União entre as Pessoas
Só saberemos as amarguras e mazelas do próximo, se realmente manifestar nossa solidária atitude de juntos, enfrentarmos os obstáculos, em busca de soluções. Seguramente, sem egoísmo, venceremos.
Devem ficar unidos mesmo quando for difícil. Mas também precisa saber que às vezes o outro precisa de mais ajuda do que você pode dar. O amor é assim.
No Casamento onde existe AMOR e COMPANHEIRISMO, não existe MEU e SEU, tudo é NOSSO: Nosso dinheiro, nossa casa, nosso carro, etc..., caso houver MEU e SEU, isso pode ser qualquer outra coisa, menos CASAMENTO!!!
O amor clama por segurança e reciprocidade. Deseja ser abrigo e luz, afastando o medo e a solidão. Uma súplica por um futuro compartilhado, onde o amor seja a força que guia e une dois corações.
Eu a encontrei num tempo de cicatrizes, marcas deixadas por mãos que não souberam cuidar. Cada ferida parecia lembrar histórias passadas de promessas falhas, de sonhos que se perderam e do medo de amar que agora morava em seu coração. Ela carregava as marcas de quem passou de mão em mão, esperando, quem sabe, encontrar um porto seguro, mas sem ter conhecido um cuidado verdadeiro.
Mesmo assim, enxerguei nela algo especial, uma possibilidade de construir algo novo, de dar certo. Era como se eu tivesse encontrado um solo que merecia florescer, ainda que tivesse sido pisoteado tantas vezes. Em sua dor, vi não apenas as cicatrizes, mas uma alma que ansiava por recomeço, mesmo que ela não soubesse ainda.
Mas a cada passo que eu tentava dar em direção a ela, havia uma barreira, uma sombra que rondava seus pensamentos. Ela sabotava os próprios planos, erguendo muralhas de desconfiança e hesitação. Às vezes, parecia que a dor era mais familiar que a esperança, como se temesse que, ao permitir um novo amor, a história se repetisse.
E foi então que percebi: eu não podia curar uma ferida que outro havia deixado. Não estava ali para carregar o peso de memórias que não eram minhas, nem para refazer promessas que ela nunca recebeu. Então, decidi dar um passo para trás, deixando que ela tivesse seu espaço, permitindo que a saudade revelasse que a minha presença era algo novo, que não vinha acompanhado das sombras que ela conhecera.
Na minha ausência, ela começou a entender. A distância permitiu que ela visse que, ao meu lado, não havia passado a temer, apenas um presente a se construir. Quando nos reencontramos, ela me olhou com olhos diferentes, finalmente reconhecendo que eu não estava ali para ser mais uma passagem, mas para ser uma presença verdadeira, sem segredos ou medos antigos.
Mas depois de tantas tentativas, de tanto insistir e cuidar, esperei em vão que ela abrisse espaço para algo novo. Era como tentar alimentar um coração que respondia com mordidas, uma confiança que eu construía, mas que ela desmoronava na primeira dúvida. Chegou um momento em que o cansaço venceu: não suportei mais dar e não receber o mínimo de atenção ou reconhecimento.
E então, em vez de continuar insistindo, preferi partir. Eu não quis mais ser mordido pelo passado que não era meu. Escolhi ir embora, porque ela precisaria, talvez, perceber a diferença por si só. E assim segui, deixando para trás as feridas que não eram minhas, mas com a paz de quem tentou até o limite.
Evangehlista Araujjo, O criador de histórias
Vi, em Moscou - e veria, depois, em Paris -, documentários que mostravam a situação do país, entre 1917 e 1927; a miséria era dantesca, tudo estava em ruínas, o povo fora reduzido à fome, milhares de crianças vagavam pelas estradas e transformavam-se em assaltantes, como milhões de adultos. Ter partido daí para chegar a ser uma superpotência, com a devastadora interrupção da segunda Guerra Mundial, que sacrificou vinte milhões de cidadãos soviéticos, foi a tarefa realizada. Não é, pois, demais qualificá-la como a maior da história
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 210-211
“Não! Não vou ir mais à sua alcova. Há de haver o dia em que te terei por inteira. Lá vem você... vem vindo sorrateira a me torturar. Hão de existir, ainda que episodicamente, ocasiões nas quais me tornarei teu. Não apenas de parcela de mim, mas de um modo pleno. E constante. E para sempre.”
Desejo minhas companhias aprender a escolher
Que irão me apoiar quando precisar
Presença agradável que gostarei de compartilhar
Conversas divertidas para o tempo passar
Meus verdadeiros amigos encontrar
Iremos nos fortalecer e no peito guardar
Amigos: pessoas que eu tenho faro para buscar
O tempo será cruel, será nosso inimigo mortal.
Caminhando com a gente, segurando as nossas mãos, envelhecendo nossos corpos frágeis e gentis; colocando um ponto de sujeira em nossos rostos limpos, fazendo renascer em nossa memória, que nossas forças, as forças que sustentam aventuras mil, irão aos poucos se esvair. Bem aqui, do nosso lado, ao nosso redor e em nós mesmos. Eu e você, desaparecendo do universo de mãos dadas, com nossos filhos já grandes e nossas forças neles.
Que alegria será, vê que o patrimônio que erguemos e os filhos que educamos estarão ali, quando o tempo final da nossa vida nos atingir!
Desde a origem de nossa existência estamos conectados a um ser que nos nutre, protege, zela e trás animosidade, que é a nossa mãe.
Ali, dentro, no útero, somos Uno com ela, com a vida que nos trás vida e ali não há dúvidas que Somos.
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Porém, com o nascimento e o desprendimento de nossa conexão umbilical materna, nos separamos, nos dividimos em dois seres distinto, e sentimos aquela ausência, um vazio, uma urgência em buscar algo além de nós. Essa passagem se faz necessária para a entrada nesse plano terrestre e é o que dá início a nossa constante busca por coisas, pessoas e filosofias que preencham a conexão que foi perdida com o nascimento.
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A maioria de nós tenta substituir essa ausência dentro de relacionamentos românticos, já que as projeções que idealizamos de um parceire ideal acabam suprindo temporariamente as necessidades emocionais e físicas. E essa pessoa, humana, comum, acaba se tornando um ser incrível, capaz de nos salvar de nosso vazio existencial.
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E, embebidos pelo amor, não mais vemos o outro como alguém passível a erros, um ser individualizado, que pensa, age e sente com base em sua própria vontade e liberdade. Não, ele deve corresponder às minhas exigências, a minha Alma Gêmea tem que me trazer felicidade. E com isso, geram-se as DR's, desencantos, mágoas e separações. E vamos mais uma vez na busca do ser amado, várias e várias vezes.
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Mas, essa conexão que tanto buscamos no outro só podemos encontrar quando direcionamos essa busca a Deus. Somente quando depositamos a nossa existência, a nossa devoção e gratidão a esse Ser Supremo, é que voltamos a nos sentir conectados com Ele e toda a vida.
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Muitas pessoas esquecem ou mesmo negam a existência de Deus. E essas passam a vida procurando essa conexão por meio de coisas materiais, como dinheiro, posses, postos ambiciosos, sexo, drogas, família, dentre outros vícios. E, inconscientemente, fazem dessa busca incessante a sua obsessão diária de desejo, apego e necessidade de "arrumar" algo/alguém. A busca se torna um ritual voltado saciar a vontade de conexão com esse deus-matéria, até o momento que não consegue o que se quer e cai em sofrimento.
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Existem outros que reconhecem que é necessário buscar essa espiritualidade que tanto se fala nas religiões, centros e comunidades holísticas. Mas, acabam esquecendo que não nos aproximamos mais de Deus só porque fazemos determinada coisa tida como espiritual, ou porque estamos em determinado ambiente e doutrina.
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E com isso, a busca pela conexão por Deus acaba sendo depositada nessas práticas espirituais, como se uma prática de Yoga o aproximasse mais d'Ele, ou o ato de rezar horas a fios por perdão, ou receber seus guias numa gira, ou consagrar Daime e rapé dentro de um ritual xamânico. E, sutilmente, a prática espiritual que deveria ser uma ferramenta que auxilia na caminhada do homem rumo ao seu divino, acaba se tornando a sua vaidade, o seu vício, o seu consumo e a sua obsessão. E quando chegar o dia em que o centro, a religião ou a prática não mais trazer os prazeres ao ego, é o momento de abandonar tudo, entrar em crise e desacreditar de tudo o que foi desenvolvido até ali.
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Há muitas armadilhas dentro desse mundo, pois a partir do momento em que nos desconectamos de nossas mães, procuramos essa conexão com tudo aquilo que traga um sentimento próximo ao original, mas que quase nunca é depositado no lugar certo, da forma correta.
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Primeiramente devemos entender que Deus é a existência que permeia a tudo e a todos. É a vida que pulsa em nossas veias, que cresce nas florestas e que hidrata a todos os seres que habitam a terra. É a grande consciência que arquiteta a realidade e permite que a modificamos. Para uns, esse ser divino e supremo é o Pai, a origem, o início do Big Bang. Para mim, prefiro pensar que se trata da energia de Amor. Mas não esse amor romântico, condicional e egoísta no qual reproduzimos e vemos nos filmes. É o amor que une as coisas, interconecta histórias, seres e faz com que todos tenham seu lugar dentro da Teia da Vida. Esse é o Amor, esse é Deus.
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E, por mais que estamos viciados a buscar essa conexão com esse Amor olhando para o exterior, devemos primeiro olhar pra dentro e perceber Ele em nossa consciência, o amor dele por nós a partir de nosso coração pulsando, a partir de nossa vida.
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Isso não impede ou se opõe à ideia de irmos em busca de relacionamentos, de dinheiro e posses que sustentam a nossa vida em sociedade, de cedermos vez ou outra a prazeres materiais, de construirmos uma família ou nos dedicarmos à práticas de religação com a espiritualidade. A diferença é que, conscientes que toda a vida só existe por que Deus é a vida, esse amor que vos descrevi, não depositaremos mais a nossa devoção em nada que não seja o próprio Deus, à própria vida e o próprio Amor.
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Assim, mesmo quando algo não está sendo atendido como queríamos (ego), mesmo tendo um dia ruim, mesmo sofrendo com algum término, falecimento ou doença, passamos a agradecer. Pois, ainda que em nossa pequenina percepção da realidade terrena e humana, reconhecemos que ainda estamos aqui, vivos, num dia com infinitas possibilidades. E que isso tudo só é possível por causa dele.
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E, nas palavras do Caboclo Treme Terra, encerro esse texto:
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"O pouco com Deus é muito,
mas o muito sem Deus não é nada."
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Por isso, apesar de tudo, agradeça e volte a se reconectar ao seu útero interior. Volte a sentir e perceber o Amor de Deus.
O conhecido elã social, poético e nacional, havia se perdido nas catacumbas das dores e injustiças brasileiras no dia do sepultamento de Ayrton Senna; Jair Bolsonaro o trouxe de volta a superfície e ele voltou a respirar. Nenhum beneficiado com o seu retorno, permitirá que ele se esmoreça novamente.
Cada um de nós tem um papel e não importa o tamanho que achamos representar, pois só somos grandes por estarmos juntos.
O Brasil, se for unido,
Será um país mais forte.
O Nordeste com Sudeste,
Centro-Oeste, Sul e Norte.
O que é brasilidade?
Uma só identidade.
Um sinal de boa sorte.
AMOR
Olhando para o céu chuvoso, posso sentir teu distante perfume impregnar meu corpo. Quando as estrelas me apontavam, você caiu como meteoro, sabendo me entender em pleno silêncio. Sobre aquele mar verde que refletia os teus olhos, o amor renasceu de uma flor, no improvável lugar distante. Completamos o lindo quebra-cabeça, onde juntos a imagem se torna melhor, e separados seremos sempre peças ligantes.
Tome Nota!
Desejo que todos os casais no mundo, se mantenham unidos e sempre com amor, respeito e muito carinho. Que Deus seja o vosso Pilar.