Uma mensagem para um Irmão Doente
NADA MAIS IMPORTA
Estou morrendo! Sim, de fato, uma tragédia!
O meu corpo não responde; sinto o frio
Minerando o interior de meu vazio;
Minha mente só emula minha acédia.
Chicoteia-me, taciturna, a Moléstia
-As lembranças dessa vida- como rio,
Corre, arranha-me a face à cego fio,
Enquanto beija-me a carne a morfeia.
Estou morrendo de tudo que tenho escrito...
Estou morrendo, assim, só. Assim, restrito
A realidade estupidamente morta.
Fragmenta minha alma triste e doente:
Já não há luz, nem vida, nesse ambiente,
Só o silencio. E nada mais importa...
Itamar FS
Ruinas do amar
Teu amor és veneno
Lateja em minha alma
Abrasa minha pele
Rasga meu âmago
Me reduz á cinzas
Mas sem ele
Minha vida perde a razão
Meu coração se devasta
E minha mente
Pouco a pouco
Se arruina
Apenas me envenene
Pois, por ti morrei
Mas sem ti
Apenas vaguearei desolado por esta terra
Sem o amor do meu grande amor
Viver é somente um infortúnio
Há tantas feridas no castelo das almas perdidas. Pessoas que vão e que vem. Há Pessoas que perderam tudo. Há quem já não tem mais ninguém. Há quem passa dias e dias mudo. Noites Mal dormidas no castelo das almas perdidas. Pessoas que um dia foram amadas mas hoje estão esquecidas. Muito desespero no castelo das almas perdidas. Saudades. Sonhos de uma nova vida. Aqui o dia é sempre mais escuro. E às vezes ressurge uma pequena e singela esperança na distante lembrança de quem sonha com o que há lá do outro lado do muro. Aqui fica arquivado o passado, acorrentado o presente e ameaçado o futuro. Há tanta solidão. Há tantas pessoas arrependidas. Há tantas coisas mal resolvidas. Almas doentes, quase adormecidas... No Castelo das almas perdidas!
Há Tanta esperança em teus versos poéticos...nos teus avisos proféticos...até mesmo em teus contos mais patéticos...Há tanta esperança que às vezes são os doentes que curam os medicos(...)
Um dia... Não mais que um dia tua mente insana e putrefata será consumida pela mais pura dor da melancolia. E então nesse dia tua alma se resumirá a nada. - Um dia... Não mais que um dia! Um dia... Não mais que um dia tua face pálida e doente será consumida pela tirania da morte fria e imponente. - Um dia... Não mais que um dia! Um dia... Não mais que um dia tua tua boca amarga e fria irá silenciar-se . E nesse dia sem haver mais alegria tu irás me procurar. - Um dia... Não mais que um dia!
O nível está um pouco baixo e meus pneus já estão carecas,
para voltar a percorrer a estrada do que de fato não quero ser,
você pode discordar mas sabe que eu estava certo,
me afundando nesse deserto a cada hora.
Ainda consigo respirar, e isso já basta nesse momento.
Já perdemos muito mais do que imaginávamos,
uma volta ao mundo sem sair dessa maca.
Ou você acredita em Deus, ou você acredita nos enfermos moribundos e acamados do mundo. Não dá pra acreditar nas duas coisas ao mesmo tempo.
Quem se importará com os teus gritos estridentes e aflitos se você se desesperar? Quando você está sozinha quem sem interesse egoísta vem te procurar? Quando você está com medo ou agonia com quem você pode conversar? Se você chorar quem vai tentar fazer você sorrir? Quando você partir quem cuidará das flores deste pequeno jardim onde em momentos sonhadores você tanto zelou? Quantos sonhos você realizou?! Quando?... Quando foi que você acordou?!... Quem cuidará da tua casa se acaso você precisar estar ausente?... E se de repente você ficar doente quem vai esperar você voltar... olhando lá para fora... contando as horas achando que você demora a retornar!... Quando você precisou quem lhe disse sim e quem lhe disse não?... Quem segura as tuas mãos quando termina o dia e cai sobre os teus ombros todo o peso do mundo levando embora toda a tua ilusão?... Quem?!
Que eu não me assuste e me fragilize tanto com os meus períodos de adoecimento e que eu tenha sabedoria para enxergar tudo aquilo de bom que acontece nesse tempo em que a vida me pede apenas um pouco mais de calma.
Eu desejo um pouco da sopa com talheres furadas e rasas,tenho pena as penas que cai das asas do passarinhos, que vou perdido a procura de seu ninho,tenho olhos ao trilho das formigas que transitam com o fardo sete vezes mais do seu tamanho.
Tenho olhos ao fraco de espírito,que das rezas tão bravas calcula o mal no quintal do seu lado.
No resumo do estrumo que no resto eu não presto pra dizer,só viver e ver a ato nojento do cultivo menos ativo que plantou,caminho diferente dos doentes para ver,jogo fora o que a vida tem para oferecer.
A beleza das formas humanas excessiva sem uma razão certa, uma boa instrução e uma direção definida é sempre maldita, perigosa, doente e egoísta.
O ser humano nas maiores cidades e periferias do mundo, acorda no seculo XXI em uma gigantesca crise cotidiana existencial. A hiper exposição digital mesmo que ficcional lhe trás diminutivos que não conhecia , avança então em uma desigual possibilidade tecnológica que o atrofia e distancia da realidade, de funil desce aquosamente para uma invisibilidade social própria dos que sofrem calados e não demonstram dor. Os resultados disto são catastróficos em termos de uma vida que sonha, que quer ser, dentro dos limites possíveis vazios e meios inadequados do que não é e fecunda ser isolado, até o desesperado momento que se implode, por alguns minutos tudo pode mudar, de vitima contumaz a ser eloquente protagonista da virada em loucura, sem volta e começa o inicio da revolta, não mais escarnecer e caminhar a deriva para o seu triste fim.
Todo palhaço infeliz, ignorante e sem graça constrói um circo de brinquedos perigosos remendados, em volta dele mesmo
Neste nosso século a vitima social se torna carrasco impetuoso e não respeita valor algum para revidar na vida seus doentes objetivos.
Com o advento da internet surgiu um tipo permissivo de infeliz criatura que reclama e critica tudo mas não tem nada para acrescentar ou resolver.
Tempos de politica de " Coliseu ", não mais eleitores mas sim torcedores se alegrando com a barbárie alheia.
Os hipócritas, os covardes e os infelizes, adoram chutar e difamar a vida da personalidade publica notória, depois de morta.
Eu carrego a saudade
Da vida de antigamente
Do abraço, do beijinho
Do calor da nossa gente
Parece que a epidemia
Congelou a alegria
Tornou o mundo doente
ACHACADO DE AMOR
Quisera eu, possuir uma poesia com encanto
Pra carrear minha poética pra onde tu estejas
Adornado de carinho e de surpresas no canto
Só pra celebrar o quão o meu amor te desejas
É poética cheia de sentimento, sede de estar
Portanto saiba, que me tomou por completo
O coração. Eu só tenho vontade de te beijar
E na ternura, querer-te ao lado do meu afeto
Na prosa não mais sei ser um bardo sedutor
Pois, cada verso nos versos só quer lhe falar
Do que sente por não te ter ao lado no amor
Bem sabes, cada penitência, aflita remissão
O querer que brada, e sobrevive a te esperar
Tão achacado de amor, e de saudosa paixão...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/09/2021, 15’53” – Araguari, MG
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