Um dia Percebemos Mário Quintana
Todo dia morre um amor!
Todo dia morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos.
Morre da mais completa e letal inanição.
Todo dia morre um amor.
Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todo dia morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir.
Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso.
De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado.
Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição.
A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia.
Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias.
Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão.
Outros confessam sua culpa em altos brados e fazem de penico os ouvidos de infelizes garçons.
Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram.
São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão.
Estes não querem ser sacrificados e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos e definharão até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e pior, da fase havaiana).
Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix.
Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos.
Mas estes são raríssimos e há quem duvide de sua existência.
Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.
E é esse amor que eu quero viver com você,
PARA SEMPRE!!!
Nota: Versão adaptada do "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor", de Alexandre Inagaki: Link
...MaisÀs vezes por falta de algo que não temos a oferecer percebemos que a pessoa que estava ao nosso lado só estava junto à gente porque não nos conhecia profundamente..
"A quase morte nos ensina muito. A partir daí... Percebemos a importância de externar o amor àquela pessoa. Damos valor às pequenas coisas. Somos felizes com pouco. Vivemos a vida. Enxergamos o tamanho do minuto. A alegria passa a ser o mapa de nosso caminho. Passamos a amar mais, acreditar mais, sonhar mais... Enfim, nascemos outra pessoa, o coração cresce, a mente enobrece... Onde compartilhar os melhores momentos com outra pessoa é regra."
Ás vezes percebemos que a vida nos traz as coisas de repente e isso é uma grande surpresa pois ,são essas coisas que nos fazem mais felizes.E é por isso que não acredito no por acaso pois nada que acontece em nossas vidas é por acaso,pois a nossa existencia na terra não é por acaso!
Ultimamente tenho pensado no porque de tanto procurar. Um ato tão inopinado, que quando percebemos já achamos. Sendo que não havia nada para se achar. Estava tudo aqui, completo, sem cortes ou censura. Sempre esteve. E toda essa pretensão tentando mascarar a realidade, nos fazendo buscar sempre mais, e que quando se encontra cria essa falsa ilusão de felicidade e euforia.
Isso já não cabe mais a mim. Não a mim!
Percebemos que estamos envelhecendo quando observamos que o tempo de vida que nos resta não será suficiente para lermos todos os livros que desejamos ler...
No final, percebemos que não passamos de pequenas presas condenadas por um grande predador, e tudo fazemos pelo menor AMOR.
• Um dia percebemos que os momentos felizes passaram • E percebemos que eles acabaram • Percebemos que não se pode voltar atrás e começar de novo,mas se pode começar agora e fazer um novo fim • percebemos que se deve fazer o que se tem vontade ,antes que a oportunidade passe sem você saber • percebemos que não adianta chorar , o mundo não vai parar para te consolar • percebemos que é necesário levantar a cabeça antes que a tristeza te consuma • percebemos que é preciso aproveitar a vida S E M P R E ! •
"As vezes pensamos que estamos fazendo as coisas certas, mais com o passar do tempo percebemos que as coisas cetas ja não são tão certas."
É complicado quando percebemos que o que tínhamos em nossas vidas era algo precioso, pior ainda é percebemos que podíamos ter nos esforçado mais para não perder esse bem maravilhoso!
Eu sinceramente não sabia o significado da palavra amor, pra mim era algo fútil um sentimento que mexe com as emoções e que te deixa completamente “diferente”.
Pude vivenciar com toda a minha alma esse sentimento.
Quando você apareceu na minha vida, era apenas um grande amigo , mas conforme o tempo foi passando e resolvemos tentar algo a mais, pude perceber que a cada dia ao seu lado era o que me fazia feliz!
A cada dia meu sentimento só aumentava, minha felicidade se resumia em estar com você. Um anjo lindo que havia aparecido na minha vida para me mostrar as grandes faces do amor!
Você era aquele garotinho que me fazia sentir-se bem, me animava, que me fazia dar valor as pequenas coisas do mundo. O garoto que me fez acreditar que um verdadeiro amor existia, e que esse amor era você!
Hoje, ao lembrar dos momentos bons que passamos, meus olhos se enchem de lágrimas.
Sinto sua falta, eu sei que não fui a pessoa que você sonhava, mas você era tudo o que eu precisava!
Sentimentos de raiva, ódio, angústia, mágoas, reinam sim dentro de mim, porém, o AMOR que eu sinto por você ultrapassa todos os limites desses rancores!
Meu amor por você vai além dos limites que alguém pode ter, EU TE AMO com toda a minha alma, com toda a força do meu coração!
Eu não sei porque mas é tão difícil de te esquecer e é pensando nisso que resolvi mudar.
Quem ama de verdade, quer ver a pessoa feliz; e se pra você ser feliz é preciso estar com outra pessoa eu compreendo, é triste saber que eu te amo e não sou a pessoa certa pra você; mas me alegra saber que a sua FELICIDADE estará completa mesmo sendo ao lado de outra!
Me perdoe por tudo !
(...) E de repente percebemos a importância que as pessoas têm em nossa vida. É naquele frágil e insensato momento que vemos o que realmente vale a pena. Às vezes precisamos estar a um passo do precipício para parar para enxergar e refletir sobre o que devemos fazer. Olhamos para baixo e desistimos de cair e jogar tudo para o alto. Damos um passo para trás com a certeza de que nunca deveríamos chegar até esse ponto, mas esse erro nos fez crescer e aprender. E, ao virarmos, aquela pessoa está ali parada nos esperando. Recebemos aquele abraço acolhedor que estávamos precisando. Tudo fica bem. Assumir o erro e perdoar: nobres atitudes.
As vezes ficamos tão cegos com nossos princípios que não percebemos que nem sempre eles estão certos.
Quando percebemos a beleza do cotidiano notamos também que a chave pra felicidade constante está em valorizar as simplicidades.
As vezes cavamos tão profundo procurando alguma coisa;
Que quando percebemos, estamos dentro de um buraco;
Porém o mesmo ainda pode ser usado para plantar algo para o futuro.