Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Vários esculacho eu vi desde novo
Meus irmãos sofreram na mão de um padrasto
Comendo calado seu arroz com ovo
Meu pai com um bife do tamanho do prato
"O que a vida me ensinou nesses tempos doloridos?
Aprendi que recuar, abrir mão, ceder, pedir desculpas,
perdoar, agradecer... podem ser os pilares do edifício da Felicidade.
Aprendi que o amor também morre, se não for alimentado... tantas pessoas que amei, se perderam no tempo e eu já nem lembro mais os nomes, os cheiros, os sorrisos que, um dia, me encantaram.
Aprendi que as mágoas pesam mais que chumbo;
as decepções tiram as cores da nossa paisagem;
a raiva precisa ser reconhecida e trabalhada, ou se transformará em monstro que irá devorar a nossa Luz e Paz.
Aprendi que não existe lugar seguro onde esconder a revolta, não existe tapete que encubra o medo, a frustração, a mentira, a culpa... tudo fica para sempre guardado nas dobras do coração e da memória, se não compreender e eliminar cada um deles, serão as raízes das nossas doenças.
Aprendi que a saudade não passa nunca, só adormece de vez em quando, mas tem o sono muito leve.
E principalmente aprendi que tudo passa... a alegria e a dor são tão frágeis quanto uma brisa rápida, que refresca ou desalinha o cabelo. "
Eu simplesmente sou incapaz de abrir mão do que acredito, do que tenho como objetivo, de pessoas que realmente têm atitudes que provam querer o meu sucesso por motivos alheios.
Meu posicionamento é único e exclusivamente individual
Abrir mão. Apenas por minhas próprias razões.
Querida Borboleta
Pousa na minha mão
Dança ao som do vento
Vamos ser solidão
Quero ver contigo o luar
Quero ver o brilho no teu olhar
Sopro ao vento
E voo na borboleta
Levo a luz
Para iluminá-la
Querida borboleta
Vamos ser solidão
Vem dançar comigo
Ao som desta canção
Sempre aqui contigo ao luar
Tens magia e luz para me acompanhar
O diabo com a bíblia na mão anda vendendo o pão que Deus amassou com a mão e disse que era pra ser dividido entre os irmãos.
by Elmo Writter Oliver I
Título: pigmaleão e Galateia
Uma mão fez um corpo sem vida, sem coração
Uma mão com formão fez, da habilidade de esculpir, fôrma
Ela deu forma ao feito
Ele esculpiu seu sonho
Seu desejo
Ele suplicou à deusa que seu ideal fosse feito carne
Que o mármore ganhasse vida
Que o movimento ganhasse a face
Ele fez
Ele quis
Ele pediu
E de tanto querer, conseguiu!
Viver é navegar
E para navegar, é preciso precisão, bússola na mão, destino à frente. Coragem.
Se o navegar não for certeiro, pensado, desejado como caminho e meta, planejado com matulas e mapas, com ciência dos faróis que iluminam a travessia, arrisca-se o navegante a perder-se nos redemoinhos, a desiludir-se com as distâncias e os tempos dos relógios e dos céus, a ser enganado pelas tempestades e engolido pelos abismos.
Se o navegar não for destemido e ousado, tampouco será seguro e profícuo.
Arrisca-se o navegante a fingir que navega, a confiar num leme inexistente e tirano, a temer fantasmas e monstros que cria, a ignorar quando se aproximam os verdadeiros piratas das entediadas caravelas que se acomodam nos bancos de areia imovediça.
Se o navegar não for humilde, também não será belo.
Arrisca-se o navegante a querer ser apenas timoneiro e desconhecer os porões de sua nau, a não ser obedecido pelas velas impulsivas, a contentar-se com a pequena paz dos litorais seguros, com gaivotas de fotografia e golfinhos na tela brilhante.
Porque arriscar-se é preciso, mas incerto. Até perigoso.
E, quando o navegante pensa que já sabe navegar, descobre que ainda nada sabe, mas que é preciso sempre recomeçar a si mesmo novo e pequeno e atento e frágil, e recalcular a rota e ouvir os ventos e respeitar os rochedos e amar as ilhas.
E, se assim for, o navegante não precisará remar atrás do canto mágico das sereias, nem buscar as terras perdidas que acenam com tesouros, porque de seu próprio peito brotará um canto inebriante, porque com suas próprias mãos lançará sementes faiscantes, grávidas da felicidade que ele quer anunciar por terras e mares, ainda que nunca antes navegados.
E, se assim for, esse navegante conhecerá a verdadeira alegria dos horizontes descortinados pela aurora dos dias e escondidos pelas estrelas serenas das noites.
Precisa esse navegante audaz apenas de um nome pelo qual possam chamá-lo a servir à Vida.
Esse nome de luta e de luz pode ser o teu.
Eu te perdoo caso precise abrir mão de algumas coisas temporariamente para focar em outras. Afinal você não é multitarefa.
Ter alguém que te elogies,
Todo dia te incentives;
Te trates na palma da mão,
Esta pessoa merece seu coração.
O fardo do talvez já não faz parte da minha vida. Vivo um dia de cada vez, não abrindo mão de fazer valer a pena cada segundo.
Até porque certo e errado são definições extremamente individuais.
“Cuidado com aquele que coloca a mão no teu ombro e te dá conforto, algumas pessoas são tão falsas que além de sentir prazer no teu sofrimento, ainda usam as informações para poder te prejudicar no futuro, busque conforto em teu interior e não nas outras pessoas. Ninguém te ama mais que você a ti próprio.”
O Universo é perfeito. Enquanto uns nos derrubam, outros nos oferecem a mão e levantam. Enquanto uns duvidam de nós,
outros nos dão credibilidade. Enquanto uns nos odeiam, outros nos amam com devoção. Enquanto uns nos enfraquecem, outros nos fortalecem. Enquanto uns nos dão tristeza, outros nos dão alegria. Enquanto uns querem nos mudar, outros nos aceitam como somos. Enquanto uns nos diminuem, outros nos agigantam. Enquanto uns não nos dão valor, outros nos valorizam. Enquanto uns matam a fêmea que há em nós, outros chegam e a ressuscitam.
DESISTIR é abrir mão de si mesmo, sem mais possuir a nobreza de EXISTIR, tão plenamente, tentando mais uma vez...
Tentei ter posse do que não deveria pertencer a ninguém. Me julguei intocável pela mão da dúvida e, então fui embora. Tão rápido me arrependi, pois na minha perdição eu era minha própria cura.