Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Sinto sua falta tão docemente...
Sinto falta de quando tentava passar a mão no meu rosto e às vezes eu não deixava.
Sinto falta dos nossos momentos.
Sinto falta de tudo,
Dos seus beijos, dos seus abraços, das suas mãos,
Sinto falta porque você tinha o toque de um homem de verdade.
O vento sopra
e toca teu rosto molhado,
teus cabelos desalinha
e tua mão
discretamente toca a minha
num sutil ato de cumplicidade.
E tudo que era saudade,
num simples gesto se despede.
Estou mais próximo do que parece.
Em dias nublados
o sol encontra espaço entre nuvens
pra beijar a tua face…
E o discreto calor do sol,
que luta com as nuvens
te aquece.
Na calma e na solidão, sinto seu rosto em minha mão, ao som dos meus gritos, sufocados pelos meus risos; eu sinto sua presença pulsante, e seu beijo constante.
Sinto uma falta exagerada da tua mão acariciando o meu corpo, o meu rosto.. Sinto falta dos teus olhos nos meus, do teu abraço onde eu caibo tão bem. Sinto falta do teu cheiro pela casa, do som da tua risada, sinto falta de acordar e ter você ao lado.
Sinto falta de seu calor, sinto saudades de sua mão tocando meu rosto, com o olhar desejável" esperando um beijo para ser saciada, necessito de sua presença, necessito de sua áurea.
Naquele momento ela se ajoelha diante dele, põe a mão quente sobre aquele rosto frio e sussurra: - Você jurou que não iria me abandonar, Rick. Você jurou! - E chora. Desesperadamente, como quem pede a Deus para o tempo voltar.
Mal sabia ela que apesar de tanto amor, nenhum sentimento, por mais forte que seja, consegue resistir às armadilhas do destino.
Sem saber o que fazer, ela decide procurar ajuda. Mas onde? Com quem? Se naquela ilha deserta só havia eles dois? Seria um final de semana perfeito senão fosse aquele trágico acidente.
Então, a razão bate na porta daquele coração apaixonado e ela percebe que chegou a hora da despedida. Ela deita ao lado daquele corpo inerte que já agora já não responde mais aos seus carinhos, o abraça e lhe dá um beijo. O último beijo.
Ainda transtornada, ela decide ir a beira do mar, olha em sua volta procurando algum vestígio de alguém que pudesse resgatá-la. Mas o único sinal que ela consegue ver é aquela frase escrita na areia na noite anterior.
“Casa comigo, Kate?”
Frase essa que as ondas do mar não conseguiram apagar.
Estava distante, sem expressão
Diferente do que costumo ser
Rosto fechado, semblante na mão
Que jeito doido de querer convencer
A pressa apunhalou-me sem piedade
Meu olhar vagou num infinito sem cor
Perdi meu nexo, minha sanidade
E foi-se embora o meu tão medonho torpor
Estranho seja meu coração que me maltrata
Minha memória não produz lembranças
O ontem é vago, o hoje é nada
E o amanhã traz consigo suas vinganças
Estava enfadado, frio
Metáforas são labirintos que às vezes não tem saída
Assim sou eu, outrora sem brio
Agora uma expressão que procura sua face de vida
Sois um rosto de mulher, com a própria mão da natureza insculpida, sois Vós a dona absoluta do meu amor!
Como não olhar?
Como não me apaixonar?
Teu corpo foi esculpido a mão
Seu rosto foi Deus que desenhou
Me perco nos teus lábios como um marujo no meio do mar
Uma rosa que não tem espinhos
A mais belas de todas as borboletas
A sinceridade a faz um anjo do mais divino
Até a Afrodite tem inveja da tua beleza
É por isso que eu te quero
Com tudo o que está fora do alcance, você é o maior premio que eu podeira ganhar.
A verdadeira amizade entre os jovens
Amizade é uma alegria
De rosto em rosto
De uma mão limpa
De um lugar modesto,que se dá
Um aperto de mão pronto a servir
"Amizade" é sentimento.
Eu precisei de você! Precisei de você para passar a mão em meu cabelo, me acariciar o rosto, tocar minha alma. Precisei de você para me colocar no colo e me levar para casa. Eu precisei de você que nem sei quem é — talvez um amigo— precisei escutar sua voz doce dizendo que tudo ia ficar bem. A solidão é essa coisa má que nos deixa meio loucos, carentes e tristes.
Eu precisei de você. E talvez ainda precise.
Não deixe a mão que enxuga o suor do rosto enxugar lágrimas de desgosto. Não vai ser em vão as noites mal dormidas ...
Microconto
Enfim sós
Ele entrou no salão, levando na mão uma flor
Ergueu o veu do seu rosto, beijou-a nos lábio e disse:
Adeus meu amor.
Enide Santos 06.03.16
No banco de trás do táxi tentou segurar a minha mão, tocar meu rosto, não sabia que no outro dia me deixaria na contra mão no caminho oposto.
Quando passei a mão na macia pele de seu rosto
nos aproximamos em um abraço e levemente seu nariz encosta no meu,
nos afastamos olhamos nos olhos, sorrimos e nos envolvemos de novo,
minha pele sua pele, minha boca sua boca, seus lábios meus lábios.
A sua leve delicada mão magra vindo a tocar o meu rosto febril e a sede de afeto umidificando num só momento que me consome.