Um Homem para Casar
O grito de um louco contagia os alienados e o discurso eloquente desumaniza a capacidade de pensar do homem e aflora o lado obscuro da humanidade.
Gastão: Quando voltarmos para a vila, você vai casar comigo e a cabeça da Fera vai ficar pendurada na nossa parede.
Nós nunca vamos casar, ele nunca vai conhecer meus pais e eu sei que divido o seu amor com as garotas pagas. Não tem ilusão, não tem meiguices, não tem roupinha rosa com babados. É preto no branco. É sofrimento puro. É o pior namoro do mundo. Mas como diria minha mãe “quando essa menina decide uma coisa...”.
Se for para se apaixonar, se apaixone por mim, se for para namorar, namore comigo, se for para casar, se case comigo, mas se for para esquecer, se esqueça que vai me esquecer.
Se você namora com uma moça sem a intenção de casar-se com ela, você está namorando a mulher de outro homem!
Intensidade assusta né? Pois é. Por isso muita gente prefere não se casar com o grande amor. Porque o grande amor faz isso, ele te revela, te desnuda, te tira da zona de conforto. E por isso, tem muita gente que prefere não ter que ver ou viver com isso. Prefere viver com menos.
Vamos correr o mundo
Vamos mergulhar
Em sonhos profundos
Com você quero me casar
Com amigos ao redor
E o que temos de melhor
Preciso te dizer
Casar-se, constituir família, aceitar todas as crianças que venham, dar-lhes apoio neste mundo inseguro e talvez guiá-las um pouco é, tenho certeza, a maior meta a que um ser humano pode aspirar.
Quero me casar com você, porque é a primeira pessoa que quero ver ao acordar de manhã e a única que quero dar um beijo de boa noite. Porque a primeira vez que vi essas mãos, não pude imaginar não segura-las. Mas principalmente, porque quando se ama alguém como eu te amo, casar é a única coisa a fazer.
"Se eu quero ficar contigo? Não. Quero namorar, noivar e casar com você. Só aceito ficar se for o resto da minha vida ao seu lado."
Casar, para ela, não era negócio de paixão, nem se inseria no sentimento ou nos sentidos; era uma ideia, uma pura ideia. Aquela sua inteligência rudimentar tinha separado da ideia de casar o amor, o prazer dos sentidos, uma tal ou qual liberdade, a maternidade, até o noivo. Desde menina, ouvia a mamãe dizer: "Aprenda a fazer isso, porque quando você se casar"... ou senão: "Você precisa aprender a pregar botões, porque quando você se casar..."
A todo instante e a toda hora, lá vinha aquele -- "porque, quando você se casar..." -- e a menina foi se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa coisa: casar.
De resto, não era só dentro de sua família que ela encontrava aquela preocupação. No colégio, na rua, em casa das famílias conhecidas, só se falava em casar. "Sabe, Dona Maricota, a Lili casou-se, não fez grande negócio, pois parece que o noivo não é lá grande coisa"; ou então: "A Zezé está doida para arranjar casamento, mas é tão feia, meu Deus!..."
A vida, o mundo, a variedade intensa dos sentimentos, das ideias, o nosso próprio direito à felicidade, foram parecendo ninharias para aquele cerebrozinho; e, de tal forma casar-se se lhe representou coisa importante, uma espécie de dever, que não se casar, ficar solteira, "tia", parecia-lhe um crime, uma vergonha.
De natureza muito pobre, sem capacidade para sentir qualquer coisa profunda e intensamente, sem quantidade emocional para a paixão ou para um grande afeto, na sua inteligência a ideia de "casar-se" incrustou-se teimosamente como uma obsessão.
Vai namorar comigo sim,
Vai por mim igual nós dois não tem.
Se reclamar cê vai casar também, com comunhão de bens.
Seu o coração é meu, e o meu é seu também.
Vai namorar comigo sim!
Se algum dia eu casar vou ter que jogar uma vodka ao invés de um buquê para minhas amigas se interessarem