Vago
Amor, doce flor,
Puro ecanto, em algum canto
Deste vago correr pelas veias
Ao prazer da primeira visão na noite.
Pecado, fruta doce
Desce e sobe fazendo do corpo, escravo.
Estalo de submersa alegria
Ante ao prazer, ante de sede.
Amor, eis a dor.
Arde, fere, aumenta,
Esquenta a batida do teu, meu coração.
Pecado, eis o sabor.
O calor à furtiva respiração
Em que se une o pecado ao amor.
A culpa não é do amor a culda é das pessoas que fazem dele algo vago que se joga ao vento pra qualquer um pegar.
(Nasce,Cresce,Se reproduz e morre.)
Muito Vago.
É preciso que você use de sua ganância e faça mais que isso.
Vago:
Navegando por entre folhas e achados antes esquecidos
Deparar com memórias do que foi
Visualizar o passado estampado em maços fumaçados
Exaurir-me antes mesmo de Existir-me
E por letras partidas promessas feridas que não mais voarão
Encher-se de esperança fugida então finalmente abatida
Não mais me lerão.
Isso me dói e me corrói
Prostrando-me ao negar o martírio e o prazer de ser lido
Frases e pensamentos avulsos que se perdem e se encontram
onde o tudo e o nada se fundem e em sublime nostalgia
Se completam e se inebriam
Fatigados que estão desta constante labuta de se procurarem
Achando que não mais se verão.
Vislumbrando algo alguém que não mais se distingue do presente
tão passado do que virá do futuro.
Reflexo lúgubre neste espelho tão maculado chamado
Vida!
Palavras jogadas ao vento
Sem lamurio, sem lamento
Vago tormento na imensidão
Sem sentido e sem razão
Vagando a procura de abrigo
Num mundo cheio de perigo
Em busca de um elo perdido
A mercê de um amor bandido
Pode ser ilusão, tola suposição
Meus sonhos nessa direção
Rumos obscuros sem função
Amor sem você tudo é ilusão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Inconstante sentimento
Intolerante tormento
Emoções difusas
Paralelas confusas
Um misto de emoção
Toma conta do coração
O corpo se retrai
E a mente se esvai
Será mesmo o amor
A provocar tamanha dor
Pretexto sem noção
Pra tirar minha visão
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Eis que surge um sentido
Nesse universo abatido
Pra acabar com essa dor
E fazer verter o amor
Tudo agora parece certo
Eu tenho você por perto
Um brilho raro no escuro
Vem garantir meu futuro
Clarividência ou destino
Um poder cristalino
Fez cessar minha dor
Me devolveu o amor.
Apenas palavras, palavras, apenas palavras (bis)
Enquanto a cidade adormece eu me levanto..
Enquanto as pessoas pensam, eu faço...
Um olhar vago pela janela apenas,
e uma pergunta a fazer-me: Serei?
Paro pra pensar quem realmente sou?
se realmente sou?..
Enquanto a cidade se levanta eu já estou de pé...
basta ouvir uma música para que minha sensações
se misturem de uma forma inexplicável.
E quando eu adormeço? ai realmente me torno EU.
Um eu com pensamentos infinitos, mais uma vez inexplicáveis e ao mesmo tempo confusos.
Confusões causados por um passado e presente..
Confusões de um passado que não sei e de um futuro que terei.
Sabe, até que não sei, mas o futuro buscarei.
Já se perguntou porque que o mundo é mundo?
porque que há pessoas boas e más?
se realmente você está errado como todos dizem
ou se você está certo como pensa?
O mundo é mundo, pessoas são pessoas,
e você é você?
Faça o que tem de fazer!
Pensamentos confusos posso ter,
mas a a razão do que é realmente viver,
ninguém pode entender.
Há um caminho, dois ou três.
Há maneiras diferentes de seguir em frente.
Há espaço vago em alguns dos lados.
Há o cansaço,
O desprezo,
A falta de coragem,
E a necessidade de parar e sentar.
Há uma sede que impede o carregamento das forças.
Há uma necessidade de alguém para empurrar.
Há um caminho, dois ou três,
Que não pode ser percorrido sozinho.
As vezes eu penso em você sim, algumas vezes é vago outras tem conteúdo demais, porem percebo uma diferença em quando penso e em quando deixo de pensar. Tem uma certa felicidade que chega a me incomodar de tão bom e de tão absurdo que é, então meu coração aperta e eu fico sem saber o que escolher: A felicidade absurda ou a tristeza cômoda !
Um caminho vago de perspectivas
Ilusão de faces e aparência genuína
Labirinto errôneo que leva-me ao vazio
Dentro de abismos que revelam minha ruína
A barba que cresce em meu rosto
Faz de mim uma composição sem definição
O caminho ainda é vago
E os rastros do labirinto deixam-me sem direção
Sei que não sei dançar essa sinfonia sacra
E se me perco aqui é porque não quero encontros
Dentro de um casulo eu pincelo, eu conto, eu desenho
Ferindo os meus olhos, livrando-me de espantos
De respaldo, de coisas, de mim é o que preciso
Ou talvez de ninguém
Não quero o rascunho dessas páginas amarelas
Quero é a saída desse abismo que preso me mantém!
Fábrica
O vento vestido e vago! Diz quem grita no vazio que produz orvalho solitário. Quem passara quem caiu, não deixou nada a funcionar. A máquina movimenta um pouco de vaidade e abandono, veste as baratas em suas festas, sei que nem mesmo a corrente de meu sangue tornou como energia, funcionava a palpitar e a pouco para parar a única que vivia a me lembrar de estar.
Como dizem! Passa a criança que não percebeu que aquele acaso levou sua inocência, sorrio, olhou a fumaça logo no teto do céu e não da fábrica e disse: morte ao abandono; saudade do movimento interno, lamentos por quem fez desistir quem nem havia sentido, choro por quem não recomendou por quem não se machucou para deixar ali um pouco de sangue, para saber a produção, de outro.
Carro entregara os últimos doces de um namorado apaixonado para a moça que desejara experimentar a fama daquela fabricação, há tempos aconteceu, há anos amarga, esquecera. Ambição foi-se antes de tudo, não recebia, dava sua graça como um ser que pena na rua. Deixou as idéias, apagou-se a propaganda que fazia seus olhos. Alguém lembre! Resta ao pobre apenas ferrugem que deseja a morte na renovação.
(Tiago Nogueira).
´´Linhas perfeitas, mais invisíveis; movimento vago, mais sem oscilação; uma imensidão, mais uma terceira colocação perfeita.``
Eu sinto tudo vago dentro de mim. É como se antes não tivesse existindo nada, não me lembro de nada. Isso sempre acontece quando você ta sofrendo? Você bloqueia suas memórias pra ver se consegue parar de sofrer? Você não se agüenta dentro de si e por isso esquece... Esquece e tenta recomeçar!
Vago pelas ruas em minha solitária ronda e vejo os semblantes tristes das pessoas, qual dor as aflinge? Será o amor perdido ou talvez perdas materiais,não sei porém a minha sina conheço, andar por aí sem nunca encontrar, minha luz,meu refúgio,meu lugar,
alguém que traga uma razão para existir...
Minha alma busca incessantemente um amor,uma saída
pois possuo a solidão como companheira de meu aflito coração.....
Era tudo o que tinha me mente: poderia sentar-me ao seu lado, mas esse espaço vago talvez estivesse ocupado. Eu poderia apenas concorda com suas palavras, mas eu nem mesmo de longe as podia escutar. Talvez estivéssemos falando línguas diferentes, olhando para lugares diferentes... E os rumos então se tornaram contrários(...)
O meio termo sempre foi algo muito vago para mim. Comigo era tudo ou nada, te amo ou te odeio. Mas ando tão cansada dessa vida medíocre, de pessoas com falsos sentimentos que o “tanto faz” está começando a fazer parte da minha vida. E isso está me assustando!
Onde irei
nesta fria manhã?
Ascenderei ao céu um verso
ou acenderei no vago olhar
a solidão?
Tanto brilho lá fora,
mas manhã clar(a)marga.
Como diluir vazio
no caminhar hora tensa?
Tarde venha,
venha maritimamente,
(re)alimentar a fonte
e da fonte eu me alimente!
Vago pelos labirintos vertiginosos, que são as sobras de campo das construções alheias, pois não encontro uma para mim.