Uma carta de Amor para Pessoa Amada que está Indo Viajar
lua, um "simples" satélite da terra nos liga. como? se você está em um estado ou até alguns países diferentes e olha para o céu ao anoitecer e vê a mesma lua que uma pessoa em outro, isso é lindo, poucos enxergam isso, ou só não dão a importância que devíamos, algo sempre nos liga, não importa se é uma música, uma data, palavra um olhar ou um filme, ou até mesmo um satélite natural.
Eu já amei uma vez, era loucamente apaixonado por uma garota da escola onde estudava. Uma pessoa tão linda, não era perfeita, mas ainda assim possuía uma beleza imensurável. Era portadora de um olhar apaixonante, de um corpo escultural e de um sorriso alucinante, era um anjo, melhor que isso era um Querubim. Deus como eu amava essa garota.
Eu já fui néscio, Já dancei com ela a luz dos postes da madrugada. Sim já fui néscio de não olhar os defeitos, esconder erros e separar só aquilo que era bom, Já fui néscio de me torturar de ansiedade pela resposta das mensagens. Eu mesmo já fui néscio ao me corroer de ciúme, Sim já fui néscio de ficar extremamente ansioso para ver a pessoa amada. Sim já fui louco e insensato de Amor. Porém como eu disse " eu já FUI ".
Mandei embora os desprazeres, os desamores, as intenções que causam desconfianças. Não sou morada de dissabores. Afastei de mim as especulações, as contradições, as histórias mal contadas. Fui embora das prisões da mente. Fui embora para voltar a mim mesma. E não importa quantas despedidas eu tiver de acumular e quantas partidas vou somar para o meu próprio bem haver. Tem horas que é só assim para a vida dar certo, sabendo se desfazer. Borboletas não são feitas para ficarem sempre habitando um casulo.
Eu não sabia que tinha tanto medo de perdê-lo. Através de um sonho, ou pesadelo, vi quando ele partira me deixando lá, só, eu não fazia nada, apenas seguia em frente com um olhar triste. Eu o amo tanto que não consigo me imaginar sem ele, acho que o amor tem isso, essa mania de nos fazer temer perder alguém, ou sentir saudades sem a pessoa ter partido.
Eu só queria você aqui do meu lado..., mas uma vez me disseram que "querer n é poder", e percebi que isso se tornou realidade quando eu não te vi mais aqui, quando não tinha mais aquela mensagem de bom dia, aquela simples mensagem que me fazia acreditar que ainda valia apena +1 dia de pé eu estar...
Acorda logo morena, vem pros meus braços muié, a rede que tu deixou ainda tá balançando, e eu bem do lado, cantando e lembrando como tu é. Vem dançar como tu dançou, dessa vez vou só ispiá, traga aquele sorriso brilhoso pro meu coração se alegrar. Me leva de novo pra chuva, eu amei quando me levou, me abraçou bem apertadinho, chega os óiuu virou, me deu um beijo molhado, que esquecer é pecado, ôh beijo danado, beijo cheio de amor.
A pressa que tenho eu carrego na alma. No pensamento que me pesa, no tempo que me alivia. Tenho pressa no nome, no beijo. Tenho pressa na frase que brinca na ponta da língua, aquela que os olhos falam antes da boca. Eu tenho pressa dos problemas que ainda não tenho. Do ônibus que não passou. Do abraço que não recebi. Tenho pressa quando esqueço. Quando um minuto vira uma hora. A pressa eu trago no gosto, arrasto com o cheiro. Pressa que me contamina, me dissolve, me reanima. Tenho pressa no vento que sopra, no sopro do peito, no coração inflamado. Do tombo que não caí. Da decepção que irei de ter. A pressa do futuro que sorri parado na esquina. Do passado que virou um borrão de tinta. Do presente tão presente. Tão relógio. Tão gosto. Tão radioativo. Tenho pressa naquilo que ainda não aprendi. No sentimento que não sei o nome. No amor honesto. Tenho pressa em ser feliz com meus olhos atentos, pés firmes e braços abertos.
Eu vou dizer que te amo da boca pra fora, com os lábios cheios de orgulho e veneno apaixonado letal. E, gradualmente, da mesma forma em que o entardecer transita da noite para o dia, vou guardar todos os teus segredos em alguma nuvem de mim. Aí, meus olhos vão enxergar a neblina dos teus e atravessá-las feito um cometa. A chuva do meu céu tem o mesmo cheiro que flui do teu abraço quando me cerca. E eu fico ali, boquiaberta, orbitando fora do meu sistema, flertando com as tuas intenções, tropeçando em palavras. Porque, por você, eu estou disposta a viver sem saber o que vai acontecer. Aceito improvisar. Aceito ser o agora ou nunca. Eu quero os teus olhos escrevendo o meu nome. Eu quero que você leia os meus lábios e sobreviva com as minhas dúvidas. Eu quero a certeza do momento, mas não um contrato com o pra sempre. Eu vou dizer que te amo da boca pra fora, com êxito em cada sílaba, para disfarçar a pressa que tenho em ser amada de volta. Aí você se transformará na promessa que fiz ao vento. Na memória ininterrupta. Na vida que ainda não vivi. E, subitamente, da mesma forma que o céu toca o mar em dias de tempestade, vou guardar você no meu impossível. Aí, teus olhos vão se tornar o meu anticorpo contra o pessimismo. Por você eu aceito ser fraca. Aceito mergulhar em águas rasas. Aceito ser menos tóxica. Pois eu quero o explosivo que vem enrolado nos teus sentimentos. Eu quero inventar as respostas das perguntas que as pontas dos teus dedos fazem ao meu corpo. Eu quero te esconder em cada hora do meu dia. Eu quero ser o destino que você chama de acaso. Porque, por você, eu aceito ser coincidência. Eu vou dizer que te amo da boca pra fora. Que te amo pelos pulmões. Que te amo em cada artéria. E, naturalmente, vou descobrir que quem me envenena é você. Aí, você aceitará ser a minha contradição. O meu calor. A declaração de amor que nunca fiz. Então, seremos o óbvio. Seremos o prazer do arrepio. Os que se amam em três palavras, mas que podem se destruir em duas. Mas aí, seremos fracos demais para roteirizar uma nova solidão. Estaremos perdidos em nossa própria intimidade. Nós não saberemos mais voltar ao início das nossas histórias se isso arrancar um da alma do outro. A incompetência é o nosso vício. Eu arrebento no lado mais fraco. Eu termino onde você começa. Eu te amo da boca pra fora, mas isso você já sabe.
Depois de amar tanto uma pessoa você percebe que inúmeras outras aparecem em seu caminho, ficam um pouco, tomam um café, mas sempre partem... buscando outro destino. E por mais que você não veja todos os dias aquele único sorriso que costumava te motivar a conquistar o mundo, você sabe que ele ainda existe em algum lugar do mundo, e que de alguma forma ele ainda é seu.
Outro dia me disseram que a minha maior falha era ser intensa como um vulcão. Que eu não sei encontrar o equilíbrio nas coisas. Parei pra pensar e constatei que isso é algo que eu não devo mudar em mim, unicamente porque existe uma diferença relevante entre não saber nivelar as coisas e não saber dar entonação na vida, sobretudo no amor. Eu não sou falha, eu sou intensa. E nem todo mundo está preparado para um amor que te consome como fogo. Não nasci pra viver de meio-termo. E isso me lembrou você. Me lembrou a gente. Hoje eu vejo o quanto o nosso amor foi real, por mais que a nossa história não tenha seguido o roteiro que a gente planejou. Você era como eu, não sabia ser “mais ou menos”. Com você era tudo ou era nada. Era fogo ou era gelo. Você quem me apresentou o famoso amor desenfreado, dosado de uma paixão sem limites. Não conhecíamos o sabor do “mais ou menos”. Éramos intensos em tudo. Éramos fogo o tempo todo. Nas palavras duras, nas declarações, no ciúme, nas discussões, nas brigas extremamente dramáticas, mas principalmente nos beijos. Você não tinha medo de nada e isso fazia com que eu me sentisse segura contigo, afinal não havia nada que você não enfrentasse pra me guardar. Será que ainda lembra daquele alvorecer em que nos beijamos na rua, sob o brilho intenso daquela lua de setembro? Você segurou forte o meu cabelo e me prendeu no seu abraço, enquanto fazia-me sentir como uma criminosa por fugir de casa no meio da noite, só pra encontrar a tua boca. Sabe… Eu não me arrependo de ser assim. E também não tenho culpa se não encontrei alguém que soubesse amar tão intensamente como você me amou. Também duvido que você tenha encontrado. Agora eu entendo porquê os mais velhos dizem que amor na vida só existe um. Na minha só existiu você.
Voce nao imagina o quanto busco seu olhar em tudo que faÇo... Nao importa onde estou.. é seu olhar que eu queria pra me alegrar.. tem coisas nessa vida que nao se explica e nao sei explicar essa maneira de te amar e te desejar aqui comigo... Seu sorriso... Seu olhar.. seu falar ... Tudo me encanta e de verdade o que eu mais quero pra mim é te amar e te mostrar que esse amor veio pra ficar..sei la uma estaÇao ...nao sei...
A maior revelação não está nas linhas de minhas mãos, nas borras do meu café ou nos clarões de estrelas já inexistente. A maior revelação está em nós mesmos de considerarmos a necessidade de encontrar no outro a expressão máxima do amor de Deus em se revelar no outro a nós mesmos pelo seu amor.
Não deixe sua vida nas mãos de alguém, pois elas foram concebidas para lhe roubar. Não espere respeito de quem lhe abandona quando você mais precisa. Esqueça a lealdade, porque até mesmo sua sombra lhe abandona durante a noite. Esqueça honestidade, porque tudo que você precisa fazer é amar primeiro a si mesmo.
As pessoas te iludem, você aceita. As pessoas mentem, você perdoa. As pessoas voltam a negligenciar seus sentimentos, você surta. E depois todos continuam dizendo que é apenas um drama seu. Não me venha com essa história de drama, pois eu conheço muito bem essa sua futilidade. E se assim for, vá procurar um drama maior do que a sua existência.
Plante um bosque na alma, decore a vida com inteligência, valorize o que você possui. É uma pena, certos pensamentos devem ser expostos à certas pessoas. Expressar-se não deve ser nenhuma poesia, mas apenas o que você sente. Temos tanto medo de julgamentos, que acabamos esquecendo dos sorrisos que plantamos por ai.
Não seja tão inocente. Também sei fingir que não sinto sua falta, iludir que possui belos olhos e que sempre amei mesmo sem isso possuir significado algum. Sei lançar pedras e desviar o assunto para algo nada a ver, consigo viver no vazio e do vácuo criar uma tempestade para te atormentar. Julgo, bato palmas por sarcasmo, porque aliás, eu não me importo, nunca me importei. Eu sou como a sua hipocrisia.
Nossa vida é como um arquivo, daqueles que possuem gavetas. Nele, possuímos espaços que representam muitas pessoas, algumas que pouco incomodam, outras que ocupam um prédio inteiro. Bagunçadas ou não, parecem ter um valor sentimental significativo. Consideramos isso também como coisas ou objetos, porque aliás, achamos que é nossa propriedade, mas não são. Sabemos que as pessoas vem e vão, e teimamos em pensar que estarão conosco amanhã. Muitos espaços sempre estiveram vazios com teias de aranha aprisionadas no vão da alma. Ah e isso chega a ser até belo, parece não haver maldade, mas chegam pessoas novas e elas passam a ser parte do arquivo e, em algum momento, elas também vão embora. Sentimos-nos tristes, meramente abatidos por isso. Esse lugar já estava vazio antes, por que agora dói tanto olhar para essa gaveta vazia? Pelo simples fato de, antes, não haver vestígio algum dessa presença. Enquanto ela não existia estava tudo bem. A verdade é que você precisa escolher entre permitir que aranhas construam teias na sua alma por causa da solidão, ou fazer uma faxina depois que os entulhos foram arremessados para todos os lados.
Você ama, começa a amar uma pessoa como se não houvesse amanhã. De certa forma como um refém, um pássaro preso numa gaiola. Passa a depender de alguém, um sorriso, um bom dia, a música agradável que chega até si. Passa a ver o mundo de outra forma como se seu pequeno mundinho agora significasse muito. O Sol parece belo, o vento traz vida e os olhos enxergam o que não deveriam ver. Mas em algum momento a pessoa some, e você na inocência, acha que aquilo é passageiro e que a nuvem sairá da frente do Sol, mas não. Tudo continua sombrio, as nuvens são densas e indiferentes. Ótimo. Acabou. Só é preciso de um pouco de tempo, pois você acredita que o Sol irá brilhar novamente. E então o Sol reaparece, talvez depois de alguns dias, semanas, meses ou anos. Os raios são belos e você sabe que ainda está vivo, mas dai olha para si, olha para si mesmo e aprende, aprende que agora você é apenas um pássaro aprisionado que possui suas penas queimadas. Uma dor que não irá passar, nem com o tempo, nem com nada, pois uma cicatriz nunca desaparece, sempre estará ali para relembrá-lo da dor que um dia alguém semeou no seu coração.
À cada curva da vida possuímos medo, medo não sei do que, do desconhecido talvez. E isso é o mais impressionante, temos pavor de coisas que não existem e nunca aconteceram. Duvidamos da nossa sanidade e nos encolhemos num cantinho esperando que tudo fique bem. Um bem que não faria mal, um mal que não faria bem. Um pôr do Sol que você perdeu, um abraço que se foi, aquele eu te amo que tanto esperou. Mas é assim, nessas curvas da vida, cada um encontra seu meio de se perder e ser perdido.
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