Uma carta de Amor para Pessoa Amada que está Indo Viajar
Passam-se os dias
Porém, as marcas ficam na mente.
Saudade de sorrir sem ter motivos;
Olhar para o céu e sentir uma paz.
Paz, em saber que estamos vivos!
Em um lapso de memória
Imaginamos voar de mãos dadas,
com aquela pessoa importante
que sentimos algo surreal.
Mágico!
Que parece um filme de romance,
Como é bom ter lembranças de olhos brilhantes.
Se algum dia sentires saudades de mim não fique triste
Olhe para o céu e veja a lua
Que por noite serviu de cenário a nosso amor
Contemple as estrelas que foram caminhos que me levaram a você
Mas se mesmo assim ainda sentires saudades de mim
Olhe para o horizonte
La você me encontrará sorrindo em forma de poesia.
Nesta noite senti tanta saudades das minhas filhas que pude conhecer um pouco do grande e verdadeiro amor.
Levantei, fui até o quarto delas e chorei de tanto amor.
Ajoelhei ao lado de cada uma e com carinho pude lhes dar um beijo e dizer o quanto as amo e o quão importantes são na minha vida.
Passei alguns minutos observando e conversando com elas dormindo, que loucura fazemos por amor.
Fiz uma prece a Deus e agradeci por ter nascido para ter momentos com esses e deitei.
Ainda acordado na cama, escutei passinhos pela casa era a mais velha que acordou e foi ao banheiro. Continuei deitado fingindo dormir e quando ela saiu do banheiro foi até mim e me deu um beijo e disse que me amava e foi dormir.
Passado não mais que dez minutos a mais nova no mesmo processo, banheiro e um beijo carinhoso com um suave eu te amo.
Mais uma vez chorei. Chorei pelo amor que se envolveu naquele momento entre nós.
Agradeci a Deus mais uma vez esse momento onde conheci o que achava que não tinha, o amor verdadeiro.
Não precisamos dos olhos pra ver nem tampouco dos ouvidos pra ouvir quando falamos com a alma.
Sabe aquela saudade de num sei quê?
Ela se instala e nos faz querer tudo aquilo que não vivemos, nos faz projetar lembranças que não tivemos e querer por perto pessoas que já não convivemos…
Aperta o peito saber, de alguma forma, dos momentos que poderiam ser… Das risadas que poderíamos dar… Das recordações que poderíamos ter…
Chega a doer ver com olhos o que não gostaríamos de enxergar com o coração. Dói anular nossas expectativas por algo que fugiu do nosso controle e nos fez perder a noção do real, porque a realidade “comum” nem sempre é a mais feliz, nem sempre nos faz completos… A plenitude talvez more nos sonhos, nos nossos desejos mais puros… Desejo de melhorar e de fazer o nosso melhor…
O que nos salva é o despertar do nosso interior. É saber que construímos algo concreto, que nas nossas lembranças estão muitas presenças, que temos com carinho as pessoas que já não vemos todos os dias… Então percebemos que o melhor lugar para guardamos “os bons” é no coração, porque de lá eles não se mudam e nem deixam de estar por perto…
Saudade...
Saudade mesmo eu tenho de vovó,
que acordava cedo e acordava a gente
com o chiado da vassoura de palha
varrendo o piso de chão batido e o cheiro
do café derramado no fogão à lenha.
Saudade eu tenho do cochichado
diário e constante de suas orações,
da leitura da Bíblia depois do almoço,
da missa do domingo de manhã...
Saudade eu tenho da minha infância,
de brincar na rua sem medo,
de estar cercada pela inocência
das outras crianças, que assim como eu,
só queriam ser feliz e sonhavam ser um super herói.
Saudade eu tenho de ter saudade
de alguma coisa boa deste presente...
A MINHA SAUDADE
A minha saudade tem lembrança tua
Que já não tem a poética como antes
Tem a tristura no peito que não recua
E silêncios tão ruidosos e constantes
Não sei pra onde ir, nem aonde vou
Só sei que dói, corrói o meu coração
Minha emoção, tua sedução roubou
Carregou e me deixou na vã solidão
A minha saudade tem muita saudade
Tem insônia, loucura, é sentimental
A minha saudade ao sossego invade
Saudade, meu aperto, por ser amador
Em um tempo muito, duro e integral
É saudade minha, por ti, ó meu amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27/09/2021, 04’55’ – Araguari, MG
Conexões
Saudades de quando era real. Saudades de quando nos apaixonavamos de verdade; de quando era intenso a ponto de ter arrepios em nosso corpo só de pensar naquele alguém.
Infelizmente tudo isso se tornou uma grande "mentira". Pessoas dizem amar, dizem estar apaixonadas sem ao menos sentir "borboletas" no estômago. Eu posso dizer que sim, eu realmente pude me apaixonar por alguém, eu amei, eu fui intenso. E isso tudo serviu de aprendizado. Não vale a pena, se não é recíproco não vale a pena... Poupe o seu coração, não se machuque!
Quando encontrar uma conexão em que você e a pessoa se sintam nas nuvens, seu estômago borbulhe só de pensar nela(e), lute meu amigo(a). Lute por essa pessoa. Conexões são raras, quase inexistente, valorize-as.
Se você puder amar hoje, ame!
Se puder ser intenso, seja!
Se puder ter um turbilhão de sentimentos, se sentir nas nuvens com alguém, vá até lá!
Conexões são raras...
@moisessouza73
Uma tristeza tão grande
Fecho lentamente meus olhos.
Trago pra bem perto as lembranças...
Saudades daquele tempo
Em que viver era tão leve... era como ser eterna criança.
O aroma do perfume.
Nos lábios do mel o sabor.
Emoções à flor da pele...
Tão lindo esse meu primeiro amor.
Hoje uma vontade imensa de para trás ir...
Pra dentro de um forte abraço
Meu primeiro amor trazer...
Olhar em seus olhos... sorrir um eterno sorrir.
Fecho os olhos.
Não quero ver ao que ao meu redor agora está.
É uma tristeza tão grande...
Pouco a pouco se diverte ela em me matar.
"Valse Oubliee"
Certa saudade perdida
Nas estrofes tão vivas
Pulsa e dói ao ser lida
E vivas quanto cativas
Tal exato, exato fato
Chora duma dolência
Pleno de existência
E tão cheio de olfato
Certas cenas, acena
E sussurra baixinho
Nos ataca sem pena
Ao coração sozinho
Nessa “valse oubliee”
Ferido por um punhal
A sofrência à mercê
O amor, sentimental...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 13’09” – Araguari, MG
Eu fico aqui pensando em você
e com esses pensamentos
Eu alimento a saudade
que me sufoca causando-me um desastre
Preferi deixar o amor adormecido
para não correr o risco de morrer
com a ilusão.
De que um dia te teria ao meu lado
Oh vejo que não
É o que tanto insiste
O meu pobre coração
Que não aceita desistir
E continua te querendo
Mas eu fiquei sabendo
Que querer não é poder!
Então eu fico aqui sem saber o que fazer.
DE SAUDADES MORRO
Eu senti uma saudade que renderam
sutis recordações ao coração, coitado
e que, doído, assim, se viu assustado
contra mim sofreguidão arremeteram
Me vi na solidão do que prometeram
um prosar do meu destino já cansado
e que, aqui pelas bandas do cerrado
pesar nos versos que um dia elevaram
Remédio ao mal que sofro, sem pista
cresce a dor, no engano então presente
no rendido suspiro: que pede socorro...
Assim, vejo que não há como resista
toda lembrança na saudade presente
E, de lembrar-te, de saudades morro!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2021 maio, 22, 11'09" – Araguari, MG
QUESITO
Ao ver-te, saudade, na dor em glória
Altiva, tristonha, dando à vida pesar
Eu lacrimejei todo o meu festo olhar
... também sou parte nesta memória
Engasgada e atada toda essa estória
Tão frios breus, guardado a me sugar
Quem sabe donde saltar desse lugar
Se já ido cada tom, cada dedicatória
Agora sós, e a vaguear por lembrança
Ao léu, somos passados sem o porvir
Trovados na ilusão sem ter esperança
Então, fico detido sempre a refulgir
O olhar, a nossa promessa, a aliança
Por que então tivemos que partir?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/maio/2021, 13’34” – Araguari, MG
CHEIROS DE TI
Cheiros de ti ficaram na sensação
Que pegado à saudade, padece!
Enquanto percorro na escuridão
Do vazio, os suspiros são a prece
A recordação é tanta, e o agror
Da sua solidão em nossos lençóis
Arde na memória viva ao dispor
Tal como a valia que tu destróis...
Surge o raiar e me dou comigo
Em lágrimas a desafogar o sono
Mas, passar-te eu não consigo
Porque de ti tenho o abandono
E se nesta poética estou perdido
No amor sou amador sem dono!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06, junho, 2021, 07’47” – Araguari, MG
QUE SAUDADE...
Que saudade nesta sensação, agora
A chuva range rumorosa na vidraça
O soar do relógio, de hora em hora
A badalar. No ir o tempo não passa
Solidão. Não durmo. Como demora
Essa angustia que na ideia é pirraça
Traça que corrói, e na alma aflora
Fazendo na emoção triste negaça
Eu sei que o pensamento velando
É furioso, e de quando em quando
Vem fluídico e ao cabecear enlaça
Oh falto! E o instante percorrendo
Suspirando, gemendo e, chovendo
Lá fora. E a saudade que não passa! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/02/2021, 03’05” – Triângulo Mineiro
GOLPEADO...
Em vão estendo pra saudade os braços
Sem que possa atingir este sentimento
Que julgo padecer-me nos teus traços
De vazio, angustia em cada momento
Cato-te em vão! Nos saudosos espaços
Entre nós a extensão, perdido lamento
Ainda na imaginação ouço teus passos
Onde o som à poética é doce alimento
Este amor é como o meu árido cerrado
Seca as ilusões, tal inverno, uma a uma
E assim mesmo, enamoro na lua cheia
Com o teu silêncio atroador sagrado
Perfura a minha alma, inda escuma
E com tua falta ao meu amor golpeia! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/02/2021, 14’28” – Triângulo Mineiro
RASGO
Rasgo o sombrio de mim
Na saudade de um espasmo
Degredo esquecido em mim
Solto nos rastros perdidos
Procurei esquecer a dor
Que me atormenta no espaço
Escondido nos sonhos
Que no tormento flagela
Os meus dias, noites sem dormir
Feito de novelos que fia a dor
No crepúsculo do vento
Quimeras de sombras
Que cobrem apenas a tua ausência
Para rasgar a dor que sinto
Quando não estou contigo.
Saudade imensa do meu pai.
Partiu numa véspera do Dia de São Francisco.
Sentimento de tempo não aproveitado, amor insuficientemente demonstrado, abraços e beijos guardados para um tempo que não chegou a acontecer.
Que bom seria se fosse proibido aos pais partirem antes da aposentadoria dos filhos...
Toque Espiritual
A dor é grande e a saudade também.
O que jaz aqui não tem fim.
Parece que te conheci a tanto
tempo que nem eu mesmo sei...
Se foi nessa vida ou em outra
vida.
Deixei que criasse raízes teu toque
espiritual em mim, que veio me
como uma borboleta.
Que tocou meu coração e
acendeu minha alma com paixão.
Puro Ato de Ama-la
Quanto tempo faz, tempo esse que traz a
saudade na qual você me traz.
Seus olhos lindos, estrelas na qual por de trás
do brilho, vi tua alma que fazia-se tão humilde
quanto divina e sublimemente radiante.
Me encontrava então por paixão, apaixonado.
Te procurando no azul do céu em desenho
em nuvens, onde então podia passar
o tempo a sonhar com tal dama.
A onde então sobre elas eu podia me deitar
ao seu lado em pensamentos.
E a noite entre as estrelas desenhava por desejo
seu rosto em mais pensamentos.
As vezes a noite restava-me ao lado da solidão
encontrar nas estrelas esperança e a
certeza de encontrá-la.
Então com elas eu conversava sobre meu
universo lindo de corpo voluptuoso que em
mim causava uma pura sensação de volúpia
vinda do teu corpo tão doce.
Que de tal cheiro era feito o corpo dela,
cujo o aroma me lembrava a primavera.
Que por natureza de forma tão natural
exalava-se do teu corpo suaves e doces
cheiro de rosas.
Tanto amor eu tenho para com minha amada.
Cuja a beleza e alma de minha flor me fazia
transpirar um puro e singelo amor.
Como por vontade de tamanho sentimento
vindo do coração passando pela alma.
Em assumir em uma única frase: “que eu te amo”
Então falo-te de Carolina, uma morena linda.
Que porventura no puro ato de conhecê-la
preencheu meu coração de amor, através de
seus olhos, cujo quais lembra-se singelas noite
de estrelas sobre o luar.
Tão lindo e profundo são seus olhos, que
Despertava-me um puro anseio e uma
profunda admiração por tua alma pura.
Que do frescor que brotava em teus lábios,
brotava em mim um desejo tanto intimo quanto
sublime, por tua alma e teu corpo tão divino.
Além de uma sede cujo os lábios doces de tuas
rosas, cujo tais lábios como os da boca, semelhava-se
a suaves e doce pétalas de rosas, seria em tais
lábios a única forma de matar tal sede.
Como é sutil quanto bela tua beleza que em
mim de forma tão simples, quanto sublime,
causa-me afeição em um puro ato de ama-la
com todo meu amor.
A Verdadeira Companhia
A saudade que tenho nas puras recordações de verdade é a da minha pureza na infância. Do meu contato com os animais de como me sentia tão bem com estes. E em seus olhos via com ternura toda sua sinceridade e doçura no mais puro instinto que neles se expressava-se.
Em cada animal ou nas oportunidades de contato com a natureza sentia como minha alma sentia-se tão livre. Na sensibilidade que me aflorava profundamente da alma por cada animal que tive. Arde-se a certeza em meu coração que eles sim foram os meus amores na minha tenra idade.
Por esse amor via-se minha mãe obrigada manter algum animal como mascote em casa. Principalmente gatos, lembro do trabalho que eu dava por causa desse amor.
Em quantos outros meninos machucava cães e gatos numa demonstração de crueldade humana ainda na infância, tentando mostrar o quanto eram bestiais. Eu simplesmente os amavam.
Na maior parte daquele tempo de outrora no qual levou minha infância embora. Eu sempre tive do lado de algum deles uma real e verdadeira companhia. A sim jamais me sentir sonzinho e sim acompanhado de verdade de toda sua sinceridade. E esses foram os momentos mais feliz de minha tenra idade.
Tenho até hoje de lembranças cicatrizes em forma de carinho, frutos dos abraços, beijos e carícias para com eles. Nesse contato tão próximo que tive para com os animais. E sabia que mesmo que eu fosse ferido por algum animal ele jamais feriria minha alma muito menos meu coração.
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