Urbano
AFIADOR
Qual uma traça histérica
rasgaste minhas vestes
e essa histeria genética
não me diz a que vieste.
Chegaste assim troglodita
espetando minha cava
com essa adaga maldita
que rasga a pele e me escava.
E o aço que me queimava
queria meu sangue que esvaía,
e a tua boca gargalhava
fazendo de mim tropelia.
Mas, num momento distraída
olhaste a lâmina tão esguia,
roubei-te a faca tão temida
e sujei de sangue a esquadria.
Amor te A morte Amor te amor
Tem morte morrida, morte matada.
Tem morte sofrida, morte chorada.
Tem morte furada, morte por nada.
Tem morte contida, morte cantada.
Tem morte bonita, morte maldita.
Tem morte aflita, morte que grita.
Tem morte indecisa, morte que alisa.
Tem morte que é cinza, morte Maisa.
Tem morte que afronta, morte que aponta.
Tem morte que espanta, mortes tantas.
Tem morte chinfrim, morte assim.
Tem morte ruim, morte de mim.
Tem morte que ensina, a vida é uma sina.
Tem morte que canta, a vida é tão bela.
A morte te avisa que a vida é precisa.
A morte nos leva pois a vida é dela.
Sei que beijas letras, transas com palavras, ejaculas poemas.
No entanto tu não és nada,
Somente uma fera.
Eu;
pérfido de minhas razões interinas,
que vagam em minhas retinas,
ouço os gritos matinais dessas nuvens negras.
Nos somos intenso de mais
Ela é cheia de traumas
Eu sou limitado de mais
Dois mundos diferentes
Mas muito proximos
Falar com voce é melhor que terapia
Tu faz bem para o meu dia
Tua simplicidade me encanta
Tua loucura me deixa mais louco
Voce potencializa meu sentimentos
Ainda vou te conhecer para nos
Ter o nosso momento.
Voce sendo voce no fundo parece tão
Do certa forma nós combinamos
Tu é um presente do destino
Falo com voce fico com sorriso
De muleque aquele de menino
Se pudesse te descrever
Falaria que voce é o fino do fino
Os olhos dela parece um mar
Onde qero mergulha
Seus cabelos são tipo sol
Me deixam com calor
Cheia de qualidades poisé
Então respeita não é mais menina
Ja é mulher feita indepente
Todas que ja conversei
Tu é diferente a gente sente
Tem uma energia foda
Quando tu chega o mal sai fora
Demorei moh tempão pra te achar
Não some, não vai muito longe
Promete estar sempre ai pra nos conversa
Foi uma cena muito inesperada
Garganta de repente ficou seca
Fiquei taquicardio algo esta errado
Aquela sensação esquisita
Penso comigo mesmo
Inspira e expirar lentamente
Relaxei nos fones toca algo
Eu canto mas sem prestar atençao
Me julgo egoista sem saber a fundo
Por alguns minutos fico mudo
Olho fixo para o chão levanto a cabeça
Vejo vocês dois juntos
Uma risada disfarçada
Passo a mao na boca
Dedo indicador toco o nariz.
Ela foi de mais na real
Me transbordou de várias formas
No peito quando chegou
E tambem nos olhos
Quando foi embora
Certas coisas ela nem notou
Tiram tudo, até o nosso medo
série: Para não dizer que não falei dos espinhos
Oh minha América latina,
que lastima vives,
a democracia está em declínio.
E única coisa que sabemos neste momento,
é que somos seres vivos,
por que perdemos o status de racional
As prepotências neoliberal,
Causam cortes profundos neste território.
Continuas fortes,
Contínuas viva,
Entretanto tuas feridas sempre irão te incomodar.
Que Simon Bolivar te guie,
para a revolução absoluta e definitiva.
América Latina,
Não desista!
Meus pêsames a Bolívia.
Desejo força ao Chile,
Que perderam tudo mas que ainda vivem.
Equador,
Equalize sua dor,
suporte sua dor só mais um segundo.
Brasil... Brasil!
por que estais mudo?!
Não vês que o mundo chacota-te.
Levanta-te e luta.
Não estacione, a luta era só para libertar o Lula(?!)
Vivemos tempos brancos nada brandos.
Por que se a época fosse negra,
todos estavam "quebrando as cadeiras" se requebrando numa zumba ou em algum ritmo africano ou caribenho.
Morte!
Morte e desgraça a esses filhos da pátria imunda.
Colonizadores do século 21,
vão embora!
Deixem livres os xamãs e os quilombolas.
Já não exploraram o bastante.
Agora querem pegar o restante de nossas vidas massacradas.
A América latina sangra,
e não há sangue disponível para doação no hemocentro.
Idealismo
Num dia discreto, pensando comigo
Na grandeza forte de um mundo corrente
Em que o saber parece vigente
No pequeno brilho de um olhar amigo
Nessa ansiedade não sei se consigo
Distinguir o bem do mal disfarçado
Às vezes se sente que tá tudo errado
Mas a nossa sorte em nada acredita
Pois a nobre vida pode ser bonita
Quando se dedica o amor esperado.