Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
A grande maioria desiste. Eu, só estou abrindo mão. Concordo contigo, também aconteceu comigo: o meu coração partiu. Para outro lugar.
Este ano quero paz no meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão
O tempo passa
E com ele caminhamos todos juntos
Sem parar
Nossos passos pelo chão
Vão Ficar
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer.
Tudo que busco é um gesto de carinho uma mão amiga ou um abraço de conforto infelizmente a muito não sinto esses gestos, sinto que [passo pela vida despercebida e que mesmo tentando ser notada sou transparente... Quem sabe ao ler essas palavras alguém note que eu também preciso de atenção. e que em meio a minhas angustias e dores eu não me importo em receber um abraço e uma demonstração de conforto Uma única vez na vida gostaria de sentir que sou tão importante para aqueles que amo quanto eles são pra mim!
Ele admira seu sorriso. Diz que seu corpo é lindo. Adora seu cabelo. Suas pernas. Beija sua mão. Beija seu rosto com um carinho ingênuo. Ele te abraça e muda o ritmo da sua respiração. Porque, na verdade, ele mudou sua vida.
Metade de mim
Metade de mim
é emoção
e deseja teu corpo ao alcance da minha mão
a outra metade
é razão
e imune te afasta, ignora, finge ilusão.
Metade de mim
não me deixa do teu beijo esquecer
a outra metade
impassível, não me permite sofrer.
Metade de mim
lembra o calor ardente do teu abraço
a outra metade
insensível, nega a existência do laço.
Metade de mim
quer novamente ouvir tua voz
a outra metade
implacável, exige que esqueça de nós.
Metade de mim
é sonho acordado de desejo e lembrança
a outra metade
inabalável lucidez que cessa a esperança.
Metade de mim
subjuga meu corpo na ansiedade do amor
a outra metade
impiedosa rebela-se, aumentando minha dor.
Metade de mim
emoção
grita teu nome ao vento
incontida, desesperada de paixão
a outra
indiferente se cala, sem nenhuma razão.
Alice! Recebe este conto de fadas
E guarda-o, com a mão delicada,
Como a um sonho de primavera...
A solidão por trás da porta fechada de um quarto com um telefone celular à mão pode parecer uma condição menos arriscada e mais segura do que compartilhar o terreno doméstico comum.
Hoje tu abre mão das tuas amizades. Amanhã da tua liberdade, e depois, vai abrir mão da tua vida. É o único destino de quem se deixa escravizar pela vontade dos outros.
Os corpos quentes
brilham juntos
na ecuridão,
a mão se move
para o centro
da carne ,
a pele treme
na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho -
A mão que afaga pode bater, o fogo que queima aquece no inverno. Tudo na vida pode ser visto como bom ou mal, depende de quem observa.
Coloque a mão na chama de um fogão por um minuto, e parece que foi uma hora. Sente-se junto daquela pessoa especial por uma hora, e vai parecer que foi só um minuto. Isto é relatividade.
As vezes, o medo é um aviso. É como se alguém pussesse a mão no seu ombro e dissesse: NÃO DE MAIS UM PASSO.
Poderia ter a lua
Em minha mão
A estrela mais iluminada
Os pássaros cantando pra mim
Mas eu tenho um pressentimento
Que essa noite vou sonhar
Com você
E isso me acalma
Poderia ter a flor mais bela
Que nasce a cada manhã
E o sol me sorrindo
Mas eu tenho uma saudade
Que me traz a certeza
Do caminho até a luz
Da sua presença
E me mostra o futuro mais lindo
Amor implica depender, estar na mão da outra pessoa. Por isso, amar alguém que não nos transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo.
Eu vou ser sua melhor amiga
E você vai ser meu namorado
Sim, você pode segurar minha mão
Se você quiser
Porque eu quero segurar a sua também
Nós seremos parceiros e amantes
E compartilharemos nossos mundos secretos
porque, há muito, eu erro a mão. a dose. esqueço a receita do equilíbrio. o quanto uso das partes que brigam dentro de mim. há muito, eu me confundo. porque metade não tem medo e levanta os braços, na descida da montanha-russa. olhos abertos, enquanto outra acha melhor enfrentar a queda com as mãos na barra. segurando forte. espremendo os dois olhos, fechados, desde o começo do percurso. metade prefere brincar na beira da praia. no raso. enquanto outra não vê problemas em pular dezenas de ondas e nadar onde a pequena bandeira vermelha, agitada pelo vento, avisa sobre o risco. sobre o possível afogamento. porque, há muito, eu erro a receita do equilíbrio. uso a parte que não deveria na hora em que não poderia. me confundo com as metades que brigam dentro de mim. porque parte acelera na estrada, no momento da curva fechada. pé direito até o fim, enquanto outra freia, bruscamente, ao ver a primeira placa. seta torta, avisando sobre o perigo. metade não suporta a burrice, a pequenez, a lerdeza. outra, sempre calada, tolera a banalidade. engole a ignorância. convive com a mediocridade. há muito, eu erro a mão. a dose. me confundo com o que devo usar. porque metade briga. explode. dedo apontado na cara, enquanto outra se recolhe, quieta, debaixo da cama. no quarto fechado. no tudo escuro. metade berra. outra sussurra. tenho uma parte que acredita em finais felizes. em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. tenho uma metade que mente, trai, engana. outra que só conhece a verdade. uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. outra que sobrevive sozinha. metade auto-suficiente. mas, há muito, eu erro a mão. a dose. esqueço a receita do equilíbrio. me perco. há dias em que uso a metade que não poderia. dias em que me arrependo de ter usado a que não gostaria. porque elas brigam dentro de mim, as metades. há algumas mais fortes. outras ferozes. há partes quase indomáveis. metades que me fazem sofrer nessa luta diária. Não deixar que uma mate a outra.