Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Ana Lívia Lava-boca
A roupa, ela não lava;
O lixo, ela não leva;
Ordem, ela não louva;
Granfina, usa luva!
Todo dia, ela quer love!
Ainda morro, Ana Lívia!
Então eu bebo e fico leve!
O tempo sabe onde guardou esta saudade,
Que é propriedade do meu pobre coração
A chuva lava a minha tristeza que canta,
Mas não espanta de mim a solidão
Tua lembrança traz calor pro meu inverno
Tua presença nas figuras do meu sono
Uma loucura buscando momentos ternos
E o teu cheiro na fragrância do outono !
Deixe a chuva cair. Não me importo em sair correndo para tomar um banho daqueles que lava a alma, quem sabe assim me sinta mais leve a ponto de voar. Voar pra lugares tão longe que a realidade não conseguisse me alcançar, sentir o vento em meu rosto e por um momento o gosto da liberdade. Brincar com as nuvens do céu, desvendar os segredos da lua. E quando estivesse cansada dormiria em uma estrela, mas não qualquer estrela, a estrela que me foi prometida. E depois de uma longa viagem, enfim, retornar.. ver que tudo não passou de um sonho, mas terei a consciência de que poderei sonhar milhões de vezes mais.
Não chove para sempre
Lava-se a calçada de noites mal dormidas
Sob a chuva dolente num cair gemido
Num choro longo e diligente
Zelosa de angústias e desassossegos
Mas cresce no peito o novo dia
No cinzento da claridade escorregadia
Faz-se sol na vontade dos campos
Onde brilha ainda o trigo loiro
E vestem-se de gratidão os bagos da vida
Frementes de desejos impossíveis
Cálido e sagaz o fruto da abastança
Das águas correntes que banham as margens
Esquece-se a noite que foi claro dia
Sacode-se o caminho do pó da melancolia
E recorre-se à loucura do mundo para enfrentar
Todas as intempéries com ousadia
As vezes quando a vida te atira num poço de lava sem causa aparente pode ser o prólogo de novos momentos onde as feridas secam, cauterizam, e uma pessoa muito mais forte do que a que outrora vivia ali nasce.
“Música, linguagem universal, que lava toda tristeza e purifica os sentimentos da gente!”
Otávio Bernardes
A honra de um homem não se lava com sangue, se lava com as calcinhas da mulher.
Como Cristo, o livro é uma majestade que lava os pés dos que se lhe achegam, e graciosamente lhes serve a mesa.
A mesma chuva que nos lava a alma, a desnuda e nos mostra quantos sentimentos reprimidos temos dentro de nós.
Quando o vento sopra, a brisa lava a alma e entao flutuo para lugares desconhecidos. Sem acompanhantes ou lábios para tirar o sono...
"Pedi a Deus que me ajude a ser mais esperto do que minha Mulher. Ela falou hoje vc lava a louça. Tentei usar uma frase que elas usam. Estou com dor de cabeça. Ela: Tudo bem, quando melhorar vc lava"
Conto estrelas, como conto contos
Sorrio, sou rio, água corrente que lava
Como lava, derreto tudo com umas palavras
Sempre quentes como brasas, eu só queria asas.