Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Se sorrires de improviso toma conta dos refolhos, porque o rosto é impreciso e a verdade de um sorriso só se mostra com os olhos.
Ficaram pra trás muitos meses e anos, marcados no rosto dos homens da pedra, da faina que hoje vai indo e não medra, por causa das guerras dos mais desumanos... Sentados num banco qualquer do jardim, ouve-se o silêncio das suas apostas, e a Fonte das Bicas, voltada de costas, lhes diz que a canção não é bem assim... Passam os gaiatos, fregueses do Lago que outrora banhou o calor do concelho, não sabem que um homem depois de ser velho não sabe banhar num espaço tão vago... E a Fonte das Bicas, olhada no rosto, encanta quem passa pra baixo e pra cima, com a pedra que a veste, distingue e sublima, nas horas que encetam os dias de Agosto.
Se a Chuva lhe molhar o rosto,
De uma forma triste,
Entenda que o Céu também chora,
Por tanta insensatez humana,
Que neste mundo existe!
Mesmo que Alma esteja triste,
Coloque um Sorriso No Rosto,
E deixe-o Crescer...
P. S. * O Coração agradece !
Estevão, cheio de graça e poder, falava com sabedoria sem temer; seu rosto brilhava como o de um anjo, diante de Sinédrio, sem medo ou dano; não puderam resistir,
fitando-o, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.
As lágrimas banham o rosto daquele que muito sofreu, para muito em breve o sorriso inundar a face daquele que verdadeiramente lutou
Deus é a suprema revelação no rosto daquele que nada tem a perder, do gigante a ser pequeno e do humilde que só tem a ganhar
Nenhum trabalho físico e espiritual será tão salutar quanto a transformação do suor do teu rosto em pão diário a brotar na mesa
Ilusão Perene
Em silêncios vorazes da minha mente,
Desenho teu rosto em nuvens de ilusão.
Teu sorriso é miragem persistente,
Um eco distante da minha solidão.
No labirinto dos sonhos não vividos,
Caminho entre sombras que criei.
São passos mudos em versos contidos,
Histórias de um amor que nunca terei.
Teu olhar, farol em noite vazia,
Ilumina caminhos que não existem.
És poema oculto em melancolia,
Notas de uma canção que os ventos distem.
Abraço o vazio com ternura insana,
Cultivo esperanças em terras áridas.
Sou viajante em jornada profana,
Buscando sentidos em palavras pálidas.
E assim, na eternidade do invisível,
Vivo amores que o mundo não conhece.
Pois amar-te em silêncio é admissível,
Quando a realidade não me enaltece.
No horizonte dos sentimentos vãos,
Encontro conforto na fantasia.
Segredo guardado em minhas mãos,
Amor que nasce e morre a cada dia.
Serei eu a sombra de um passado gasto,
Um rosto desfocado na água turva do tempo?
Serei eu o vidro de um amanhã incerto,
Baço e quebradiço, perdido no vento?
Ou serei apenas a sombra de agora,
Projectada num vidro que mal se sustenta,
Um lampejo que nasce, respira e se evapora,
Como um reflexo que o silêncio fragmenta?
Sou eu a sombra ou sou o espelho?
Sou o que se parte ou o brilho que ensejo?
Coloque um sorriso nesse rosto, nem tudo está perdido como pensas. Mas tudo depende de qual ângulo está mirando e do modo em que você enxerga as coisas.Nem tudo é ruim como parece. Olhe de novo, e de novo, até encontrar ângulos diferentes, até descobrir repostas diferentes, até esbarrar em uma alternativa que se encaixe em seus propósitos.
Seu sorriso é o encontro da ternura, com a felicidade, é a mais bela expressão que faz de um rosto uma inspiração poética...
Um vestígio
de amor
escorreu no
meu rosto
hoje pela
a manhã:
Então lavei-o
sabendo que
naquele momento
eu estava lavando,
decepção,
desgosto,
e a solidão...
Não tenho palavras delicadas para traduzir o teu rosto, porque em teus olhos não existe doçura da menina que sonhei...