Um dia Percebemos Mário Quintana

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As vezes é preciso levar um tombo para levantarmos a cabeça e percebemos que a vida não é feita só de vitórias e sim também de derrotas!!..

Às vezes pensamos que só acontecem coisas ruins em nossas vidas, mas um dia acordamos e percebemos que não sabemos o que pode ser realmente ruim ou bom para nós...
Nem sempre quando nossos pais não nos deixam ir para aquela festa, significa que não gostem ou não confiem em nós, mas sim que o mundo lá fora não é como o nosso quintal, e que as pessoas lá fora nem sempre se aproximam de alguém para ajudar.
Às vezes choramos por perder quem amamos, mas não paramos para pensar que talvez a partida tenha sido o melhor remédio para trazer a felicidade.
Nem sempre pensamos no quanto somos egoístas e egocêntricos tentando fazer com que todos prestem atenção em nós, esquecendo que o mundo não é só eu ou você, mas sim todos, todos aqueles que você ama, gosta, admira, odeia e que ainda não conhece.
Mas um dia acordamos e percebemos que nossa vida é boa, e que existem muitos outros em situações piores, mas que não se lastimam ou maldizem, e sim, sorriem! Simplesmente sorriem, por estarem vivos não com tanta saúde, amigos ou felicidade, mas por simplesmente poder olhar para o céu e ver um lindo sol, ou por conseguir ouvir um passarinho cantar ou uma criança rir.
Nem sempre a vida é tão boa, mas ela nunca tira de você o que você não pode recuperar ou superar a perda.
Então sorriam, pois hoje o dia pode estar nublado, mas amanhã, ele pode estar limpo, sem nenhuma nuvem para te impedir de sentir o sol em seu rosto.

Só percebemos o quanto algumas coisas são importantes para nós, quando elas vão embora...

O problema com o tempo é que ele passa e embora saibamos que passa, quando nitidamente percebemos já passou.

Observando os seres de um modo geral, percebemos que somente aqueles que sentem o despertar da consciência, manifestado pelas inquietudes internas, visando a própria superação, são capazes de interessar-se pelo que está além da vida corrente.

Quando achamos que tomamos a atitude correta, percebemos que tal ação não passa de egoísmo.

Muito triste quando só percebemos os momentos importantes quando eles são só lembranças distantes.

A MORTE DO AMOR

Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor...
Às vezes de forma lenta e gradativa,quase indolor,após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Pode morrer em uma cama de motel ou simplesmente em frente à televisão de domingo.
Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com um gosto salgado de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados...
Morre da mais completa e letal inanição !!!
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir.
Pode morrer como uma explosão, seguida de um suspiro profundo (porque nada é mais dolorido que a constatação de um fracasso), de saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. Esta é a lição: qualquer amor pode morrer !
E todos os dias, em algum lugar do mundo, existe um amor sendo assassinado.
Como pista do terrível crime, surge uma sacola de presentes devolvidos, uma lista de palavrões sem censura, ou o barulho insuportável do relógio depois da discussão...
Afinal, todo crime deixa as suas evidências !
Todos nós podemos ser um assassino.
E podemos agir como age um assassino: podemos nos esconder debaixo das cobertas, podemos nos refugiar em salas de cinema vazias, ou preferir trabalhar que nem um louco, ou viajar para "espairecer", ou confessar a culpa em altos brados, fazendo do garçom o confidente...
Mas há também aqueles que negam, veementemente, a sua participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de bate-papo ou em pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com a ironia de quem tem muito a ensinar para os corações ainda puros.
Existem também os amores que clamam por um tiro de misericórdia : ainda estão juntos mas se comportam como um cavalo ferido, esperando ser sacrificado.
Existem também os amores-fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram. São capazes de perdurar anos, como mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir apesar das camas separadas, dos beijos frios e burocráticos, do sexo sem tesão (se houver). Esses não querem ser sacrificados, mas irão definhar aos poucos, até se tornarem laranjas chupadas.
Existem ainda os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, que se refugiam em fantasias platônicas, recordando até o fim de seus dias o sorriso da ruivinha da 4a.série... Ou se faz presente na fã que até hoje suspira e delira em frente a um pôster do Elvis Presley.
Mas eu, quase já desistindo da minha busca, pude ainda encontrar uma outra classificação: os amores-vencedores. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas contas a pagar, da paixão que decresce com o decorrer dos anos,da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas e se revelam fortes, pacientes e esperançosos. Mas esses são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas.
Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal : PROCURA-SE UM AMOR VENCEDOR - oferece-se generosa recompensa...
Mas, no fundo, sei que ele não surgiria como por acaso...
O que esses poucos vencedores falam é que esse amor foi suado, trabalhado, bem administrado nas centenas de situações do cotidiano.
Não é um presente de loteria, de sorte, nem de magia...
É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi um relacionamento maduro e crescente entre duas pessoas ...

Alexandre Inagaki

Nota: Versão adaptada do "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor", de Alexandre Inagaki: Link

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Tem coisas que nós só damos valor depois que vai,
só percebemos que faz parte da nossa vida
quando a perdemos. É quando a saudade bate à porta e o vazio chega ao coração.
A vida muitas vezes é injusta, ela nos dá um presente e minutos depois vem e o tira de nós...
O sentimento que guardo comigo não se resume em um simples gesto,
também por não expressarem palavras o que estou sentindo.
Mas enquanto não se sabe como regressar no tempo,
eu fico no presente em buscade um futuro,
no qual espero encontrar...Você!!!

E então o amor acaba e percebemos
que o fim não é tão doloroso
como deveria ser.

A saudade é algo confuso quando percebemos que a distância, seja ela qual for, sempre cabe inteira dentro de nós

O perfeito se torna imperfeito, quando percebemos que o erro é a mais perfeita demonstração da realidade!

As Vezes Queremos Tantas Coisas e Não Notamos Que Elas Acontecem Quando Menos Percebemos.

Felizmente conseguimos um instante de lucidez e percebemos que são sonhos inconsequentes talvez, lembramos de cada momento feliz, cada sorriso sincero, existe saudade ate mesmo das brigas e regras chatas que tinham de ser cumpridas, dos incríveis momentos vendo filmes com os amigos, tirando fotos toscas e sorrindo sem ter porque...

Temos tanto pavor do fim do mundo, e não percebemos que todos os dias o mundo acaba para milhares de pessoas... Algumas delas, bem perto de nós.

Às vezes pensamos que o problema está nos outros, mas quando olhamos por outro ângulo, percebemos que está em nós mesmos.

O tempo, o tal temido tempo passa rápido demais para percebemos que momentos ruins e bons passaram, bons ou ruins eles existiram, pessoas passaram,pessoas fizeram parte de nossas vidas,algumas sumiram,outras ainda temos poucos contatos mas outras não saem de nosso pensamento, vc seleciona algumas fotos e sua mente e capaz de lembrar aquele dia como um episodio, voce lembra do que aconteceu naqueli dia, vc lembra o que aconteceu alguns dias antes, é impresionante! vc lembra quanto burro foi naqueli dia, vc lembra quanto as coisas podem mudar,voce lembra o quanto sofreu,vc lembra o quanto estevi feliz, vc se ver modificado,magra ou gorda,vc se ver diferente e cada etapa que passou, vc recorda e vc tambem lembra de coisas que ja nem lembrava mais,algumas coisas nao fazem mais sentido, vc percebe que algumas pessoas ja fazem parte de varios momentos de sua vida e vc deseja que essas pessoas permaneçam... recorda é viver,é relembrar de um passado que já existiu e tambem desejar que ainda permaneça.

Quando achamos que já incomodamos muita gente, percebemos que há mais pessoas a serem incomodadas!

Quando somos felizes um dia e não percebemos, queremos que tudo volte novamente, e essa vontade de voltar nos cega o bastante para não vermos o quanto somos felizes.

Quando está chovendo é que percebemos onde o teto está quebrado.