Uma carta em Forma de poema de Amizade

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Meu nome: amor.
Meu endereço: meu coração.
Minha idade: uma vida inteira para te querer bem.
Data de nascimento: o dia que te conheci.
Minha profissão: amar.
Minha estrada: todas as amizades.
Minha sorte: ter te conhecido.
Minha luz: teus olhos.
Meu desespero: ficar longe de ti.
Minha vontade: nunca sair do seu lado.
Meu pensamento: chegar até você.
Cheiro mais gostoso: teu perfume.
Uma música: tua voz.
Meu desejo: tua felicidade.
Minha morte: quado você não quiser mais minha amizade.
Um nome: o seu.
Uma recordação: o teu sorriso.
Uma tristeza: teu desprezo.
Um carinho: tua amizade.
Uma verdade: eu te adoro.
Uma realidade: eu não vivo sem sua amizade.
Um sonho: ter você sempre como uma pessoa adorável.
Uma dúvida: será que você sempre vai ser assim comigo?
Um pesadelo: perder a sua amizade!

A garota mais bonita que eu conheço

A garota mais bonita que eu conheço
não é nenhuma miss, nem engata tantos olhares quando passa por aí
A garota mais bonita que eu conheço
nem acha que é bonita.
Acha graça e não acredita
quando eu a digo assim.
A garota mais bonita que eu conheço
não faz nada para parecer bonita.
Não faz boa maquiagem,
não usa joias ou roupas da moda,
não vai para academia nem tem belo manequim.
A garota mais bonita que eu conheço simplesmente sorri,
e, quando sorri, ela é a garota mais linda do mundo!

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando
chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de
grandes chuvas e das recordações da infância.
Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste
durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.
Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo.

Se você quiser me contar seus segredos
Sou de todo ouvido.
Se os seus sonhos não derem certo,
Estarei sempre lá para você.
Se precisar se esconder,
Terá sempre minha mão.
Mesmo se o céu desabar,
Estarei sempre contigo.
Sempre que precisar de um lugar,
Haverá meu canto, pode ficar.
Se alguém quebrar seu coração.
Juntos cuidaremos.
Quando sentir um vazio,
Você não estará sozinha.
Se você se perder lá fora,
Te buscarei.
Te levarei prá algum lugar
Se precisar pensar.
E quando tudo parecer estar perdido,
E você precisar de alguém
Eu estarei sempre aqui.

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

Compreendi que viver é ser livre… Que ter amigos é necessário… Que lutar é manter-se vivo… Que pra ser feliz basta querer… Aprendi que o tempo cura… Que mágoa passa… Que decepção não mata… Que hoje é reflexo de ontem… Compreendi que podemos chorar sem derramar lagrimas… Que os verdadeiros amigos permanecem… Que dor fortalece… Que vencer engrandece… Aprendi que sonhar não é fantasiar… Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir… Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos… Que o valor está na força da conquista… Compreendi que as palavras têm força… Que fazer é melhor que falar… Que o olhar não mente… Que viver é aprender com os erros… Aprendi que tudo depende da vontade… Que o melhor é ser nós mesmos… Que o SEGREDO da vida é VIVER!

E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.

Desconhecido

Nota: A parte final é um trecho do livro "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres" de Clarice Lispector

...Mais

Qualquer um pode ficar ao seu lado quando você está certo, mas um amigo verdadeiro permanece ao seu lado mesmo quando você está errado...

Um simples amigo se identifica quando ele te liga. Um amigo verdadeiro não precisa se identificar, pois vocês conhecem suas vozes.

Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre sua vida. Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre você?"

Um simples amigo acha que os problemas pelos quais você está se queixando são recentes. Um amigo verdadeiro diz: "Você tem se queixado sobre a mesma coisa pelos últimos quatorze anos. Saia deste marasmo e faça algo sobre isto."

Um simples amigo nunca o(a) viu chorar. Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas.

Um simples amigo não sabe o nome dos teus pais. Um verdadeiro amigo tem o telefone deles em sua agenda.

Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para sua festa. Um verdadeiro amigo chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para ajudá-lo na limpeza.

Um simples amigo odeia quando você liga após ele já ter ido para cama. Um verdadeiro amigo te pergunta porque demorou tanto para ligar.

Um simples amigo procura conversar com você sobre teus problemas. Um verdadeiro amigo procura ajudá-lo a resolver teus problemas.

Um simples amigo fica imaginando sobre tuas histórias românticas. Um verdadeiro amigo poderia conhecer até te chantagear com tudo que ele sabe.

Um simples amigo, quando o visita age como um convidado. Um verdadeiro amigo abre tua geladeira e se serve.

Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão. Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês ainda não tiveram uma divergência.

Um simples amigo espera que você sempre esteja por perto quando ele precisar. Um verdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando você precisar dele.

Soneto 30

Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.

CONHECIDOS E AMIGOS: AS GRADAÇÕES

Amigo do peito.
Amigão.
Velho amigo.
Meu melhor amigo.
Conheço-o há muito tempo.
Conhecido metido a amigo.
Amigo que cai de turma e vira conhecido.
Sempre foi muito legal comigo.
Conhecido íntimo.
Conhecido afetuoso.
Conhecido que se diz amigo.
Conhecido que finge que não nos vê em certas situações.
Amigo intenso que não se vê há muitos anos.
Amigo passivo.
Amigo de convivência esparsa e rara.
Amigo de todas as horas.
Amigo das horas difíceis.
Amigo só de horas fáceis.
Amigos encrenqueiros.
Amigos adoráveis.
Amigos trabalhosos.
Amigo de Fé.
Conhecido de vista.
Falso íntimo.
Amigo a quem não se conhece pessoalmente.
Amigo da Internet.
Conhecido da Internet.
Chato da Internet.
Afinidade especial na Internet.
Amigo dela de quem foi caso secreto no passado.
Amiga dele de quem foi caso secreto no passado.
Ex–amigo que ainda não sabe que já é.
Candidato a ex-amigo.
Amizade que deixamos escapar.
Amizade unilateral.
Admiração sem amizade.
Amizade com inveja.
A mútua admiração da amizade.
A impossibilidade do amigo morto.

De repente, não mais que de repente

Talvez isto já tenha acontecido com você, talvez nunca aconteça.
De repente, não mais que de repente, em um lugar inusitado, num momento inesperado, você pára e se depara com alguém que provavelmente você jamais teria conhecido, ou em quem jamais teria reparado se não fosse aquele exato momento.Vocês trocam algumas palavras, interessam-se um pelo outro e... bem, depois você vai pra casa dormir pensando em como aquela pessoa parecia especial.
Sentimentos inexplicáveis atravessam tua mente e algo faz você pensar que aquela pessoa poderia mudar toda tua vida e começa a achar-se um idiota por não ter sido mais ousado, ou por ter sido tão lerdo que não percebeu isto naquela hora.
Depois, você tenta encontrá-la outra vez: vai ao mesmo local, faz as mesmas coisas, de alguma forma você tem certeza que ela voltará e,quando finalmente essa pessoa aparece, você percebe, simplesmente, que chegou tarde demais...
É, meus amigos, isso aconteceu comigo recentemente,mas foi de repente, não mais que de repente...

♫ Feliz aniversário, meu amor

Espero que você esteja muito feliz

Que pena, amor

Não posso fazer o que eu sempre fiz

Queria estar contigo, meu amor
Passar aí de noite, te levar pra jantar

Te dar uma flor
E um beijo gostoso pra celebrar


Mas acho que você não pensa mais em mim
Eu sei que nossa festa já chegou ao fim

Já não sou mais eu que hoje você tem no coração

Talvez à meia-noite eu ligue pra você
Talvez não diga nada pra quem atender
Talvez mande um presente pra você saber

Que eu nunca te esqueci


Quem sabe as coisas mudem no ano que vem
Meu coração descubra que eu sou teu bem
Seja como for, você vai ser sempre meu grande amor. ♫

De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.

Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e cumprimentam sempre da mesma forma. Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas. Tem o mesmo humor no serviço e em casa. Petrificam sorrisos no rosto, dão poresentes sempre nas mesmas datas. Enfin, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados. Normais não surpreendem, não encantam. Deus, livra-me dos normais.

Augusto Cury
Cury, A., "Vendedor de Sonhos", Academia

Gosto da forma com que os filósofos destroem conceitos e as teorias que os precederam. Isso tem acontecido há séculos. Não, não é assim, dizem. É desse jeito. Isto continua sem parar e parece lógica, esta continuidade. O principal problema é que os filósofos devem humanizar sua linguagem, torná-la mais acessível, então os pensamentos se iluminam mais, ficam mais interessantes. Acho que estão aprendendo a fazer isso. A simplicidade é essencial.

De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será. E olha só, passei tanto tempo fugindo de um alguém que hoje sofro por não ser totalmente meu. Agora me diz, por quê?

Não entrar na maldade dos outros, cultivar pensamentos positivos é a forma de você proteger-se, conservar a saúde, manter a serenidade e realizar seus projetos de progresso com sucesso. Ao surgir um pensamento negativo, não dê importância e mude o foco, faça outro positivo e persista. Você tem esse poder!

Amar é sofrer. Para evitares sofrer, não deves amar. Mas, dessa forma vais sofrer por não amar. Então, amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer. Ser feliz é amar, ser feliz, então, é sofrer, mas sofrer torna-nos infelizes, então, para ser infeliz temos que amar, ou amar para sofrer, ou sofrer de demasiada felicidade - espero que estejas a perceber.

O Tempo e a transitoriedade de todas as coisas são apenas a forma sob a qual o desejo de viver – que, como coisa-em-si, é imperecível – revelou ao Tempo a futilidade de seus esforços; é o agente pelo qual, a todo o momento, todas as coisas em nossas mãos tornam-se nada e, portanto, perdem todo seu verdadeiro valor.

A beleza é uma forma da genialidade, aliás, é superior à genialidade na medida em que não precisa de comentário. Ela é um dos grandes fatos do mundo, assim como a luz do sol, ou a primavera, ou a miragem na água escura daquela concha de prata que chamamos de lua. Não pode ser interrogada, é soberana por direito divino.

"Fiz muitas inimizades, e o ódio substitui a amizade (se é que há amizade entre os maus), e nem sou amigo de mim mesmo. Fiz os maiores esforços para sair da multidão e fazer-me notar por alguma qualidade: o que tenho feito senão oferecer-me como um alvo e mostrar à maldade onde poderia me machucar?"
Da Felicidade

Celebração da amizade/2

Juan Gelman me contou que uma senhora brigou a guarda-chuvadas, numa avenida de Paris, contra uma brigada inteira de funcionários municipais. Os funcionários estavam caçando pombos quando ela emergiu de um incrível Ford bigode, um carro de museu, daqueles que funcionavam a manivela; e brandindo seu guarda-chuva, lançou-se ao ataque.
Agitando os braços abriu caminho, e seu guarda-chuva justiceiro arrebentou as redes onde os pombos tinham sido aprisionados. Então, enquanto os pombos fugiam em alvoroço branco, a senhora avançou a guarda-chuvadas contra os funcionários.
Os funcionários só atinaram em se proteger, como puderam, com os braços, e balbuciavam protestos que ela não ouvia: mais respeito, minha senhora, faça-me o favor, estamos trabalhando, são ordens superiores, senhora, por que não vai bater no prefeito?, senhora, que bicho picou a senhora?, esta mulher endoidou...
Quando a indignada senhora cansou o braço, e apoiou-se numa parede para tomar fôlego, os funcionários exigiram uma explicação.
Depois de um longo silencio, ela disse:
— Meu filho morreu.
Os funcionários disseram que lamentavam muito, mas que eles não tinham culpa. Também disseram que naquela manhã tinham muito o que fazer, a senhora compreende...
— Meu filho morreu — repetiu ela.
E os funcionários: sim, claro, mas que eles estavam ganhando a vida, que existem milhões de pombos soltos por Paris, que os pombos são a ruína desta cidade...
— Cretinos — fulminou a senhora.
E longe dos funcionários, longe de tudo, disse:
— Meu filho morreu e se transformou em pombo.
Os funcionários calaram e ficaram pensando um tempão. Finalmente, apontando os pombos que andavam pelos céus e telhados e calcadas, propuseram:
— Senhora: por que não leva seu filho embora e deixa a gente trabalhar?
Ela ajeitou o chapéu preto:
— Ah! Não! De jeito nenhum!
Olhou através dos funcionários, como se fossem de vidro, e disse muito serena:
— Eu não sei qual dos pombos é meu filho. E se soubesse, também não ia levá-lo embora. Que direito tenho eu de separá-lo de seus amigos?

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