Utopia
Utopia de Carnaval
Começando a agitação
O verdadeiro ritual
Nesse país de foliões.
Forrozeiros, batuqueiros arrastando as multidões.
Como um vento noroeste sem direção.
Verdadeiro furacão enraivecido
Destruição,ruínas caída por terra..
Traições, desilusões,lamentações, desespero.
Lâmina crucial amolada.
Onde podia ser alegria, hoje não mais.
Droga....maldita droga!
Sábado, domingo não importa, vencido pelo cansaço???
Jamais!
Segunda e terça ai que alegria, mesmo já vendo
tanta desordem, dentro da real fantasia.
Apenas Euforia!
Ai vem a Quarta- feira- bailando ao vento
Espumantes em movimentos
Só restaram cinzas de uma Utopia!!!!
A utopia é um mundo fabricado do qual seus construtores nunca chegam a seu termino.
www.fb.com/poetamisantropo
Seremos perspicazes e criativos quando acordarmos de vez da utopia de colocar tapete vermelho pra gente estupida passar!
AS CINZAS DA UTOPIA
Descerra-se o ritual
No reino dos foliões,
Arrastando multidões
Feito um vasto vendaval!
Sob a máscara, o real:
Dívidas, desolações,
Dúvidas, inquietações...
A lâmina crucial!...
Sábado e domingo - quanta
Gente pula, grita e canta!
Segunda e terça - euforia!
Na quarta - bailam ao vento -
Como espuma em movimento,
Só as cinzas da utopia!..
O artista no ápice de sua aptidão, cria uma utopia de fantasia e sonhos em habilidade de levar a escuridão para este mundo de luzes e cores.
AMOR sonhado é ilusão, utopia; somente é possível tornar realidade o AMOR quando o ser desejado também deseja; se não, tudo é mera especulação que jamais se concretizará e transformará o coração desejoso deste amor, vazio e amargurado. Não existe AMOR de uma nota só; isso é monólogo de um cérebro lunático!
Utopia da realidade
Sufocado pelas páginas do livro que nunca li, estou eu aqui! Preso nesta insuportável empatia…
Que posso fazer? Como me livrar de algo que não consigo sentir nem ver?
Não posso ouvir! Porém faço a mim mesmo a tortura ensurdecedora...
Não posso ver! Mas meus olhos se rendem ao medo… as imagens das páginas viradas, e ao sofrimento do vazio.
Não posso sentir… mas minha pele arde como se queimada com fogo!
E o cheiro, doce… putrefato… destruindo minha mente e meu corpo.
Não consigo mais viver na morte, mas o que posso fazer? O livro já tem um título… uma história... como não há o que ler?
Talvez porque a mente, em sua perfeição destrutiva, sempre desejando a utopia, reflete a degradação da aceitação que não existe! E sobra apenas agonia.
Nunca houve livro, nunca houve história, porém sempre houve a mente!
Buscou tudo de mim, tirou e revirou a vida, e enquanto buscava, a doença passava... mortífera e macabra.
Sedimentou meu tato, cegou meus olhos, matou minha sede, minha fome… tapou meus ouvidos. Agora o calor dessa história já não sinto...
Sinto apenas meu pensamento, torturando minha mente e dizendo: “esse livro não existe, o que existe são sentimentos”.
Utopia da nossa vida é pensar que o mundo vai acabar, quem está acabando com ele é o homem com seu instinto de ambição. E, se não remediarem do que fazem a natureza os destruirá, e serão banidos por sua ira.
Amar demasiadamente é deixar de viver,
É tornar-se escravo da utopia, do sonho,
Da farsa de um amor que de tão grande que é,
De fato nunca existiu.
Á solidão me deixa sozinho... Meu coração para de bater, minhas palpébras se estedem á utopia, minha mente aperta até sofrer, mas, á solidão me trocou pela á alegria... á solidão me deixou sozinho.
Na utopia eu vomito, creio na sinceridade do ato, pois aqui venho trazer meu abraço, quente, aflito e faminto.
UTOPIA ?
E, lá vou eu...Caminho entre guerras em busca da paz, pisando pedras ressecadas em busca de uma fonte que mitigue a minha sede! Tenho rasgado minhas carnes nos espinhos, para obter o lenitivo da rosa, e lá vou eu, insistindo em ombrear a ingratidão e a indiferença para ser homenageado quando morrer ...
Isso tudo será simplesmente ridículo, se não houver um depois, se não houver um lugar, onde a gente encontre uma situação inversa! Onde os algozes, serão as vítimas, onde, os que me fizeram infeliz, sejam os infelizes, os traidores os traídos, e onde os incompreensivos, busquem desesperadamente a compreensão dos por eles incompreendidos, e sintam a agonia de afogarem-se nas lágrimas da vergonha, da gratidão e do remorso, quando daqueles, obtiverem a compreensão...
odair flores