Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Este homem que pensou
com uma pedra na mão
transformá-la num pão
transformá-la num beijo
Este homem que parou
no meio da sua vida
e se sentiu mais leve
que a sua própria sombra
Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar
O ASSALTO
Naquela época toda vez que vinha do colégio, mais de dez da noite, cadernos na mão, atravessávamos o beco, eu e um amigo, era caminho. Mas teve um dia, que vou te contar, tomamos o maior susto! Quando já estávamos na metade, de repente, na outra extremidade, divisei um vulto sinistro, altamente suspeito e assustador. Alto, deveria ter uns dois metros, de compleição forte, bermuda sem embainhado, aproveitada de uma calça jeans, camisa de malha no ombro, em pé, do qual só se distinguia a silhueta e uns olhos ameaçadores, no escuro. Imediatamente, disse ao colega: - Vamos voltar, ele retorquiu: - Que nada! Se voltarmos ele corre atrás da gente. Nessa distancia, qualquer jeito, irá nos alcançar. Vamos em frente e seja o que Deus quiser! É... Tá bem, fomos em frente, com o coração na mão, assim mesmo. Só sei que tava o cara lá imóvel, a nos esperar, espreitar. E nós, indo de encontro a ele, nos aproximado do momento fatídico. Ele não saia do canto, sempre nos encarando, mal encarado que só, cara de bandido. Cada palmo de caminho era uma conquista, a metade do beco parecia tão comprida, nas atuais circunstâncias, dir-se-ia uma rodovia, uma avenida, do tamanho nossa tensão, expectativa, ansiedade. Nos aproximando, e ele só observando, momento tenso. Estudando cada movimento, cada passo, e eu esperando só o momento dele puxar o revolver e encostar em nossas cabeças, calibre 38, já tava vendo, e nos levando o dinheiro, dinheiro que nada, não tínhamos! Levando um tiro mesmo, levando a vida. Mas, fomos, dois heróis mortos, dois bois pro matadouro. E ele lá, feito uma assombração, quem dera fosse só isso. Nos aproximando cada vez mais perto. Chegando perto agora, passando em frente dele suspense, agora ou nunca, e ele nada, nada por enquanto, nenhuma reação, nos afastando, aos poucos, do raio de ação, seguindo nosso caminho habitual, nos afastando, sem olhar pra trás, graças a Deus, vivos... De repente, a uns cinco metros, uma voz! - Eiiiiiiiii!!!!!!! É ele! Tava muito bom pra ser verdade, comemorando antes do tempo, não disse, um assalto! Fomos nos virando, vagarosamente, sem movimentos bruscos, ficamos frente a frente, agora, com o ladrão. Ai ele com os olhos mais arregalados que nunca, perguntou: - Vocês não são assaltantes não, né? – Não, respondemos. Ai, foi que ele se moveu, finalmente, diria mais precisamente, desmoronou e disse: - Meu irmão, que susto, vocês me deram!!!! Já fui assaltado nesse beco! Queria correr e não conseguia de tanto medo!
(28.09.2013)
Ao abrir mão dos seus direitos você está dando aos outros uma procuração para tratá-la da forma que eles bem quiserem.
Deus sabe melhor
Como o barro está na mão do oleiro, você também está na minha mão. -
Jeremias 18: 6
Escritura de hoje : Jeremias 18: 1-10
Adelaide Pollard estava planejando ir para a África como missionária, mas no último minuto ela foi impedida de ir porque não havia recebido apoio financeiro suficiente. Durante uma reunião de oração, um humor sombrio a envolveu. Então a oração de uma mulher idosa perfurou sua escuridão: “Está tudo bem, Senhor! Não importa o que você traz para nossas vidas. Apenas tenha seu próprio caminho conosco! ”Naquele momento, Adelaide Pollard se rendeu ao caminho de Deus e encontrou a paz.
Mais tarde naquela noite, ela examinou a história do oleiro em Jeremias 18: 4. Ela pensou no vaso que estava estragado na mão do oleiro e notou que ele o transformava em outro vaso, pois parecia bom para ele. Ela reconheceu sua necessidade de submeter-se à vontade de Deus e permitir que Ele lembrasse sua vida de acordo com Seu próprio projeto.
Um poema começou a tomar forma em sua mente rendida: “Tu és o Potter, eu sou o barro. Molda-me e faze-me segundo a Tua vontade, enquanto espero, rendido e imóvel. ”Eventualmente, no tempo de Deus, Ele permitiu que Pollard ministrasse na África, Inglaterra e nos Estados Unidos.
Deus usa a pessoa que sinceramente ora: "Tenha o seu próprio caminho, Senhor." Pergunte a si mesmo: Estou deixando o grande Potter ter o seu próprio caminho comigo? —JEY
Refletir e orar
Tem o teu próprio caminho, Senhor! Tens o teu próprio caminho!
Mantenha meu domínio absoluto!
Encha com Teu Espírito até que todos vejam
apenas Cristo, sempre, vivendo em mim. —Pollard
Em rendição, há paz. Joanie Yoder
A geração sanduíche
Você me protegeu atrás e antes, e colocou sua mão sobre mim. -
Salmos 139: 5
Escritura de hoje : Salmo 139: 1-12
O termo “geração sanduíche” é frequentemente usado para descrever pessoas que estão sendo espremidas entre as demandas de seus filhos e a responsabilidade de ajudar seus pais idosos. Não é um dilema novo, mas complicado pelas famílias que vivem distantes, um número crescente de mulheres trabalhadoras e as pressões enfrentadas pelos pais solteiros.
Nos últimos 8 anos, a mãe de minha esposa precisou de cuidados em período integral e nossa filha caçula cresceu de 7 para 15 anos. Duas passagens da Bíblia nos ajudaram no cenário em constante mudança de pais e cuidadores. O primeiro é 1 Timóteo 5: 4: “Se alguma viúva tem filhos ou netos, aprenda primeiro a mostrar piedade em casa e a retribuir aos pais; pois isso é bom e aceitável diante de Deus. ”Existem muitas maneiras diferentes de fazer isso, mas o mandamento claro é cuidar dos pais necessitados.
A segunda passagem é o Salmo 139: 5-6. As palavras de Davi nos ajudam a ver que, em vez de sermos cercados pelas circunstâncias, estamos cercados pelo cuidado de Deus: “Você me protegeu por trás e antes e colocou sua mão sobre mim. Esse conhecimento é maravilhoso demais para mim. ”
Se você está se sentindo “imprensado” hoje, saiba que o Senhor está mais perto de você do que nas circunstâncias mais prementes. —DCM
Refletir e orar
Ó conhecimento maravilhoso, profundo e alto!
Onde uma criatura pode se esconder?
Dentro dos teus braços circulares eu minto,
cercado por todos os lados. —Watts
A fé coloca Deus entre nós e as circunstâncias. David C. McCasland
Amigo verdadeiro não vai embora, fica do seu lado, não solta a mão, não duvida, acredita e confia.
Amigo verdadeiro cuida, protege, participa.
Te procura sempre e não só quando precisa.
Amigo de verdade vezes pode não ajuda-lo em tudo mas com certeza estará sempre ao seu lado para te escutar e confortar.
Sou muito egoísta !
tenho minha solidão e
não abro mão tela.
Sem ela fico sem os
versos, nem se atreva
a tomar o seu lugar.
Senhor!!
Senhor, diante das adversidades da vida, jamais posso dizer que me senti só, se sua mão me ampara , seu carinho me fortalece , e seu amor libera petálas, que me faz revigorar a cada momento.
Seria senhor, ingratidão não dar testemunho da minha fé, da minha esperança, da minha força que vem através de ti tdo momento. Seria ingratidão em dizer que me sinto só, se no silêncio da noite , ao pé da cama o senhor está comigo.
Hoje ,diante do seu amor, do seu sacrifício, venho com humildade e reverência pedir que eu seja melhor.
Que possa ser mais humilde, sábia, e que possa levar sempre o evangelho nas mãos.
Gratidão. Gratidão. Gratidão senhor jesus.
Simone Vercosa
"Um povo é masoquista ou louco quando ....
Beija a mão que lhe bate...e agradece ao ladrão que o rouba todos os dias!
Porque isto é triste, porque isto existe ... e tudo isto é fado!"
Segura na mão de Deus e não solta...
Ele é a corda que nunca arrebenta..
Ele é o amigo verdadeiro que nunca vai embora...
Não sou apegada..
Sou descolada....
Aventureira de mão cheia...
Um pouco sangue fria... digamos malvada...
Pego e não me apego ... Mas ciumenta nível master ...
Quero é quando quero faço birra... teimosa ... safadinha mas carinhosa... bem atrevida..tenho sangue quente...Mas não tenho sangue de barata..prazer..Sou sagitariana..nata...
Sou mulher com M maiúsculo... poderosa..destemida... confiante... Sou foda...
INANIA VERBA
Ah! Quem há de querer, meus versos vazios
O que a emoção não diz, e a mão não poeta?
Cânticos numa só tormenta, em uma só reta
Que lamenta, sangra, porém, se tornam frios...
A quimera agita, regurgita, e na alma espeta
A rima espessa e torta, sem simétricos feitios
Abafam a ideia leve, sem os olhares gentios
Que, calam o espírito, num augúrio profeta
Quem o molde o terá pra encaixar no fado?
Ai! quem há de expor as frustrações malditas
Do sonho? que anina e não mais se levanta...
E a inania verba muda, e o amor ali calado
E as confissões que talvez não sejam ditas
No silêncio, emudecem, atadas na garganta.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, início de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
