Usar
Com as perdas que a estrada
E o tempo vem me proporcionando
Passei a usar os freios com tanta intensidade
Que outro dia tive que ir pro acostamento
Pra não ser atropelado por uma carroça
Puxada por um jumento.
Aí parei, e pensei.
Coitado do jumento
Na descida carroça não tem freios... Liko Lisboa
Escrever é como montar um cubo mágico. Só que, além de usar o cérebro e as cores, você também usa o coração e as palavras.
Se hoje eu tivesse que usar uma metáfora para simbolizar aquele cara – ou aquela – que está sempre em cima do muro, e nunca se posiciona perante as situações importantes, nem mesmo diante de injustiças, e nem sequer aborrece ninguém, sem sombra de dúvida que ele seria a da “pessoa zero à esquerda"; medíocre ou sem valor algum. Os zeros à esquerda não valem nada, nem um tostão furado.
Há pessoas que não necessitam usar as mãos ou palavras, nos tocam simplesmente com sua presença, pois logo somos envolvidos com sua nobre essência. O modo como uma pessoa fez você se sentir só de estar perto, é o que a torna verdadeiramente inesquecível.
Ninguém deve usar o altar para vomitar indiretas! O Microfone não é arma, o culto não é tribunal, você não é juiz e os membros não são réus!
Usar o corpo para ganhar curtidas é fácil; quero ver usar seu testemunho de vida para ganhar almas para o Reino de Deus.
Usar um nome ou sobrenome, de tradição no mercado de arte que não lhe pertence é a forma mais estupida, covarde e dissimulada para tentar alcançar méritos imaginários por incompetência e falta de personalidade.
A ressalva do mascarado
Com o Covid 19 por aí, usar a máscara salva
Todo o mundo tá dizendo isso
e nisso não há ressalva:
- Usar máscara tornou-se compromisso!
Ao fazer analogia com o passado
a conotação disso tinha prejuízo.
Ninguém dizia bem do mascarado
agora, todo mundo dele faz juízo!
E se for avaliar bem o bendito
quem a máscara usa se protege...
Então, será que, já era este o requisto?
Se dizem que a tal do invisível salva
e o usuário da máscara ficava protegido,
pode - se ter mascarado aí com ressalva!
Maria Lu T. S. Nishimura
Eu quero esse prazer constante de respirar aliviada, ser eu mesma todos os dias, não usar do cuidado e só vivenciar o melhor do presente.
Eu quero a sorte desse amor bandido, que não procura perfeição, mas a pessoa.
Não ter que policiar meus atos por medo de serem reprimidos, e vivenciar a constância dos meus dias.
Quero a alegria do amanhecer e agradecer por mais um dia, a beleza das simples flores e ouvir a música que me trás alegria.
Quero minha casa cheia de pessoas, pois isso me trás uma felicidade imensa, ver o sorriso no rosto daqueles que são personagens nesse teatro da vida.
Quero ser a protagonista principal, sem me preocupar com os impercausos da vida.
Ser ator principal desse final que se chama vida.
Eu sou egoísta?
Não, sou a autora da minha vida.
Que vive seus dias com muita alegria.
Poesia de Islene Souza
A espinha que te golpeia na pele, é a mesma espinha que você pode usar para remover a outra espinha.
Não comento o óbvio para quem quer usar de um meio para se autopromover. O ridículo não merece comentários.
Fico pensando no dia quando a classe política mundial irá parar de usar a distribuição de angústia como mecanismo de controle social. Do jeito que está não dá, o mundo precisa de uma lufada de esperança.