Um Jeito de Viver

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Viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

Nota: Trecho citado por Anna Maria Knobel em "Moreno Em Ato", atribuído a Clarice Lispector.

Não me adianta o homem mais perfeito do mundo se o meu imperfeito não viver o resto da vida ao meu lado.

Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem.

Do que adianta viver sem ter Jesus no coração?

Acho que pra viver é preciso respirar. Se for junto, melhor. Mas só se pode respirar junto se a gente sabe respirar separado. É aquela história da máscara de oxigênio: primeiro coloque em você, depois no outro. Não é egoísmo, mas pra poder ajudar alguém você precisa se ajudar.

Cuida de viver e respirar a pessoa amada como se fosse ela a tua própria vida, para que ela perceba o quanto tu a amas, e para que não te depares com uma pessoa desconhecida no final de tua vida.

Se eu vivo para ter compaixão é porque houve quem tivesse compaixão de mim para eu viver.

O novo paganismo mostra que o homem é capaz de viver sem uma religião instituída, e ao mesmo tempo continuar na busca espiritual para justificar sua existência.

Viver é encantar-se com as coisas simples.
Emocionar-se com palavras doces.
É rir de si, quando pisa em falso.
É chorar diante da saudade.

Viver é isso...
Amar, sorrir, chorar...
E acreditar sempre na FELICIDADE.

Só existe uma coisa importante em nossas vidas: viver a nossa lenda pessoal,
a missão que nos foi destinada. Mas sempre terminamos nos sobrecarregando
de ocupações inúteis, que acabam por destruir nossos sonhos( Maktub )

Um reino dividido não resiste às investidas do adversário. Um ser humano dividido não consegue viver com dignidade.

Enviar Amor é o dever mais bonito de um ser humano que percebeu a sua razão de viver. Ele recebe a maior graça para a eliminação das suas próprias cargas negativas – as vibrações do Amor voltam sem empecilho à sua própria vida e trazem consigo Bênçãos e Luz.

É na emoção que encontramos a razão de viver. Precisa-se de gente que saiba administrar coisas e liderar pessoas. Precisa-se urgentemente de repensar um novo ser...

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Mas se apressasse podia ainda, quem sabe, viver intensamente.

Viver é coisa muito séria. É sem brincadeira nenhuma. (...) Nestes momentos de "agora mesmo" estou vivendo tão leve que mal pouso na página, e ninguém me pega porque dou um jeito de escorregar. Tive que aprender.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Conversa descontraída: 1972.

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Quero saber o que mais, ao perder, eu ganhei. Por enquanto não sei: só ao me reviver é que vou viver.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Viver não é relatável. Viver não é vivível. Terei que criar sobre a vida. E sem mentir. Criar sim, mentir não. Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É engraçado que pensando bem não há um verdadeiro lugar para se viver. Tudo é terra dos outros, onde os outros estão contentes.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Elisa e Tania, escrita em 5 de maio de 1946.

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– Só depois de viver mais ou melhor, conseguirei a desvalorização do humano, dizia-lhe Joana às vezes. Humano – eu. Humano – os homens individualmente separados.
Esquecê-los porque com eles minhas relações apenas podem ser sentimentais. Se eu os procuro, exijo ou dou-lhes o equivalente das velhas palavras que sempre ouvimos, "fraternidade", "justiça". Se elas tivessem um valor real, seu valor não estaria em ser cume, mas base de triângulo. Seriam a condição e não o fato em si. Porém terminam ocupando todo o espaço mental e sentimental exatamente porque são impossíveis de se realizar, são contra a natureza. São fatais, apesar de tudo, no estado de promiscuidade em que se vive. Nesse estado transforma-se o ódio em amor, que nunca passa na verdade de procura de amor, jamais obtido senão em teoria, como no cristianismo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.