Uma Menina Engraçada Legal
menina da janela estás aí novamente
meus olhos te anseiam e ao te olhar ficam contentes
menina da janela queria eu te corteja
mas coragem me falta e quando me vem é só um relampejar
sofro tanto com isso pois tenho tanto a te dizer
é tanto amor que nem consigo descrever
eu amo mais a ti do que meu próprio ser
creio que mais perto de ti ficaria mudo
mais meu olhar te diria:
você é meu tudo.
A menina apenas sorria,
Transmitia alegria por onde passava,
Era tão jovem e cheia de vida,
Mas era uma pena o seu sorriso
Ser só mais uma de suas mentiras.
Ela era um tanto despercebida,
E tímida na maioria das vezes,
Era grosseira quando queria,
E um pouco idiota de mais às vezes.
Ela chegava em sua casa e falava sozinha,
Afinal, quem gostaria de ouvi-la?
Ninguém gosta de ouvir choros de uma menininha.
A menina de cabelos dourados e boca cor de melancia.
Certo dia ela se apaixonou e sofreu.
Anos depois ela se apaixou, sofreu, sofreu.
Não teve medo de amar de novo.
Em um dia lindo de prima-vera ela amou, amou e não sofreu mais.
Aline
Menina tão pequenina,
e ainda tão cheia de sonhos,
carrega o mundo em seus ombros
e tem um brilho em seus olhos.
Menina, pequena menina.
Que alguns anos Deus concebeu.
Te fez de rosas do campo.
E então, Aline você nasceu.
Menina, pequena menina.
Não perca o brilho do teu olhar.
Não deixe apagar seus sonhos.
Nunca deixe de acreditar.
Menina, pequena menina.
O dia em que você nasceu.
Caíram estrelas cadentes,
O céu resplandeceu.
Aline, pequena Aline.
De olhar sapeca e risonho.
Aline, pequena Aline.
A princesinha de lindos sonhos.
Para você minha pequena,
O que eu tenho a dizer:
Feliz Aniversário!
Eu gosto muito de você.
Uma flor em meu jardim, iluminada, translucida com toda sua meiguice, ah como é bom ser menina, viver leve como as asas de um beija-flor simples como um por do sol, como a natureza desta beleza é sutil e encantadora, ahh como é bom ter uma flor em meu jardim.... amo profundamente as flores do meu jardim.
Mentiras ditas
Verdades cuspidas
Lagrimas em um rosto de uma menina
Que apenas se iludia
Branco era sua cor preferida
Chegava a usar todos os dias
Usou tanto que acabou com feridas
Ficou internada por sete dias
Perdeu uma vida
Quinze anos tinha
Infancia não teve morava sozinha
Teto, asfalto, chão, pontilhão sua moradia
Mais devia
A cor branca consumia
Fiado pedia
Em uma solução pensava ali aquela menina
Como pagar sua divida
No dia da cobrança pagou com sua vida.
Menina.
A menina apaixonada
foi a flor desabrochada
que sonhei pra ser colhida
depois de tanta colheita
encontrei a flor perfeita
para o jardim da minha vida!
Se vc gosta e que ficar com uma menina tenha coragem e converse com ela fale como vc esta bonita. E va conversando quando esta ficando bom diga que namora comigo se falar nao aceite mas se falar sim nao demonstre muita alegria na sua frente sinceramente fique feliz por dentro e se ela nao quise conta nada pra ninguen tambem nao diga.
o cara tem uma menina linda do lado
desperdiça sua chance para se um otario
se achando o catador
so pq cato uma menina linda mais nao deu valor
você é a menina que sempre quis
eu sem você não vou ser feliz
mais oque posso te falar
se meu coração só pede você para amar
você e que faz meu coração bater
pois confia em mim que nosso amor vai valer
você não vai se arrepender
...e ao dobrar a esquina, decidi pensar em mim, e não olhei para trás. Parei de ser menina. Eu tinha razões para isso.
Dos teus olhos radiantes
Vejo no fundo uma chama impregnante
Essa chama...oh doce menina de olhos penetrantes é a esperança de uma história irradiante.
Uma história interminada,sem final
que hoje está há habitar seu coração e em forma de chama acende em ti o fogo da paixão
Vai!
Vai viver menina!
Vai! Sem entender a vida, vai!
Sem saber o porquê, vai!
Vai, simplesmente, intensamente,
essencialmente,
vai!
Mal a noite caia, a menina já corria em busca de suas recordações.
Em meio a tantas letras, cartas e canções, seu coração buscava seu lar. Suas mãos em cada letra desejava se apegar, naquelas canções sua alma encontrava seu lugar.
As horas passavam e seus olhos continuavam ali fixados em cada pedaço de papel repleto de tanta emoção. A cada palavra lida, uma lágrima caia. Às vezes também doía, mas essa dor ela já conhecia. Seu coração por aquela dor ainda precisaria passar. Mas recordar muitas vezes lhe fazia sonhar, e em seus sonhos sua alma era capaz de viajar, de se alegrar, se reencontrar. Em meio a tanta dor, ainda existia muito amor. E era ele que fortalecia a cada dia, aquele coração de menina. Pobre coração, sua dor virou canção.
Luna
Pra começo de conversa, Luna era uma menina de 13 anos e tinha lá suas paixonites, era ingênua mas também bem impulsiva, fato que a levou a aprender muito sobre o amor. E tudo começa com a sua grande paixonite do sétimo ano (que, aliás, durou ainda mais três anos), o Guilherme, ele era alto, bonito e tinha um charminho, aquelas covinhas bonitinhas, ela se derretia toda vez que via o sorriso dele, ela fazia de tudo por ele e, se fosse possível, daria até a vida, mas tudo mudou quando o carinha que era guitarrista apareceu, o nome dele? Edgar, era um cara de personalidade forte que deixou Luna com os nervos à flor da pele. Ele deu tudo que ela queria, mas não o que ela precisava, era como se o que eles dois sentiam não fosse o suficiente pra impedir os “choques”, ela gostou demais dele, não sei ele, mas quando o Edgar se foi, dentro dela ficou um vazio. Foi aí que ela começou a procurar coisas pra preencher aquele vazio enorme, ela sabia que Deus sempre estaria ao seu lado, mas mesmo assim foi muito difícil. O tempo foi passando, veio o André, o Danilo… O Danilo foi o único que ela não guardou rancor ou coisa do tipo. Voltando para o Guilherme, Luna ficou com ele, mas depois disso ela viu que o que gritava mais forte entre os dois era a amizade, o que continua até hoje. Agora o período mais difícil para Luna foi quando apareceu o Bruno. Ele é bem o tipo de poeta e bem encantador. Ela se apaixonou e bem, eles ficaram, mas ele não era quem dizia ser, e tudo ficou mais confuso quando apareceu o garoto… Matheus, um músico admirável, poeta… ele queria fazer ela feliz, mas Luna estava em uma tempestade, ela não sabia o que fazer, ela apostou no velho tiro no escuro… Hoje ela vive feliz, com o príncipe que ela sempre quis e, principalmente, que ela sempre precisou. Ela tem a certeza de que é um amor verdadeiro, ela se sente infinita com esse amor. Luna aprendeu que o amor não tem hora certa para chegar, ele chega sempre na hora certa, quando você menos imagina. E os outros garotos? Guilherme ainda é amigo dela (o cabeça de alga), Edgar vive o mais longe possível dela (ele ainda é um mistério), André leva uma vida feito idiota (ainda acredita que a Luna pode voltar para ele), o Danilo tem namorada e ainda é muito “zoeira”, como sempre foi, e o Bruno, bem… o Bruno sumiu.
Claro como dia
O sol é uma linda estrela
Dia inteiro de olho nas nuvens
Menina de olhos claro
Venha me ter, por inteiro.
AMOR & ESPERANÇA
Ao passar pela frente de um hospital uma menina chamada Esperança, cuja idade era infinita, viu um senhor caído no chão e percebeu uma espécie de ferida em seu peito, voltado levemente para o lado esquerdo, que o senhor tentava ocultar colocando a mão sobre o local, mas ainda assim percebia-se o sangramento. Então a menina, sem saber que se tratava de Oviv Roma, um cidadão local notório por saber explicar de tudo que lhe era perguntado. Da ciência à religião; do outono ao inverno; do próximo ao distante; dos planetas aos sóis.
Esperança logo ia correndo atrás de um médico no interior do hospital quando o senhor ainda achou forças para impedi-la pelos braços, dizendo: “Não preciso de um médico, acabei de sair de um e estou muito bem. Preciso sim de um favor, algo que me agrade nesse momento... Algo que eu sinta prazer em fazer...”. Nesse momento, um andarilho que passava ouviu o comentário e retrucou: “Ora doutor, não há melhor que uma boa pergunta não é mesmo?”. Oviv Roma concordou com a cabeça, soltando um brando sorriso pelos cantos da boca, e o andarilho seguiu adiante. A menina então disse ter sim uma pergunta que ainda não havia sido respondida satisfatoriamente desde que se lembrava como viva. E fez o questionamento: “Tudo bem, se o senhor diz precisar apenas disso... Então eu gostaria que me explicasse o que é o amor”. O homem tomou fôlego por certo tempo, como que se preparando para uma espécie de último depoimento sobre algo e para alguém. Antes de começar a falar retirou do bolso um pequeno urso em forma de coração e de cor lilás, dizendo: “Segure isto, pois vai lhe ajudar a entender de vez o significado do termo amor. Enquanto eu falar, por favor, não interrompa com outras perguntas ou comentários, apenas confie em mim e tenha fé...”. E começou, pois, a reflexão:
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“Avistá-la numa janela e seguir com aquela imagem pelo resto da vida;
Sentir o coração pular e a mão tremer ao som de sua voz a ponto de correr do quarto ao corredor e se esconder atrás do vidro só para ouvir, e sentir, mais de perto;
Ouvir o portão abrir a 50 metros de distância e saber quem o abre;
Ler 2002 livros sobre o assunto “Como conquistar alguém” para não errar na hora de pedir “Poderia colocar um pouco de Pepsi para mim também?”;
Fingir dores na perna engessada somente para sentir o prazer do toque dela em sua pele;
Alugar 3 filmes românticos por dia para passar o tempo imaginando o seu possível futuro;
Ir com toda a calma possível na conquista dessa pessoa para evitar assustá-la, tanta calma que até tira a calma dela mesma;
Contar com um apoio fundamental no momento em que você sofre uma grande derrota: não passar naquela prova para a qual estava estudando há 3 anos;
Receber dela o presente que, num relance, eu comentei ser algo que gostaria muito de comprar;
Viajar e dormir com ela pela primeira vez: a melhor sensação que um jovem poderia ter;
Voltar de viagem, brigar, discutir, mas sempre voltar a se amar;
Sempre ter vontade de parar o que se está fazendo na hora para ir vê-la;
Passar por mortes e ter essa pessoa ao seu lado, conformando e acomodando a dor e o remorso;
Entrar para a faculdade que tanto sonhou e causar orgulho na mulher que ama;
Ser motivo de euforia até mesmo para a própria família dela – e quem dizia que sogras não eram boas...
Passar longos meses, longas viagens, longas histórias com ela;
Foi um prazer impagável;
Mas com o tempo vem o fim.
Acabam-se as férias e os atos, mas ficam as lembranças!
E aqui sempre ficarão recordações daquilo que brilhou, me iluminou e ainda sobrevive.
Daquilo que é vívido permanentemente.
Que é como a brisa: suave, mas dá pra sentir.
Daquilo que ultrapassa o limite material.
Daquilo que é transcendental...
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Nesse ponto Oviv Roma começou a tossir como se agüentasse mais sugar fôlego para poder falar. Foi perdendo mais o fôlego e logo em seguida parou de falar deixando cair a mão com que tapava seu peito para esconder um cicatriz que sangrava. Esperança correu dentro do hospital, voltando com um médico, que ao avistar Oviv Roma caído e, nesse momento, já falecido no chão, exclamou:
“- Meu Deus! Esse é o homem que saiu do quarto de recuperação sem minha autorização”.
“- Sala de recuperação?” – retrucou Esperança.
“- Sim. Ele acabou de doar seu pulmão esquerdo para uma paciente que estava em coma após um acidente”.
Pensando por algum tempo, Esperança disse ao doutor:
“- Ele fez um grande discurso para mim, mas antes de começar deixou esse coração de pelúcia lilás”.
“- Ué! Isso é da paciente que recebeu o órgão!” – comentou o médico.
Então Esperança entregou o objeto e pediu para o doutor devolver à paciente. E saiu dali com sua resposta à pergunta inicial: o que é o amor?
(Helton Bezerra – 24/04/09)