel o pão próprio de mentes ávidas pelo saber
LADEIRA DO TEMPO
Desci a ladeira do tempo
e encontrei no cantinho da memória
a ladeira da vida.
Lembrei-me que
subi e desci,
ganhei e perdi,
amei e detestei,
sorri e chorei,
bati e apanhei,
algumas vezes eu tive azar,
muitas vezes eu tive sorte.
Hoje me vejo no meio da ladeira da vida,
esperando a hora de chegar ao fim
da ladeira da morte.
“A nossa memória é de facto extraordinária. Consegue armazenar os mais diversos dados e recordações, que por vezes parecem apagados, mas que do nada ou do tudo se acendem no nosso gigantesco cérebro.”
De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.
Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.
A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.
Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.
Morte
Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.
Conforme envelhecemos, amamos de forma diferentes, porque devido a fatores como experiência memória e autopreservação pensamos, agimos e vivemos de forma diferente.